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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Finados, ressurreição e imortalidade

Sensibiliza os Espíritos o lembrarem-se deles os que lhes foram caros na Terra? Muito mais do que podeis supor. Se são felizes, esse fato lhes aumenta a felicidade. Se são desgraçados, serve-lhes de lenitivo. (L.E., 320)(1)
Os Espíritos acodem nesse dia ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos, como o fazem noutro dia qualquer. (L.E., 321)(1)
A prece é que santifica o ato de rememoração. Nada importa o lugar, desde que é feita com o coração. (L.E., 323)(1)
O instintivo respeito que, em todos os tempos e entre todos os povos, o homem consagrou e consagra aos mortos é efeito da intuição que tem da vida futura. (L.E., 329)(1) 
Há pessoas piedosas que oram por todos os mortos em geral. Essas preces se revertem ao Espírito esquecido. (R.E., dezembro de 1860, “O dia dos mortos”)(2)
Para se compreender o alívio que a prece pode proporcionar aos Espíritos sofredores, faz-se preciso saber de que maneira ele atua. Aquele que se ache compenetrado dessa verdade ora com mais fervor, pela certeza que tem de não orar em vão. (Ev. XXVIII 64)(3)
Uma estreita comunhão liga os vivos aos mortos. A morte continua a obra esboçada e não rompe os laços do coração. Esta certeza enriquece o tesouro de amor derramado na criação. (R.E., dezembro de 1864, “Sessão Comemorativa na Sociedade de Paris”)(2)
Na ressurreição aplicada a todos (ressurgimento à vida espiritual após o desencarne) o Espírito, tão vivo quanto antes, ou ainda mais se assim nos pudermos exprimir, por estar liberto da matéria, mantém seu corpo etéreo e fluídico (R.E., 1863)(2) e vivencia a vida verdadeira, com essa visão do entendimento espírita que Paulo já tinha, por entender a essência dos ensinamentos de Jesus.
A saudade dos entes queridos que nos precederam no retorno à pátria espiritual deve ser sem tristezas, pois passamos a eles, além de nossos pensamentos, também o que sentimos.
A separação é temporária e, também, serve de prova à paciência e à resignação.
Cada um de nós tem sua programação reencarnatória e, por isso mesmo, volta-se à pátria espiritual cada um a seu tempo.
Que é a duração da vida corpórea, em confronto com a eternidade? Menos que um minuto, menos que um segundo. (L.E., 222)(1)
Somos imortais. E perfectíveis.
Demonstrando a existência e a imortalidade da alma, o Espiritismo reaviva a fé no futuro, levanta os ânimos abatidos, faz suportar com resignação as vicissitudes da vida. (L.E., Concl. III)(1)
Como pode um homem, e um homem inteligente, não crer na imortalidade da alma e, consequentemente, numa vida futura, que não é outra senão a do Espiritismo? (R.E., abril de 1860, “A imortalidade”)(2)
Nos desprendimentos proporcionados pelo sono físico pode-se, quando permitido pelo Alto, reencontrar entes queridos que nos precederam no retorno ao plano da verdadeira vida.
O sono liberta a alma parcialmente do corpo. Quando dorme, o homem se acha por algum tempo no estado em que fica permanentemente depois que morre. 
Não deveis temer a morte, pois que todos os dias morreis, como disse um santo.
O sono influi mais do que supondes na vossa vida.
O sono é a porta que Deus lhes abriu para que possam ir ter com seus amigos do céu; é o recreio depois do trabalho, enquanto esperam a grande libertação, a libertação final, que os restituirá ao meio que lhes é próprio. (L.E., 402)(1)
O entendimento espírita nos leva a sermos otimistas mesmo diante das maiores provas, entre as quais se encontra a ausência física de alguém muito querido. Resulta da fé raciocinada.

1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 
2. ______. Revista Espírita.
3. ______. O Evangelho Segundo o Espiritismo.


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