a partir de maio 2011

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Problemas com àlcool?

Semíramis Alencar
Álcool - Sedativo Natural e Ilícito
O álcool é uma substância lícita, obtido a partir fermentação ou destilação
da glicose presente em cereais, raízes e frutas. O álcool está presente
em quase todas as culturas e participa plenamente do cotidiano da
humanidade. É também a substância que mais causa danos à saúde,
causa dependência e possui um quadro de abstinência que pode levar
ao óbito, se não tratada. Por outro lado, consumo diário em baixas
doses é protetor contra doenças cardiovasculares, mas essa prática não
deve ser estimulada como método preventivo.
Estudos brasileiros apontam que boa parte dos estudantes do ensino
fundamental e a imensa maioria dos estudantes do ensino médio
experimentam bebidas alcoólicas antes do términos destes ciclos. Dessa
forma, o álcool (ao lado do tabaco) devem ser as subtâncias a merecerem
maior atenção por parte dos educadores e outros profissionais.
AÇÃO NO CÉREBRO
O álcool ingerido é absorvido rapidamente por qualquer mucosa do trato
gastrintestinal (da boca ao intestino). No cérebro, começa atuando como
ansiolítico, provocando um quadro de euforia e bem estar. O aumento
da dose, porém, leva à depressão do sistema, causando sonolência.
sedação, incoordenação motora e relaxamento muscular. Doses
extremamente elevadas podem levar ao coma.
O início dos efeitos da ingestão do álcool está condicionado a diversos
fatores. A presença de alimentos no estômago diminui a velocidade de
absorção. Bebidas frisantes e licorosas são absorvidas com maior
rapidez. A velocidade da ingestão também interfere: quanto mais rápido
se bebe, mais prontos e intensos serão os efeitos.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS - UNIAD - ABEAD
FOLHETO 2 - ÁLCOOL
DANOS À SAÚDE
O álcool tem ação tóxica direta
sobre diversos órgãos. As
complicações mais freqüentes são
as gastrites, úlceras
[estômago] ,
hepatite, esteatose (fígado
gorduroso), cirrose
[fígado],
pancreatite
[pâncreas], demência,
anestesia e dor e diminuição da
força muscular nas pernas
(neurites)
[sistema
nervoso
] e
doenças do coração, com risco de
infarto, hipertensão e derrame
cerebral
[sistema
circulatório
]. O
álcool também aumenta o risco de
câncer no trato gastrintestinal, na
bexiga, na próstata, garganta e
outros órgãos.
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
Inicia-se horas após a interrupção ou diminuição do consumo. Os
tremores de extremidade e lábios são os mais comuns, associados a
náuseas, vômitos, sudorese, ansiedade e irritabilidade. Casos mais
graves evoluem para
convulsões e estados confusionais, com
desorientação temporal e espacial, falsos reconhecimentos e alucinações
auditivas, visuais e táteis (
delirium tremens).
A dependência, com surgimento da síndrome de abstinência, aparece
alguns anos após o uso diário e intenso de álcool, acometendo indivíduos
com mais de vinte anos. Desse modo, este não é um quadro muito
observado nas escolas. Nestes ambientes os educadores devem estar
mais atentos para o uso nocivo.
Folheto da PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS - UNIAD - ABEAD
Problemas com àlcool ?
Procure os ALCOOLICOS ANÔNIMOS
O que é ?
Os Alcoólicos Anónimos ou Alcoólicos Anônimos ou AA são uma comunidade, com carácter voluntário, de homens e mulheres que se reúnem para alcançar e manter a sobriedade através da abstinência total de ingestão de bebidas alcoólicas.
Estes grupos autónomos que surgiram inicialmente nos Estados Unidos da América tiveram a sua raiz quando em 1935 um corrector da bolsa de Nova Iorque e um cirurgião de Ohio com um grave problema de alcoolismo decidiram criar uma comunidade de entreajuda para apoiar os que sofrem deste problema e para se manterem eles próprios sóbrios. Eventualmente os AA difundiram-se por todo o globo.
Sem carácter religioso, embora tenha incorporado muitos princípios de diversas religiões, a comunidade recebe pessoas de todas as doutrinas. Sobrevive financeiramente através dos seus próprios membros que contribuem espontaneamente, não aceitando financiamento proveniente de fora da própria Irmandade.
http://temporecord.wordpress.com

