O trecho a seguir é extrato de um ensaio do médium espírita Divaldo Pereira Franco sobre os pretos-velhos, que tem como título "Consciência”. Lembre-se: O que está em azul são palavras do próprio Divaldo.:
"... Na cultura brasileira, remanescente do africanismo, há uma postura muito pieguista, que é a do preto velho. E muitas pessoas acham que é sintoma de boa mediunidade ser instrumento de preto velho. Quando lhe explicamos que não há pretos velhos, nem brancos velhos, que todos são Espíritos, ficam muito magoadas, dizendo que nós, espíritas, não gostamos de pretos velhos. E lhes explicamos que não é o gostar ou não gostar. Se tivessem lido em O Livro dos Médiuns, O Laboratório do Mundo Espiritual, saberiam que se a entidade mantém determinadas características do mundo físico, é porque se trata de um ser atrasado.Imagine o Espírito que manquejava na Terra, porque teve uma perna amputada, ter de aparecer somente com a perna amputada. Ele pode aparecer conforme queira, para fazer-se identificar, não que seja o seu estado espiritual. Quando, ao retornar à Pátria da Verdade, com os conhecimentos das suas múltiplas reencarnações anteriores, pode apresentar-se conforme lhe aprouver.
Então, a questão do preto velho é um fenômeno de natureza animista africanista, de natureza piegas. Porque nós achamos que o fato de ter sido preto e velho, tem que ser Espírito bom, e não é. Pois houve muito preto velho escravo que era mau, tão cruel quanto o branco, insidioso e venal. E também houve e há muito branco velho que é venal, é indigno e corrompido. O fato de ter sido branco ou preto não quer dizer que seja um Espírito bom
Cabe ao médium ter cuidado com esses atavismos, e quando esses Espíritos vierem falando errado, ou mantendo os cacoetes característicos das reencarnações passadas, aclarar-lhes quanto à desnecessidade disso. Porque se em verdade, o preto velho quer falar em nagô, que fale em nagô, mas que não fale um enrolado que não é coisa nenhuma. Ou, se a entidade foi alemã na Terra e não logre falar o idioma do médium, que fale alemão, mas que não fale um falso alemão para impressionar.
Bom, o tema do debate não é preto-velho, mas eu coloquei aqui, pois o texto do Divaldo traz uma frase que, essa sim, é o cerne do tópico, o cerne da contradição de Divaldo, Repetindo a frase dele:
Se tivessem lido em O Livro dos Médiuns, O Laboratório do Mundo Espiritual, saberiam que se a entidade mantém determinadas características do mundo físico, é porque se trata de um ser atrasado.
Em outras palavras, Divaldo disse que se o preto-velho se apresenta com as caracteristicas de preto-velho, e porque ele é um espírito atrasado, porém Divaldo se esqueceu que a guia dele, Joanna de Angelis, se apresenta vestida de freira e com a aparência suposta de uma de suas ultimas encarnações, ou seja, características que ela teve no mundo físico.
Se Joanna de Angelis fosse mesmo um espírito superior, como dizem ser, ela já deveria ter despido da condição terrena de freira. Poderiam argumentar:
- Mas, ela aparece com aparência de Joanna de Angelis, para se fazer reconhecer mais facilmente pelas pessoas.
Ao que eu retrucaria:
- A freira Joanna de Angelis esteve encarnada no século 18. Quem em pleno século 20/21, em encarnações atuais, reconheceria um rosto que existiu no século 18? Logo, esse argumento de ser mais facilmente reconhecido pelas pessoas se refere a alguém que conheceu a alguém em encarnações que ocorreram no mesmo período de tempo, ou seja, que se conheceram quando o encarnado conheceu o desencarnado quando este estava vivo na carne
É mais lógico admitir que Joanna assumiu a forma de freira por que ela não se desligou do passado católico dela e apego ao passado reflete tratar-se de espíritos atrasados. E foi Divaldo quem disse isso. Que gafe, Divaldo. Por tabela entregou seu guia, Joanna, hein?
Mas poderiam ainda tentar argumentar em defesa de Joanna:
- Mas, devemos analisar Joanna pelo que ela escreveu, como a “Série Psicológica”.
