a partir de maio 2011

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Por que temer a morte?

por Anselmo Ferreira Vasconcelos


Há poucos dias atrás uma famosa septuagenária atriz “global”, em entrevista em rede nacional, na qual admitia estar padecendo de leucemia linfocítica crônica, desabafou:
- "Eu tenho pavor de morrer. Acho que se a morte chegar eu vou esbofeteá-la".
A pobre mulher ainda manifestou o seu receio de precisar trocar fraldas, de ficar dependente, desempregada, de enfrentar a solidão, e, finalmente, da sua vergonha de ficar doente (sic). Cumpre inicialmente mencionar que o seu problema de saúde é passível de tratamento quimioterápico ou até mesmo transplante de células-tronco. Aliás, a medicina hodierna tem dado passos largos no tratamento de tais moléstias. Assim sendo, é provável que, num futuro não muito distante, o câncer venha a ser completamente curável nas suas mais variadas e letais modalidades.
No entanto, morrer é um imperativo, assim como nascer. Já dizia Allan Kardec, com muita propriedade: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”. Não há como fugir disso! A nossa hora de partir rumo à dimensão espiritual chega dia mais, dia menos. A finitude da vida corpórea é facilmente constatável. Mas, paradoxalmente, ainda existem pessoas nesse mundo – provavelmente em grande número – que relutam em aceitar esse fato. Sofrem absurdamente com a simples perspectiva da morte... Certamente, é o caso dessa celebridade. A sua longa existência para os padrões atuais não foi suficiente – pelo que se depreende da sua declaração – para aparelhá-la para o virtual retorno à verdadeira vida.
Pode-se inferir que o seu conhecimento acerca da imortalidade da alma é, na melhor das hipóteses, mínimo. Mas como temer a morte se ela é inexorável? Como “esbofeteá-la” se ela é invencível? Como se apavorar diante de algo absolutamente lógico dentro das leis naturais? Tais receios, convenhamos, soam pueris.
Ademais, já que não se pode alterar o inevitável, então, é melhor encará-lo com discernimento e sabedoria. No estágio atual da humanidade, o tema da espiritualidade – felizmente – está sendo amplamente descortinado por várias áreas do saber. Em outras palavras, todos nós estamos tendo acesso a conteúdos reveladores sobre a continuidade da vida. No que concerne à doutrina espírita, o Espírito Emmanuel esclarece, na obra Coragem (psicografia de Francisco Cândido Xavier), que “Se crês em Deus, caminharás sem aflição e sem medo, nas trilhas do mundo, por maiores surjam perigos e riscos a te obscurecerem a estrada, porquanto, ainda mesmo à frente da morte, reconhecerás que permaneces com Deus, tanto quanto Deus está sempre contigo, além de provações e sombras, limitações e mudanças, em plenitude de vida eterna”.
Eis aí a questão-chave: crer em Deus. Desse modo, urge introduzi-lo em nossas vidas a fim de que sejam mais ricas e proveitosas. Viver uma existência relativamente longa sem cogitá-lo é desperdiçar a oportunidade de conhecer a própria essência. Assim sendo, buscar Deus em nós é tarefa impostergável. 
Observa ainda Emmanuel que “Muitos nascem e renascem no corpo físico, transitando da infância para a velhice e do túmulo para o berço, à maneira de almas entorpecidas no egoísmo e na rebelião, na ociosidade ou na delinquência, a que irrefletidamente se acolhem”.
Desse modo, quando chega à velhice é preciso estar em paz consigo mesmo, ciente de que a escola da vida foi bem aproveitada em termos de aprendizados e entendimentos para que a morte seja encarada com suavidade e serenidade. Em vez de repudiá-la, é melhor assimilá-la para que ela não nos machuque por causa da nossa rebeldia e ignorância. Ficar atado a um corpo combalido e/ou inerme sem necessidade não constitui uma decisão inteligente.
Por isso, recomenda Emmanuel com precisão: “Lembra os talentos com que Deus te enobrece o sentimento e o raciocínio, o cérebro e o coração e, fazendo verter o brilho do bem, através de teu verbo e de tuas mãos, desperta e vive, para que, das experiências fragmentárias do aprendizado humano, possas, um dia, alçar voo firme em direção da vida imperecível”.
Não chegaremos a tal condição se não nos curvarmos perante a morte com humildade e sentimento de dever cumprido tantas vezes quantas forem necessárias. Por fim, a rigor, só deve realmente temer a morte quem desfruta de uma vida vazia, superficial, errática ou desligada das coisas sérias.
 

