a partir de maio 2011

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Guerras


 “742 Qual é a causa que leva o homem à guerra?
- Predominância da natureza selvagem sobre a espiritual e satisfação das paixões. No estado de barbárie, os povos conhecem apenas o direito do mais forte; é por isso que a guerra é para eles um estado normal. Contudo, à medida que o homem progride, ela se torna menos frequente, porque evita as suas causas, e quanto é inevitável sabe aliar à sua ação o sentimento de humanidade.” (O Livro dos Espíritos)

     A Terra tem sido palco das mais tristes tragédias. Inúmeras vezes  assembleias de espíritos nobres necessitaram intervir a fim de que os homens não se dizimassem.
     Deixando prevalecer o estado de inferioridade moral, os homens se rendem às paixões inferiores que os  conduzem ao  entorpecimento da consciência.
     Esquecidos de que o Reino de Deus não vem com aparências exteriores, buscam a satisfação do orgulho e do egoísmo. Afrontam as nações, os ditadores mais cruéis, utilizando toda a resistência de que dispõem. No entanto quantos se mostram incapazes de um único gesto de compreensão, de perdão...
     Nos conflitos armados, nas ações terroristas, onde o homem mais evidencia sua ferocidade  exterminando os da própria espécie com fúria invulgar, não há vencedores. Todos são vencidos, posto que não se mostram capazes de usar o atributo da razão!
     Nos momentos tormentosos, encarnados e desencarnados se unem promovendo desarmonia na psicosfera do planeta, fomentando o medo, deixando um rastro de desolação. Em jogo, muitas vezes, interesses inconfessáveis de forças ocultas, dirigindo o destino das nações, que as seguem cordatas.
     Diante desse panorama, pergunta-se: que fazer?        
     Tem-se  orientado  a compreensão da perversidade como loucura, da revolta como ignorância e do desespero como enfermidade, transformando-se assim em legítimos elementos de auxílio , atuando energicamente e com indulgência na erradicação do mal.
          Em tempos de transição planetária, quando o joio está sendo separado do trigo, é natural que haja por parte das forças de oposição ações mais contundentes, na tentativa de fazer prevalecer a desordem, imperar o caos. Cabe à vanguarda do bem instruir, orientar, acolher sem esmorecimento os filhos do Alto, transviados da luz.
     O campo de batalha reclama soldados diferenciados, munidos de amor, condição sine qua non para a vitória real! 

 Muita Paz!

Rita Mercês
Penápolis[sp]

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