Não deviam argumentar por aí, pois eu diria:
- Ok, analisemos a serie psicológica e com ela, Joanna. Comecemos a analise pelo que Kardec diz em O Livro dos Médiuns, em seu capitulo I, item 50:
- “Os Espíritos não ensinam senão justamente o que é mister para guiá-lo no caminho da verdade, MAS ABSTÊM-SE DE REVELAR O QUE O HOMEM PODE DESCOBRIR POR SI MESMO.
.
Entenderam? Os espíritos ABSTÊM-SE DE REVELAR O QUE O HOMEM PODE DESCOBRIR POR SI MESMO. E a Série Psicológica de Joanna é algo puramente terreno, ou seja, coisa que o homem pode descobrir por si só, ou seja ainda, ou seja, qualquer aluno do Curso de Especialização em Psiquiatria deve saber, DO PONTO DE VISTA PSIQUIÁTRICO, o que diz “JOANNA” sobre a Psicologia. Joanna de Angelis vem “revelar” conceitos que os psiquiatras e psicólogos já estão cansados de conhecer e o pior, conceitos de uma Psicologia ultrapassada. E isso não cai nada bem – revelar o que já foi revelado há muito – para um suposto “espírito superior”, não acham?
.
Ah, e não é so Joanna que se apega ao passado terreno dela. Emmanuel também se apega ao passado de senador romano, tanto que se apresentava com um. O que foi falado sobre Joanna também serve para ele e repetindo o que Divaldo falou:
.
Se tivessem lido em O Livro dos Médiuns, O Laboratório do Mundo Espiritual, saberiam que se a entidade mantém determinadas características do mundo físico, é porque se trata de um ser atrasado.
E então? Concordam que houve uma contradição de Divaldo ao imputar aos pretos-velhos uma falta que ele perdoou em Joanna de Angelis, fazendo vistas grossas ao apego ao passado dela em se vestir de freira?
http://www.forumespirita.net/fe/artigos-espiritas/apego-de-joanna-de-angelis-ao-passado-e-a-contradicao-de-divaldo-pereira-franco/#ixzz21LdByK7F
"... Na cultura brasileira, remanescente do africanismo, há uma postura muito pieguista, que é a do preto velho. E muitas pessoas acham que é sintoma de boa mediunidade ser instrumento de preto velho. Quando lhe explicamos que não há pretos velhos, nem brancos velhos, que todos são Espíritos, ficam muito magoadas, dizendo que nós, espíritas, não gostamos de pretos velhos. E lhes explicamos que não é o gostar ou não gostar. Se tivessem lido em O Livro dos Médiuns, O Laboratório do Mundo Espiritual, saberiam que se a entidade mantém determinadas características do mundo físico, é porque se trata de um ser atrasado.Imagine o Espírito que manquejava na Terra, porque teve uma perna amputada, ter de aparecer somente com a perna amputada. Ele pode aparecer conforme queira, para fazer-se identificar, não que seja o seu estado espiritual. Quando, ao retornar à Pátria da Verdade, com os conhecimentos das suas múltiplas reencarnações anteriores, pode apresentar-se conforme lhe aprouver.
Então, a questão do preto velho é um fenômeno de natureza animista africanista, de natureza piegas. Porque nós achamos que o fato de ter sido preto e velho, tem que ser Espírito bom, e não é. Pois houve muito preto velho escravo que era mau, tão cruel quanto o branco, insidioso e venal. E também houve e há muito branco velho que é venal, é indigno e corrompido. O fato de ter sido branco ou preto não quer dizer que seja um Espírito bom
Cabe ao médium ter cuidado com esses atavismos, e quando esses Espíritos vierem falando errado, ou mantendo os cacoetes característicos das reencarnações passadas, aclarar-lhes quanto à desnecessidade disso. Porque se em verdade, o preto velho quer falar em nagô, que fale em nagô, mas que não fale um enrolado que não é coisa nenhuma. Ou, se a entidade foi alemã na Terra e não logre falar o idioma do médium, que fale alemão, mas que não fale um falso alemão para impressionar.