Há poucos dias atrás uma famosa septuagenária atriz “global”, em entrevista em rede nacional, na qual admitia estar padecendo de leucemia linfocítica crônica, desabafou:
- "Eu tenho pavor de morrer. Acho que se a morte chegar eu vou esbofeteá-la".
A pobre mulher ainda manifestou o seu receio de precisar trocar fraldas, de ficar dependente, desempregada, de enfrentar a solidão, e, finalmente, da sua vergonha de ficar doente (sic). Cumpre inicialmente mencionar que o seu problema de saúde é passível de tratamento quimioterápico ou até mesmo transplante de células-tronco. Aliás, a medicina hodierna tem dado passos largos no tratamento de tais moléstias. Assim sendo, é provável que, num futuro não muito distante, o câncer venha a ser completamente curável nas suas mais variadas e letais modalidades.
No entanto, morrer é um imperativo, assim como nascer. Já dizia Allan Kardec, com muita propriedade: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”. Não há como fugir disso! A nossa hora de partir rumo à dimensão espiritual chega dia mais, dia menos. A finitude da vida corpórea é facilmente constatável. Mas, paradoxalmente, ainda existem pessoas nesse mundo – provavelmente em grande número – que relutam em aceitar esse fato. Sofrem absurdamente com a simples perspectiva da morte... Certamente, é o caso dessa celebridade. A sua longa existência para os padrões atuais não foi suficiente – pelo que se depreende da sua declaração – para aparelhá-la para o virtual retorno à verdadeira vida.
Pode-se inferir que o seu conhecimento acerca da imortalidade da alma é, na melhor das hipóteses, mínimo. Mas como temer a morte se ela é inexorável? Como “esbofeteá-la” se ela é invencível? Como se apavorar diante de algo absolutamente lógico dentro das leis naturais? Tais receios, convenhamos, soam pueris.
Ademais, já que não se pode alterar o inevitável, então, é melhor encará-lo com discernimento e sabedoria. No estágio atual da humanidade, o tema da espiritualidade – felizmente – está sendo amplamente descortinado por várias áreas do saber. Em outras palavras, todos nós estamos tendo acesso a conteúdos reveladores sobre a continuidade da vida. No que concerne à doutrina espírita, o Espírito Emmanuel esclarece, na obra Coragem (psicografia de Francisco Cândido Xavier), que “Se crês em Deus, caminharás sem aflição e sem medo, nas trilhas do mundo, por maiores surjam perigos e riscos a te obscurecerem a estrada, porquanto, ainda mesmo à frente da morte, reconhecerás que permaneces com Deus, tanto quanto Deus está sempre contigo, além de provações e sombras, limitações e mudanças, em plenitude de vida eterna”.
Eis aí a questão-chave: crer em Deus. Desse modo, urge introduzi-lo em nossas vidas a fim de que sejam mais ricas e proveitosas. Viver uma existência relativamente longa sem cogitá-lo é desperdiçar a oportunidade de conhecer a própria essência. Assim sendo, buscar Deus em nós é tarefa impostergável. 
Observa ainda Emmanuel que “Muitos nascem e renascem no corpo físico, transitando da infância para a velhice e do túmulo para o berço, à maneira de almas entorpecidas no egoísmo e na rebelião, na ociosidade ou na delinquência, a que irrefletidamente se acolhem”.
Desse modo, quando chega à velhice é preciso estar em paz consigo mesmo, ciente de que a escola da vida foi bem aproveitada em termos de aprendizados e entendimentos para que a morte seja encarada com suavidade e serenidade. Em vez de repudiá-la, é melhor assimilá-la para que ela não nos machuque por causa da nossa rebeldia e ignorância. Ficar atado a um corpo combalido e/ou inerme sem necessidade não constitui uma decisão inteligente.
Por isso, recomenda Emmanuel com precisão: “Lembra os talentos com que Deus te enobrece o sentimento e o raciocínio, o cérebro e o coração e, fazendo verter o brilho do bem, através de teu verbo e de tuas mãos, desperta e vive, para que, das experiências fragmentárias do aprendizado humano, possas, um dia, alçar voo firme em direção da vida imperecível”.
Não chegaremos a tal condição se não nos curvarmos perante a morte com humildade e sentimento de dever cumprido tantas vezes quantas forem necessárias. Por fim, a rigor, só deve realmente temer a morte quem desfruta de uma vida vazia, superficial, errática ou desligada das coisas sérias.
 