sábado, 17 de setembro de 2011

‘Recuperação de Gianecchini está sendo muito boa’, diz médium do ator

Em entrevista à CARAS Online, médium de Reynaldo Gianecchini, João Berbel, diz que as orações dos fãs também ajudam
Reynaldo Gianecchini recebe alta em hospital
Desde que descobriu ter um câncer, Reynaldo Gianecchini (38) está aliando o tratamento convencional com médicos do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com um espiritual, desenvolvido pelo médium João Berbel. O ator é portador de um linfoma não-Hodgkin de células T Angioimunoblástico
Em entrevista à CARAS Online, Berbel afirmou que, no momento, está atendendo o ator à distância. “Mas tivemos a oportunidade de atendê-lo por duas vezes no hospital em São Paulo”, explicou Berbel, que, dentre outros, recebe o espírito do médico Ismael Alonso y Alonso para atender as pessoas que o consultam no Instituto de Medicina do Além (IMA), em Franca, interior de São Paulo.
Segundo o médium, a recuperação do ator está evoluindo. “A recuperação do nosso irmão, graças a Deus, está sendo muito boa, pois, tanto nós, como todo o Brasil e todas as religiões estão orando por ele, e ele está recebendo uma energia espiritual muito grande, o que ajuda em sua recuperação”, explicou Berbel, que também atende o pai de Gianecchini, o professor Reynaldo Cisoto, que sofre com um câncer no trato digestivo.
“Há algum tempo os parentes e amigos do Gianecchini vêm ao IMA para fazer tratamento. O pai dele também vem fazendo tratamento no IMA”, completou Berbel, que descobriu o dom da mediunidade há cerca de 22 anos.
A cirurgia espiritual
De acordo com Berbel, a operação é realizada no corpo espiritual, onde ficam todas as doenças e enfermidades. “Essas enfermidades que nós carregamos de vidas passadas, aos poucos vão atuando no corpo físico, até levarem a grandes complicações”, explica o médium, acrescentando que, “primeiro, o espírito do dr. Alonso procura curar as doenças que estão na alma”.
“Nós utilizamos um cabo de bisturi sem lâmina como um amuleto para atender mais rápido os nossos irmãos, milhares de enfermos que batem em nossa porta. Não existe corte. O procedimento é feito com muito amor e carinho para ajudar nossos irmãos necessitados”, completa Berbel, esclarecendo que a operação espiritual demora poucos segundos.
Gianecchini já raspou a cabeça e ficou careca, por conta do tratamento quimioterápico. Ele se mantém recluso em seu apartamento em São Paulo.
http://caras.uol.com.br/

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Todos podemos e devemos doar os órgãos