Bom, o tema do debate não é preto-velho, mas eu coloquei aqui, pois o texto do Divaldo traz uma frase que, essa sim, é o cerne do tópico, o cerne da contradição de Divaldo, Repetindo a frase dele:
Se tivessem lido em O Livro dos Médiuns, O Laboratório do Mundo Espiritual, saberiam que se a entidade mantém determinadas características do mundo físico, é porque se trata de um ser atrasado.
Em outras palavras, Divaldo disse que se o preto-velho se apresenta com as caracteristicas de preto-velho, e porque ele é um espírito atrasado, porém Divaldo se esqueceu que a guia dele, Joanna de Angelis, se apresenta vestida de freira e com a aparência suposta de uma de suas ultimas encarnações, ou seja, características que ela teve no mundo físico.
Se Joanna de Angelis fosse mesmo um espírito superior, como dizem ser, ela já deveria ter despido da condição terrena de freira. Poderiam argumentar:
- Mas, ela aparece com aparência de Joanna de Angelis, para se fazer reconhecer mais facilmente pelas pessoas.
Ao que eu retrucaria:
- A freira Joanna de Angelis esteve encarnada no século 18. Quem em pleno século 20/21, em encarnações atuais, reconheceria um rosto que existiu no século 18? Logo, esse argumento de ser mais facilmente reconhecido pelas pessoas se refere a alguém que conheceu a alguém em encarnações que ocorreram no mesmo período de tempo, ou seja, que se conheceram quando o encarnado conheceu o desencarnado quando este estava vivo na carne
É mais lógico admitir que Joanna assumiu a forma de freira por que ela não se desligou do passado católico dela e apego ao passado reflete tratar-se de espíritos atrasados. E foi Divaldo quem disse isso. Que gafe, Divaldo. Por tabela entregou seu guia, Joanna, hein?
Mas poderiam ainda tentar argumentar em defesa de Joanna:
- Mas, devemos analisar Joanna pelo que ela escreveu, como a “Série Psicológica”.
Não deviam argumentar por aí, pois eu diria:
- Ok, analisemos a serie psicológica e com ela, Joanna. Comecemos a analise pelo que Kardec diz em O Livro dos Médiuns, em seu capitulo I, item 50:
- “Os Espíritos não ensinam senão justamente o que é mister para guiá-lo no caminho da verdade, MAS ABSTÊM-SE DE REVELAR O QUE O HOMEM PODE DESCOBRIR POR SI MESMO.
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Entenderam? Os espíritos ABSTÊM-SE DE REVELAR O QUE O HOMEM PODE DESCOBRIR POR SI MESMO. E a Série Psicológica de Joanna é algo puramente terreno, ou seja, coisa que o homem pode descobrir por si só, ou seja ainda, ou seja, qualquer aluno do Curso de Especialização em Psiquiatria deve saber, DO PONTO DE VISTA PSIQUIÁTRICO, o que diz “JOANNA” sobre a Psicologia. Joanna de Angelis vem “revelar” conceitos que os psiquiatras e psicólogos já estão cansados de conhecer e o pior, conceitos de uma Psicologia ultrapassada. E isso não cai nada bem – revelar o que já foi revelado há muito – para um suposto “espírito superior”, não acham?
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Ah, e não é so Joanna que se apega ao passado terreno dela. Emmanuel também se apega ao passado de senador romano, tanto que se apresentava com um. O que foi falado sobre Joanna também serve para ele e repetindo o que Divaldo falou:
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Se tivessem lido em O Livro dos Médiuns, O Laboratório do Mundo Espiritual, saberiam que se a entidade mantém determinadas características do mundo físico, é porque se trata de um ser atrasado.
E então? Concordam que houve uma contradição de Divaldo ao imputar aos pretos-velhos uma falta que ele perdoou em Joanna de Angelis, fazendo vistas grossas ao apego ao passado dela em se vestir de freira?
http://www.forumespirita.net/fe/artigos-espiritas/apego-de-joanna-de-angelis-ao-passado-e-a-contradicao-de-divaldo-pereira-franco/#ixzz21LdByK7F
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