a partir de maio 2011

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Crucificação e Liberdade

por Giseti Marques
De quantas guerras o homem precisa para justificar sua busca pelo domínio do próximo? Desde que nascemos na Terra, em nossas primeiras encarnações, deixamos nossa marca de sangue registrada na história. Marca essa que foi crescente com o passar dos tempos, pois o homem encontrava meios de promover cada vez mais a dor e o sofrimento como justificativa de justiça, honra e coragem. 
Esse derramamento de sangue foi, em muitas ocasiões, feito em nome de Jesus, até porque a religião ainda hoje é usada por alguns para fabricar falsos profetas, como bem nos esclarece o Evangelho.
Entretanto, a divina providência nunca nos desamparou e, concomitantemente com esses períodos negros da nossa história, ela sempre nos abriu uma janela diante de um túnel tão longínquo e escuro, enviando espíritos valorosos que quebravam a atmosfera turva em que vivíamos. Sendo assim, ela sempre permitiu que irmãos nossos através de obras verdadeiramente cristãs nos elucidassem a verdade de alguns fatos que ainda possam estar sob o véu da ignorância.
Nesse contexto, trazemos ao querido leitor mais uma obra relevante para o esclarecimento da humanidade. Trata-se do livro: Crucificação e Liberdade, psicografia do escritor e médium espírita, Assis Azevedo/ pelo espírito João Maria e editado pela Casa Editora O Clarim. Crucificação e Liberdade traça um paralelo entre dois períodos cruciais para o processo de libertação do nosso planeta.
Brasil, século XX, mais precisamente década de 60. Período marcado pela repressão, pela violência e pela tomada do poder pelos militares. Bem como, marcada pela luta constante da liberdade de expressão e da democracia. Infelizmente, essa luta não teve um saldo positivo, pois vitimou milhares de homens e mulheres que se uniam em um único grito: Liberdade. 
Antônia, filha de um eminente político que sobrevivia por ser apadrinhado do governo, misturava as suas próprias aflições com as aflições em que vivia o país. Em sua vida pessoal, sofria com inexplicáveis visões, sonhos, desdobramentos... Simultaneamente, assistia, revoltada, os seus colegas de ideal serem terrivelmente assassinados pela repressão dos militares delineando um pouco o cenário naquela época.
Antônia conseguia, nesses acontecimentos fenomênicos, retornar a uma de suas reencarnações, onde ela descobrira que havia sido Cláudia Prócula, esposa de Pôncio Pilatos, governador da Judeia na época de Cristo. E, com riqueza de detalhes, revive cenas históricas da vida e da morte de Cristo aqui na Terra.
“...O Filho de Maria respirava com dificuldade, enquanto a chuva fina e insistente molhava seu rosto e escorria pelos seus longos cabelos. Ele permanecia com a coroa em sua cabeça e, a cada movimento, os espinhos se enterravam mais em seu couro cabeludo, causando-lhe dores insuportáveis.”
A narração também revela fatos que, até então, são tidos como verdadeiros por uma grande maioria da população, como é o caso de Maria Madalena, Judas Iscariotes, entre outros. Leva-nos ainda a conhecer a condição de algumas dessas personalidades após a morte do corpo físico. O livro, igualmente, conta com a valorosa colaboração de um profundo conhecedor da história do Cristo, o escritor Dr. Severino Celestino da Silva, que prefaciou essa maravilhosa obra.
http://www.oclarim.org/

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