a partir de maio 2011

segunda-feira, 28 de maio de 2012

CATÁSTROFES E EXPIAÇÕES COLETIVAS - Doutrina ESPÍRITA Explicada

Meu e-mail: juandireito@yahoo.com O vídeo de hoje tomou por base a seguinte mensagem, constante no livro "OBRAS PÓSTUMAS", de Allan Kardec, na parte de "Questões e Problemas": _________________________________ AS EXPIAÇÕES COLETIVAS QUESTÃO: O Espiritismo explica perfeitamente a causa dos sofrimentos individuais, como conseqüências imediatas das faltas cometidas na existência precedente, ou como expiação do passado;mas, uma vez que cada um só é responsável pelas suas própriasfaltas, não se explicam satisfatoriamente as desgraças coletivasque atingem as aglomerações de indivíduos, às vezes, uma famíliainteira, toda uma cidade, toda uma nação, toda uma raça, e que seabatem tanto sobre os bons, como sobre os maus, assim sobre osinocentes, como sobre os culpados. Resposta. Todas as leis que regem o Universo, sejamfísicas ou morais, materiais ou intelectuais, foram descobertas, estudadas, compreendidas, partindo-se do estudoda individualidade e do da família para o de todo o conjunto, generalizando-as gradualmente e comprovando-se-lhesa universalidade dos resultados. Outro tanto se verifica hoje com relação às leis que oestudo do Espiritismo dá a conhecer. Podem aplicar-se, semmedo de errar, as leis que regem o indivíduo à família, ànação, às raças, ao conjunto dos habitantes dos mundos,os quais formam individualidades coletivas. Há as faltas doindivíduo, as da família, as da nação; e cada uma, qualquerque seja o seu caráter, se expia em virtude da mesma lei. Oalgoz, relativamente à sua vítima, quer indo a encontrar-seem sua presença no espaço, quer vivendo em contacto comela numa ou em muitas existências sucessivas, até à reparação do mal praticado. O mesmo sucede quando se tratade crimes cometidos solidariamente por um certo númerode pessoas. As expiações também são solidárias o que nãosuprime a expiação simultânea das faltas individuais. Três caracteres há em todo homem: o do indivíduo, doser em si mesmo; o de membro da família e, finalmente, ode cidadão. Sob cada uma dessas três faces pode ele sercriminoso e virtuoso, isto é, pode ser virtuoso como pai defamília, ao mesmo tempo que criminoso como cidadão ereciprocamente. Daí as situações especiais que para si crianas suas sucessivas existências. Salvo alguma exceção, pode-se admitir como regra geral que todos aqueles que numa existência vêm a estar reunidos por uma tarefa comum já viveram juntos para trabalhar com o mesmo objetivo e ainda reunidos se acharão nofuturo, até que hajam atingido a meta, isto é, expiado opassado, ou desempenhado a missão que aceitaram. Graças ao Espiritismo, compreendeis agora a justiçadas provações que não decorrem dos atos da vida presente,porque reconheceis que elas são o resgate das dívidas dopassado. Por que não haveria de ser assim com relação àsprovas coletivas? Dizeis que os infortúnios de ordem geralalcançam assim o inocente, como o culpado; mas, não sabeisque o inocente de hoje pode ser o culpado de ontem? Quer ele seja atingido individualmente, quer coletivamente, é queo mereceu. Depois, como já o dissemos, há as faltas doindivíduo e as do cidadão; a expiação de umas não isentada expiação das outras, pois que toda dívida tem que serpaga até à última moeda. As virtudes da vida privada diferem das da vida pública. Um, que é excelente cidadão, podeser péssimo pai de família; outro, que é bom pai de família,probo e honesto em seus negócios, pode ser mau cidadão,ter soprado o fogo da discórdia, oprimido o fraco, manchado as mãos em crimes de lesa-sociedade. Essas faltas coletivas é que são expiadas coletivamente pelos indivíduos quepara elas concorreram, os quais se encontram de novo reunidos, para sofrerem juntos a pena de talião, ou para terem ensejo de reparar o mal que praticaram, demonstrando devotamento à causa pública, socorrendo e assistindoaqueles a quem outrora maltrataram. Assim, o que é incompreensível, inconciliável com a justiça de Deus, setorna claro e lógico mediante o conhecimento dessa lei. A solidariedade, portanto, que é o verdadeiro laçosocial, não o é apenas para o presente; estende-se ao passado e ao futuro, pois que as mesmas individualidades sereuniram, reúnem e reunirão, para subir juntas a escalado progresso, auxiliando-se mutuamente. Eis aí o que oEspiritismo faz compreensível, por meio da eqüitativa lei dareencarnação e da continuidade das relações entre osmesmos seres. Clélia Duplantier A nota explicativa de Kardec é valiosíssima, e pode ser conferida na íntegra no seguinte link: http://www.febnet.org.br/file/1/139.pdf Fiquem com Deus, abraços fraternos a todos.

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