 
As emissoras de televisão têm apresentado, com certa regularidade, depoimentos de artistas conclamando as pessoas do País a terem simpatia pelo ato de doação dos órgãos de seus entes queridos. De fato, contam-se aos milhares os que aguardam a oportunidade de receber um transplante, algo que nada custa àquele que deixa este plano em seu retorno à vida espiritual.
É conhecida no meio espírita a resposta que Chico Xavier deu certa vez a alguém que lhe perguntara se os Espíritos consideravam os transplantes uma prática contrária à lei natural. “Não”, respondeu o conhecido médium. “Eles dizem que, assim como nós aproveitamos uma peça de roupa que não tem utilidade para determinado amigo, e esse amigo, considerando a nossa penúria material, nos cede essa peça de roupa, é muito natural, ao nos desvencilharmos do corpo físico, venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles, que possam utilizá-los com segurança e proveito.”
Convém lembrar que, no início, a questão dos transplantes não foi bem assimilada pelos espiritistas. Como Allan Kardec não tratara do assunto em suas obras, as divergências a respeito não foram poucas, e é nisso que avulta a importância do que Chico Xavier disse, complementado por declarações abalizadas como a feita, à época, pelo Dr. Jorge Andréa, que, em seu livro “Psicologia Espírita”, afirmou que não há nenhuma dúvida de que, nas condições atuais da vida em que nos encontramos, os transplantes vieram para ficar e devem, por isso, ser utilizados. “A conquista da ciência – declarou Dr. Andréa – é força cósmica positiva que não deve ser relegada a posição secundária por pieguismos religiosos.”
Hoje, passados tantos anos, ninguém tem dúvida do valor dos transplantes e dos benefícios que eles trazem, não só ao receptor, mas igualmente ao doador dos órgãos.
Se alguma dúvida houvesse, o caso Wladimir, narrado por Richard Simonetti no livro “Quem tem medo da morte?”, seria bastante para dissolvê-la. Aos que ainda não leram referida obra, lembramos que o jovem Wladimir, valendo-se da faculdade mediúnica de Chico Xavier, revelou que, mesmo em mortes traumáticas como a que ele teve – um tiro desferido no próprio peito –, a caridade da doação é largamente compensada pelas leis estabelecidas pelo Criador.
A conclusão, então, é óbvia: todos nós podemos e devemos doar os órgãos que nosso corpo não mais utilizará, finda a existência corporal. A extração de um órgão não produz reflexos traumatizantes no perispírito do doador. O que lesa o perispírito, que é o nosso corpo espiritual, são as atitudes incorretas perpetradas por nós, e não o que é feito a ele ou ao corpo por outras pessoas. Ademais, o doador é, invariavelmente, beneficiado pelas preces e pelas vibrações de gratidão e carinho que partem dos que aqui continuam, especialmente do receptor do órgão transplantado e de seus familiares.

sábado, 14 de maio de 2011

24 horas de luta pela vida

Médicos lutam para realizar transplantes e salvar 3 vidas
São José do Rio Preto, 14 de Maio, 2011 - 2:10,Allan de Abreu


Saúde

› 24 horas de luta pela vida
São José do Rio Preto, 14 de Maio, 2011 - 2:10
Médicos lutam para realizar transplantes e salvar 3 vidas
Allan de Abreu

Hamilton Pavam

Equipe médica durante retirada do fígado de Clarice; ao fundo, especialistas monitoram Jandira, que irá receber o órgão Vida e morte se entrelaçam no centro cirúrgico do Hospital de Base (HB), em Rio Preto. Ao ponto de mortos alongarem outras vidas. A ligação entre um e outro é feita por um exército de mais de 40 médicos e enfermeiros, que se mobilizam por quase 24 horas com um objetivo em comum: esticar a vida de doentes condenados.

Ontem, vivos e mortos ficaram separados apenas por uma fina parede com janela envidraçada. Em uma sala, repousa o corpo, aberto no peito, da faxineira Clarice Massaio, 49 anos, morta em decorrência de um tumor fulminante no cérebro. Na outra, a menos de três metros, bate o coração de Clarice, mas no peito de outro, o aposentado Olívio de Souza Lima, também com 49 anos. Já o fígado da faxineira está mais distante, a três salas de distância, dentro de Jandira Ferreira Mota, 52 anos.

Clarice morreu, mas estranhamente trouxe esperança de vida para outros três pacientes à beira da morte, incluindo Olívio e Jandira. Depois de dois infartos nos anos 90, o coração estava fraco, quase parando. Foram 90 dias na UTI do HB, à espera de um novo coração, única chance de permanecer vivendo. Tanto tempo de espera desanimaram Olívio. “Ele já havia entregue os pontos”, diz Odete Souza Lima, 55 anos.

Em Araraquara, Jandira passou a sofrer de hepatite em junho do ano passado. A doença se agravou aos poucos, e há uma semana foi transferida para o HB, à espera de um fígado. O quadro clínico dela piorava a cada dia, até que, na quinta à noite, entrou em coma.

Mas Clarice morreu às 0h30 de ontem, vítima de meningeoma, um tumor cerebral. E seu destino se cruzou com o de Olívio e Jandira. Quando descobriu a doença, há seis meses, a faxineira reuniu a família e deixou claro o desejo de doar todos os órgãos. “A gente conversou bastante e ela disse que queria salvar vidas, então nós concordamos porque é uma atitude muito bonita”, disse o tio, Alcides Macio, 73 anos.

A notícia de que havia um coração disponível animou Olívio. “Antes de ir para a cirurgia, ele só disse ‘glória a Deus’,” lembra outra irmã, Maria Elizabete de Lima Casemiro. Já sedado, Olívio foi direto para a sala 16, onde, separada por uma parede, estava o corpo de Clarice, já aberto pelos médicos na altura do peito. Jandira foi transferida para a sala 19, mais ampla.

O coração foi o primeiro órgão a ser retirado, às 13h45. Momento de agito na equipe médica. “Vai dois aspiradores”, diz um deles. “Rápido, põe o dedo, vai perder a solução. Cadê a tesoura?”, pergunta outro. O coração é colocado em uma pequena bacia e levado para a sala ao lado, onde o peito de Olívio já está aberto, e sem o coração doente - a circulação do sangue é feita fora do corpo, por uma máquina. O órgão é preparado e, vinte minutos depois, vai para o peito do aposentado.

Enquanto isso, o fígado de Clarice é retirado e levado à sala 19, onde também passa por preparo antes do implante em Jandira, às 16h30. Nesse meio tempo, os dois rins e as córneas da faxineira também são extraídos - os primeiros seguiriam para Ribeirão Preto, e as córneas são depositadas no banco de olhos do próprio HB.

Às 17h, o tórax de Clarice começa a ser costurado para depois ser liberado para a funerária e velado. A faxineira nasceu em Ibirá, mas sempre morou em Rio Preto. Morava no Jardim das Oliveiras. Completaria 50 anos ainda nesse mês, no dia 17, e era solteira. Não teve filhos. O velório será em Potirendaba, na casa de uma tia. O enterro está marcado para hoje às 10h.

Até o fechamento desta edição, às 20h30, o transplante de coração não havia terminado, e a perspectiva é de que se estendesse até o fim da noite - os médicos tentavam combater a rejeição do corpo de Olívio ao novo coração. Já o transplante de fígado foi bem-sucedido, segundo o médico Renato Silva. A cirurgia foi concluída às 19h30. “Por ser uma paciente muito grave, superou nossas expectativas”, diz Silva, ao fim de mais uma batalha médica a favor da vida.

Em 3 anos, 53 fígados doados

De 2008 até abril deste ano, o Hospital de Base somou 53 doações de fígado, 385 de córneas, 17 de coração e 289 de rins. A instituição é uma das referências no Estado para transplantes, controlados por uma central instalada em Ribeirão Preto. O HB possui equipe exclusiva para a retirada de órgãos dos doadores. Os médicos são direcionados para, em curto espaço de tempo, fazer com que o órgão seja retirado e chegue até o receptor no menor tempo possível - o procedimento tem de ser realizado rapidamente para garantir o sucesso da operação.

O coração, por exemplo, aguenta apenas seis horas após a retirada; já o fígado e pâncreas, 12 horas, enquanto o rim, 36 horas. O HB também possui estrutura para transplante ósseo, mas, segundo a assessoria de imprensa do hospital, ainda não houve procedimentos do tipo.
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