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sábado, 25 de maio de 2013

Medo e Doença - Alírio de Cerqueira Filho

Medo e Doença

Alírio de Cerqueira Filho
Atualmente temos percebido uma postura de muitos colegas médicos gerarem uma verdadeira cultura do medo da doença em seus pacientes. Apesar de percebermos que a intenção dos mesmos é alertar para os problemas que podem acontecer com a pessoa, achamos que esta é uma postura que se deve evitar pelos motivos que analisamos a seguir.
Em uma visão holística da saúde existem vários fatores que contribuem para a geração da doença, além dos exclusivamente materiais. Em uma postura materialista analisa-se apenas os fatores físicos relacionados à doença, esquecendo-se dos principais que são os espirituais/emocionais.
Citemos um exemplo em que isso acontece de forma bem intensa.
Menopausa-climatério: de alguns anos para cá as mulheres tem sido submetidas a uma verdadeira cultura de terror em relação ao processo natural da menopausa. Os médicos em geral e, particularmente, os ginecologistas colocam que após a menopausa acontecerão inúmeros problemas devido ao decréscimo da produção hormonal, se a mulher não começar a fazer reposição hormonal. Doenças várias surgirão tais como: envelhecimento precoce, osteoporose (fragilidade nos ossos), cardiopatias, diminuição da libido ou frigidez, ondas de calor, depressão, angústia, ansiedade, etc. Isso é colocado carregando-se nas letras como se tudo fosse acontecer de forma inevitável e que só existe uma salvação a reposição hormonal. Resultado: as mulheres começam a ficar apavoradas com o "monstro" da menopausa a partir dos 38 a 40 anos. Nessa idade já querem começar a tomar hormônio para prevenir a chegada do "monstro".
Analisemos a questão sobre uma perspectiva holístico-transpessoal. Em uma visão integral da saúde em que se analisam os aspectos físicos, mentais e espirituais percebemos que existe um decréscimo natural na produção de hormônios a partir dos 45 aos 55 anos, data que em média acontece a menopausa e se inicia o climatério, que é o período iniciado após a última menstruação, que em linguagem popular é colocado como sendo a menopausa. Essa diminuição hormonal gera no organismo algumas alterações funcionais devido ao corpo vir num ritmo em os estrogênios estão em concentração alta e, após a cessação do funcionamento dos ovários, essa concentração baixa. Nesses casos pode-se fazer de preferência um tratamento homeopático para se normalizar os sintomas que surgem nesta fase. Se a mulher preferir uma reposição hormonal, também pode ser feita até que o organismo se acostume com a nova taxa de hormônio. Tudo de forma muito natural, pois esta é uma fase normal que toda mulher passa.
O grande problema que acontece aqui é essa excessiva cultura de doença a que as mulheres estão sendo submetidas, de modo a que fiquem apavoradas com a perspectiva de se ter todas as doenças associadas ao climatério. Mas o que os médicos não dizem é que apenas existe uma predisposição a se contrair osteoporose e outros males, baseados em dados estatísticos e que é uma minoria que contrai esses problemas.
Nós não temos apenas um corpo físico, temos um corpo sutil, energético- quântico, e somos um espírito. O maior problema que podemos analisar aqui é o medo, esse sim uma doença grave, que gera uma inibição energética do espírito que irá repercutir em seu corpo sutil, e que, por sua vez, irá bombardear energeticamente o corpo físico, ampliando os efeitos da deficiência hormonal. Este é um outro lado da questão que não é considerado pelos médicos que não conhecem a medicina holística.
É necessário portanto, analisar a questão sobre todos os aspectos e não puramente de forma material. Quando a pessoa cultiva hábitos salutares de saúde que começa no espírito, com bons pensamentos, equilíbrio emocional, harmonia, uma alimentação.


Alírio de Cerqueira Filho (Cuiabá-MT)
É médico, biólogo com ênfase em ecologia, pós-graduado em psiquiatria, psicologia e psicoterapia transpessoal e medicina homeopática.
Com formação em Terapia Regressiva a Vivências Passadas, bem como Master practitioner na Arte de Programação Neurolingüística. Como expositor espírita, realiza palestras e seminários por todo o Brasil e o Exterior.
Possui larga experiência no trabalho com o psiquismo humano, tanto como psicoterapeuta quanto como educador transpessoal. 
Experiência adquirida em 16 anos de prática clínica e nos inúmeros cursos, workshops e palestras que tem realizado ao longo de sua carreira. Participa do movimento espírita há 26 anos, tendo já exercido vários cargos na diretoria executiva da FEEMT – Federação Espírita Estado do Mato Grosso. Atualmente é coordenador de assuntos da família da FEEMT.
Obras do autor publicadas pela Ebm Editora

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