Há poucos dias atrás uma famosa septuagenária atriz “global”, em entrevista em rede nacional, na qual admitia estar padecendo de leucemia linfocítica crônica, desabafou:
- "Eu tenho pavor de morrer. Acho que se a morte chegar eu vou esbofeteá-la".
A pobre mulher ainda manifestou o seu receio de precisar trocar fraldas, de ficar dependente, desempregada, de enfrentar a solidão, e, finalmente, da sua vergonha de ficar doente (sic). Cumpre inicialmente mencionar que o seu problema de saúde é passível de tratamento quimioterápico ou até mesmo transplante de células-tronco. Aliás, a medicina hodierna tem dado passos largos no tratamento de tais moléstias. Assim sendo, é provável que, num futuro não muito distante, o câncer venha a ser completamente curável nas suas mais variadas e letais modalidades.
No entanto, morrer é um imperativo, assim como nascer. Já dizia Allan Kardec, com muita propriedade: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”. Não há como fugir disso! A nossa hora de partir rumo à dimensão espiritual chega dia mais, dia menos. A finitude da vida corpórea é facilmente constatável. Mas, paradoxalmente, ainda existem pessoas nesse mundo – provavelmente em grande número – que relutam em aceitar esse fato. Sofrem absurdamente com a simples perspectiva da morte... Certamente, é o caso dessa celebridade. A sua longa existência para os padrões atuais não foi suficiente – pelo que se depreende da sua declaração – para aparelhá-la para o virtual retorno à verdadeira vida.
Pode-se inferir que o seu conhecimento acerca da imortalidade da alma é, na melhor das hipóteses, mínimo. Mas como temer a morte se ela é inexorável? Como “esbofeteá-la” se ela é invencível? Como se apavorar diante de algo absolutamente lógico dentro das leis naturais? Tais receios, convenhamos, soam pueris.
Ademais, já que não se pode alterar o inevitável, então, é melhor encará-lo com discernimento e sabedoria. No estágio atual da humanidade, o tema da espiritualidade – felizmente – está sendo amplamente descortinado por várias áreas do saber. Em outras palavras, todos nós estamos tendo acesso a conteúdos reveladores sobre a continuidade da vida. No que concerne à doutrina espírita, o Espírito Emmanuel esclarece, na obra Coragem (psicografia de Francisco Cândido Xavier), que “Se crês em Deus, caminharás sem aflição e sem medo, nas trilhas do mundo, por maiores surjam perigos e riscos a te obscurecerem a estrada, porquanto, ainda mesmo à frente da morte, reconhecerás que permaneces com Deus, tanto quanto Deus está sempre contigo, além de provações e sombras, limitações e mudanças, em plenitude de vida eterna”.
Eis aí a questão-chave: crer em Deus. Desse modo, urge introduzi-lo em nossas vidas a fim de que sejam mais ricas e proveitosas. Viver uma existência relativamente longa sem cogitá-lo é desperdiçar a oportunidade de conhecer a própria essência. Assim sendo, buscar Deus em nós é tarefa impostergável. 
Observa ainda Emmanuel que “Muitos nascem e renascem no corpo físico, transitando da infância para a velhice e do túmulo para o berço, à maneira de almas entorpecidas no egoísmo e na rebelião, na ociosidade ou na delinquência, a que irrefletidamente se acolhem”.
Desse modo, quando chega à velhice é preciso estar em paz consigo mesmo, ciente de que a escola da vida foi bem aproveitada em termos de aprendizados e entendimentos para que a morte seja encarada com suavidade e serenidade. Em vez de repudiá-la, é melhor assimilá-la para que ela não nos machuque por causa da nossa rebeldia e ignorância. Ficar atado a um corpo combalido e/ou inerme sem necessidade não constitui uma decisão inteligente.
Por isso, recomenda Emmanuel com precisão: “Lembra os talentos com que Deus te enobrece o sentimento e o raciocínio, o cérebro e o coração e, fazendo verter o brilho do bem, através de teu verbo e de tuas mãos, desperta e vive, para que, das experiências fragmentárias do aprendizado humano, possas, um dia, alçar voo firme em direção da vida imperecível”.
Não chegaremos a tal condição se não nos curvarmos perante a morte com humildade e sentimento de dever cumprido tantas vezes quantas forem necessárias. Por fim, a rigor, só deve realmente temer a morte quem desfruta de uma vida vazia, superficial, errática ou desligada das coisas sérias.
 
http://www.oconsolador.com.br/ano12/604/ca1.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário