Quero fazer um pedido especial ao meu leitor:
Não leia esta matéria como um artigo, porque, talvez, você possa achar grande demais. Leia como se fosse um livrinho, de apenas 10 páginas, porque aí já passa a considerar pequeno demais, que dá pra ser lido de uma vez só.
Eu já escrevi sobre este assunto, mas nunca é demais voltar a falar sobre ele, haja vista o estrago que a diversidade de níveis de pessoas causa no relacionamento entre as criaturas.
“Todas as criaturas são iguais!!!!”
Mentira. As criaturas não são iguais. A frase do jeito que está é vaga e é preciso que aquele que a pronuncie a complete, respondendo a uma pergunta: São iguais em relação a quê?
Mas vir a dizer que todos nós somos iguais em inteligência, nível mental, espiritual, moral, dignidade, percepção, discernimento, cultura, cálculo, talento... etc. não faz o menor sentido e só mesmo a demagogia do interesse do"ter que ser político" para concordar.
As pessoas não são iguais e a realidade é que existem muitas que têm cérebros praticamente como cérebros de galinha, ou de minhoca, sem que o dizer isto carregue qualquer intenção de ofender quem quer que seja, apenas registrar a existência do fato, caracterizado pelo que sai da cabeça de muita gente.
Mas, infelizmente, a gente vive num mundo de demagogia exacerbada que, mesmo sabendo de certas realidades, temos que ficar submissos à cultura do “isto é verdade, mas não se deve dizer”.
Atenção precipitados críticos de plantão, certamente inseridos no contexto do artigo: Ao optar por escrever sobre este tema, eu não estou querendo dizer que sou inteligente e os outros são burros. Não é isto, o artigo não tem este objetivo e sim, apenas, abordar o assunto para a apreciação e discernimento de todos. É bom deixar isto claro porque toda vez que escrevo sobre tema semelhante sempre aparecem alguns para dizer que estou me julgando inteligente e chamando todo mundo de burro. |
Você já deve ter convivido, ou talvez conviva ainda, com pessoas as quais é preciso a gente ter muita paciência para manter um relacionamento pelo menos saudável, tamanha as suas limitações mentais, visões estreitas e mentes atrofiadas.
São aquelas que você diz que são umas verdadeiras “antas”, embora as antas e outros animais não mereçam ser comparados com determinados níveis de mediocridades.
Vamos, então, procurar aprofundar o assunto, exemplificando vários tipos de pessoas, para que tudo fique muito bem entendido.
Se escorando na idade
Há pessoas que acham que, pelo fato de ter muita idade ou tempo inserido em determinada coisa, possuem muita experiência e podem dar opinião sobre tudo e até influenciarem em decisões.
- “Eu tenho mais de trinta anos fazendo isto e não é você quem vai querer me ensinar”.
Grandes coisas.
Muitas pessoas passam muitos anos em determinada atividade, mas exercendo-a intensamente, transitando por todos os escaninhos dela, adquirindo conhecimento e habilidade nos seus diversos setores, habilitando-se, estudando, experimentando e vivenciando-a mesmo, pra valer.
Mas há outras que não fazem outra coisa senão, apenas, passar anos “indo lá”, ocupando o seu tempo com nada e, pra variar, fazendo fofocas e apenas ocupando espaços, nada mais. Em tudo quanto é segmento tem gente assim.
É aquela criatura que, intimamente, sabe muito bem que não tem experiência nenhuma, não tem competência, mas, para alimentar alguma auto-estima, se vê necessitada de “impor” uma autoridade e conhecimento que não tem.
É uma necessidade psicológica: Eu tenho que parecer que tenho o que não tenho e que sou o que não sou.
Idade e tempo em alguma coisa não quer dizer necessariamente experiência e muito menos competência.
Procurando sempre um lado negativo da coisa
É aquela pessoa que, por não ter argumentação sensata, começa a dizer “me senti ofendido”com o que fulano disse ou escreveu.
Você fala ou escreve, querendo dizer uma coisa, ela entende como se fosse outra. Você fala alho, ela entende bugalho. Ela é mestra em interpretações venenosas das coisas, sempre entende tudo pelo lado negativo, pelo lado ruim.
Se você utiliza uma palavra mais popular, ela qualifica como linguagem chula, termo desrespeitoso, agressivo, etc...
Segundo a psicologia, ela já é uma criatura em constantes auto-agressões, ferida por ela mesma e, quando um fato extra acontece, apenas faz uso dele, colocando-o como a flecha que lhe causou o sofrimento.
Se você diz: “Esta repartição está cheia de ladrões”, com certeza quem não é ladrão não vai estar nem aí para o que você disse, porque entra num ouvido e sai em outro. O máximo que vai dizer é: “Seria bom que você pudesse apontar quem são os ladrões aqui.”
Quer saber verdadeiramente quem é ladrão e de fato tem problema? Eis aqui:
- “Me senti ofendida!”.
- “Você vai ter que engolir o que disse”
- “Eu vou te cobrir de porrada, por ter dito isto”.
É como se diz: Aí tem coisa.
Há pessoas que vivem procurando flechas pelo ar, para pegá-las e enfiar no seu próprio peito, e depois dizerem que alguém as lançou contra elas.
A que se faz de vítima sempre
Você escreve, sempre, matérias, artigos e mensagens para milhares de pessoas, mas tem sempre aquela que lhe retorna assim:
- “Eu não admito que você fale assim comigo. Pensa que eu não sei que você escreveu aquilo foi para mim? e não venha querer dizer que não foi.” e baixa o sarrafo, na convicção de que o tema foi escrito exclusivamente para ela e que nenhum dos outro
s milhares de leitores têm importância alguma para o escritor. O pior é que não é fácil convencê-la de que o assunto foi para
um público geral. É gente que, certamente, porta o problema que o artigo expôs. Uma carapuça serve em muitas cabeças e quando um escritor ou expositor cita o fato é porque sabe que ele existe em muita gente.
Por que determinada pessoa morre de raiva da Globo? Porque vê o vilão de determinada novela fazer exatamente aquilo que ela faz no dia-a-dia, sabe que o personagem é bandido e a sua consciência faz a auto-denúncia, com um grito dentro da sua cabeça: “Você também é bandidooooooo!!!”.
O bandido Cortez, da novela das 9, é o retrato de muitos que existem no Brasil. O bandido Leo também.
O extremista
Já falei sobre este tipo de gente, mas repito sempre, já que tem gente demais inserida neste contexto.
É aquela criatura de mente tão estreita, que chamamos de “oito ou oitenta”.
Aquela que quando você questiona, por exemplo, porque pintar a parede de cor branca, ela interfere logo e abre a sua boca imbecil para dizer que você está, então, querendo pintar a paredede preto.
Vamos procurar entender bem os diversos tipos de mentes. Para isto eu preciso ilustrar bem e vou usar uma didática que acho que todo mundo vai entender.
Pessoa nível 1
Esta pessoa só consegue ver, depois do número um, o número dois.
Assim: 1 ........ 2.
A visão mental dela é sempre assim, depois do um ela só consegue ver o dois, porque não há exercício para enxergar o que tem entre os dois números. Daí o seu cérebro de galinha ou minhoca.
Pessoa nível 2
Esta já é menos ruim, que já tem um cerebrozinho que começa a melhorar. São as que vêem assim:
1 – 1,1 – 1,2 – 1,3 – 1,4 – 1,5 – 1,6 – 1,7 – 1,8 – 1,9 – 2.
Já raciocinam um pouco, visualizando dez alternativas entre o um e o dois.
Já tem um cérebro de peru, vamos dizer assim.
Pessoa nível 3
Esta já consegue ampliar mais a sua visão. Já consegue ver cemelementos entre o 1 e o 2:
1 – 1,01 – 1,02 – 1,03 - ... – 1,99 – 2.
Pessoa nível 4
Esta já tem visão mais ampliada ainda. Consegue ver mil elementos entre o 1 e o 2.
1 – 1,001 – 1,002 – 1,003 - ... – 1,999 – 2.
E desta forma o nível de visão das pessoas varia muito, em função de uma série de fatores: exercício, inteligência, lógica, coerência, disposição de pensar, processamento, sensatez, etc...
Existem pessoas tão especiais, cuja visão alcança uma profundidade enorme.
1 – 1,0000000001 – 1,0000000002 - ... – 2.
Seriam as pessoas que, didaticamente, poderíamos chamar de nível N.
Daí fica muito difícil uma pessoa de nível 1 dialogar com uma de nível N, posto que não vai entender o que a segunda vai dizer, ou melhor, vai entender tudo errado e distorcido. Qualquer coisinha vai se sentir ofendida, vai entender alhos por bugalhos, etc.
Diante desta realidade, como é que alguém pode abrir a boca para dizer que as pessoas são todas iguais? Não são mesmo.
Nós convivemos com muita gente cérebro de minhoca
Vou dar alguns outros exemplos, para um melhor entendimento e para você identificar exatamente quais tipos de pessoas sobre as quais estamos falando.
Caso 1
O que diz a mãe?
- “Você está querendo e me matar. Você quer me ver no caixão e vai ver, não vai demorar”.
Trata-se de uma visão nível 1. Na cabeça dessa mãe as alternativas, se não for 1 só pode ser 2, ou seja, “oito ou oitenta”.
O que a menina quer é APENAS um pouco mais de liberdade, mas ela apela logo dizendo que a filha quer LHE MATARRRRRR!
Caso 2
Você discorda de certas normas absurdas, exageradas e desnecessárias, impostas pelo condomínio de onde mora, gerido por um despreparado que elegeram como síndico. Ninguém quis o cargo e um qualquer assumiu.
Qual a reação do síndico e de outras pessoas, mentes de minhoca?
- “Está querendo bagunçar aqui no prédio, está querendo fazer algazarra, está com rebeldia, não admite disciplina nem obediência às normas”.
Você apenas discordou de um ponto, mas sempre acham isto. Não é apenas em condomínios que acontece isto não, em vários lugares. Sempre apela para dizer que você está faltando com a disciplina e praticando a desobediência.
O policial mente de minhoca acha sempre que você está em "desacato à autoridade". Não sei que autoridade é essa que ele acha que tem.
Caso 3
Qual a reação do mente de galinha?
- “Não vai querer botar um trio elétrico aqui não? Isto aqui não é carnaval! Se você quer fazer carnaval aqui, pode tirar o cavalinho da chuva, porque não vamos permitir.”
Falta cérebro para entender que entre o 1 e o 2 existem muitos outros números.
Caso 4
Qual a reação?
- “A Globo está querendo DESTRUIR a família brasileira. É um antro de imoralidade”.
A novela, assim como o livro e o expositor, retrata aquilo que existe na vida real. Na maioria das vezes quem reage assim, pode ter certeza de que o lar não é essas harmonias todas não. Basta observar.
Cena 5
Você escreve alguma coisa elogiosa à atual presidente, do PT, ou a alguma atitude dela ou de um dos seus Ministérios. Qual a reação?
- “É um esquerdista. Fica aí dizendo que é independente, mas ta na cara que é um petista camuflado”.
Se escrever algo contra atitudes dela, do seu partido, ou se elogia alguém do PSDB ou algo do regime militar, por exemplo:
- “É um direitista. Foi a favor da ditadura. Diz que é independente, mas tem algum vínculo com a tortura do regime militar”.
O cérebro de galinha não pensa, não coloca nada entre o um e o dois. Você não tem o direito de ser totalmente desvinculado de bandeiras partidárias e idealismos inúteis.
Cena 6
Se a criatura está num ambiente de trabalho, religioso, etc. e vê um casal se beijando:
- “Isto aqui não é motel, é lugar de respeito. Vocês deveriam se dar ao respeito”.
Aquele simples beijo é entendido como se fosse uma relação sexual, naquele lugar. E sempre a relação sexual é vista como imoralidade e desrespeito. Quem age assim, além da limitação mental, invariavelmente tem também muita carência sexual.
Cena 7
Lê um livro, encontra um ou outro trecho que não lhe agrada ou que seja diferente daquilo que pensa ou que crê.
Qual a atitude?
- “Este livro é um absurdo! Não quero vê-lo aqui... é uma porcaria”.
Condena TODO o livro, NADA no livro presta, difama e proíbe TODA a obra. Isto é característica do extremista.
Por ser mente de minhoca, é incapaz de ver outros números entre o um e o dois. NADA no livro presta. Se você for examinar, com isenção, verá que a obra poderá ter passagens outras maravilhosas, embora haja livros, também, que você lê de cabo a rabo e não consegue vê nada de útil.
Cena 8
O religioso lembra aos fiéis quanto a ajuda que deve ser dada à igreja, para a sua indispensável manutenção e sustentação, ou realiza algum evento que precisa angariar recursos para manter uma obra de caridade ou assistencial.
Qual a reação do cérebro de galinha?
- “Está querendo mercantilizar a fé! Está fazendo indústria de eventos”.
Sempre compara todas as pessoas que realizam algo que necessita do dinheiro, com religiosos outros que ficaram bilionários a custa da religião, como muito ocorre no Brasil. Certamente são pessoas que possuem algum conflito no campo da honestidade, desta ou de outras vidas.
Cena 9
A “figura” que vive ao seu lado, que você chama de namorado, namorada, marido, esposa ou amante, com a sua mentezinha estreita, questiona logo?
“Quem foi que te ligou? Eu quero saber...”
Fica com raiva, morrendo de ciúme e, na primeira oportunidade, lhe toma o aparelho para verificar o número que ligou. Faz um inferno por conta daquela ligação.
Na sua cabecinha estreita só consegue enxergar que foi alguma outra pessoa com a qual você supostamente namoraria, também. Por não ter conteúdo entre o um e o dois, não consegue entender que pode ter sido algum amigo, parente, colega de trabalho, gente da sua casa como irmão, pai, mãe e até ligação por engano. Não tem jeito, só consegue enxergar que foi ligação de namoro.
Enfim, são inúmeros os tipos de pessoas de mentes estreitas, que não têm noção das suas limitações e até, pelo contrário, querem se colocar como se fossem o máximo.
Mas há outras coisas que o mente estreita diz:
“Duvido que possa existir alguém que não tenha ciúmes”. - É o que acha a mente estreita de alguém que é contaminada pela doença estúpida do ciúme e, em sua mente estreita, acha que todo mundo tem que ter a mesma doença.
"Homem nenhum presta. Todos são iguais." - Certamente tem um animal dentro de casa, o qual chama de marido, (no nível que ela merece) e o elege como modelo de todos os homens, achando que todos são daquele jeito.
“Duvido que exista político honesto”. Porque ouve falar sobre vários casos de elementos corruptos, safados e que entram na política, roubam e ficam milionários, conclui, na sua mente estreita, que todos os políticos são ladrões.
Há instituições religiosas que, no exagero da mente estreita, proíbem que se fale em política e até reagem pesado em cima de qualquer pessoa do seu meio que venha a ter alguma pretensão de entrar na política.
"A menina perdeu a virgindade??? Ai, meu Deus, então perdeu a honra"- Só mesmo uma mentezinha muito pequena para achar que a honra de uma moça está no seu hímen. Pra começar ninguém perde coisa inútil, como é o hímen, a gente só perde coisa que presta. A mulher burra diz "perdi a minha virgindade", a mulher inteligente diz "me livrei da virgindade".
“Baiano é preguiçoso... carioca é malandro... em Belém do Pará marca-se encontro antes e depois da chuva...” – Deixa-se formar cultura com base em brincadeiras da televisão, ditados populares, citações folclóricas e, por ter mente estreita, não se dá ao trabalho de pesquisar as verdades sobre as coisas e sai por aí a repetir um monte de besteiras, só porque alguns dizem.
“Se é rico, é ladrão. Com certeza roubou muita gente”. Na sua cabeça é impossível alguém vencer na vida e ficar bem financeiramente com inteligência, competência, dedicação, dignidade e honestidade.
Nivela as outras pessoas por si
A criatura limitada, esta que no texto ilustro chamando de cérebro de minhoca, costuma conceber todas as outras pessoas conforme o seu nível mental e moral.
Por desconhecer significados reais de algumas palavras, ela as concebe sempre como ofensa. Por exemplo:
Lê a palavra “ignorante” como uma palavra ofensiva, porque, pela sua limitação, não sabe ou certamente não tenha profundidade para entender que a referida palavra significa “desconhecimento em alguma coisa”. Todos nós somos desconhecedores de muitas coisas, portanto, somos, sim, ignorantes em muitas coisas, o que é natural.
Por exemplo: Se uma pessoa, com raiva, chama outra de "filho de puta", um dos palavrões mais usados, existe aí, de fato, um objetivo de ofender mesmo a pessoa com a qual está falando. Não há intenção nenhuma de ofender a mãe da pessoa, visto que a frase é direta para com quem está falando. Mas há também quem utilize esta frase, de brincadeira, com algum amigo, no sentido de dizer que ele é gozador, é um brincalhão, etc...
Vou colocar uma outra ilustração para um melhor entendimento sobre a personalidade desse tipo de gente:
Se essa pessoa souber fazer apenas uma limonada, achará sempre impossível que alguém saiba fazer laranjada, abacatada, suco de morango e de diversas frutas.
No meio religioso você vê muito cérebro de minhoca. É aquele tipo de gente que, por ver tudo e todos conforme o SEU nível e a SUA cabeça, passa a conceber até o próprio Jesus e até Deusssss, com as suas mesmas imperfeições.
É aquele que admite que Deus castiga, que Jesus um determinado dia virá aqui para julgar os outros e mandar todo mundo para o inferno, e por aí vai.
Existe uma frase célebre do Mark Twain, que ouvi pela primeira vez da boca do meu ilustre amigo, Mestre Adagenor Lobato, em Belém, que diz o seguinte:
Mark Twain. |
É a pura verdade.
Um exemplo disto se verifica em muitas pessoas que afeiçoaram-se na área da gramática, gostam da área e se dedicaram mais nela, ou melhor, quase que exclusivamente nela.
Na sua ótica, toda pessoa outra que comete algum erro de português ou regra gramatical numa fala ou numa escrita, necessariamente é burra e analfabeta. Na sua ótica o conhecimento humano se resume exclusivamente nas regras gramaticais. É aquele tipo de gente que tem necessidade de viver apontando erros em falas e escritas dos outros, posto que, fazendo aquilo, se vê elevando, no martelo que ela tem na mão.
Não consegue entender que o outro pode ser mestre na Matemática, na Física, na Química, na Astronomia... e em várias outras áreas do conhecimento, muito mais relevantes que a sua área, que é restrita apenas ao país do idioma onde vive, ao passo que os outros conhecimentos são de abrangência mundial.
Não quero dizer, com isto, que não sejam úteis as colaborações de pessoas que fazem correções com objetivos únicos de auxiliar o expositor a falar melhor e ao escritor a escrever melhor. Essas, muito pelo contrário, são sempre bem vindas. É o caso da crítica verdadeiramente construtiva que coloquei em outro artigo.
Veja mais este exemplo de absurdo:
Eu achei o espaço destinado ao salão de palestras pequeno demais e sugeri que aumentassem.
Aí uma imbecil de uma “diretora da casa”, prima do elemento que fez o projeto, contrariada, disse que eu estava querendo que o salão fosse do tamanho do Maracanã (maior estádio de futebol do país e do mundo).
Eu não tive conversa, como não costumo ter diante de gente tão extremista, e disse:
“De fato, eu estou sugerindo mesmo que se faça aqui um auditório exatamente do tamanho do Maracanã, para ter um espaço na arquibancada para a sua mãe assistir às palestras”.
Pode ser uma reação considerada grossa, mas para determinadas pessoas é o único nível de linguagem que elas entendem.
Concluindo
As pessoas não são iguais, nunca foram e nunca serão, neste plano. Do mesmo jeito que Jesus afirmou que “Pobres, sempre os tereis”, podemos ter certeza de que mentes de minhoca sempre teremos, também.
E quando ele se referiu a pobres, neste caso, não se tratava de pobres de comida, roupa e moradia não, eram pobres de espírito mesmo, pobres mentais, idiotas e burros.
Uma pessoa que tira conclusão sobre outra com base em ouvi dizer, que avalia uma obra com base em opinião dos outros, que deixa de ir ver um filme porque um crítico disse que não presta, que elege um livro como sagrado sem se dar ao trabalho de estudar a história da sua elaboração e as traduções que foram feitas dele, que vota em candidato que fez campanha milionária, que veste roupa só porque está na moda... etc. etc. etc. é um ser humano que tem direito ao Sol, ao ar e todos os direitos humanos, mas deve fazer algum esforço para melhorar a sua mente.
Eu tenho certeza, absoluta, de que você leu esta matéria pensando num monte de gente, que você conhece, que está muito bem enquadrada nos perfis que aqui coloquei.
Para a apreciação de todos.
Com um forte abraço.
Alamar Régis Carvalho
www.alamarregis.com
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