a partir de maio 2011

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A CONSCIÊNCIA E A VERDADE

Dalmo Duque dos Santos

 
“Aos quinze anos, minha inteligência se consagrava ao estudo. Aos trinta, mantinha-me firme. Aos quarenta, não tinha dúvidas. Aos cinqüenta, conhecia os decretos o Céu. Aos sessenta, o meu ouvido era um órgão obediente para a recepção da verdade. Aos setenta, podia fazer o que me desejasse o coração sem transgredir o que era justo”. –  Confúcio (Kongtzeu).
 

Duas coisas predominam e todo o Universo: a Consciência – que é Deus e os seres criados à sua imagem e semelhança; e a Lei, que é a vontade de Deus governando os seres e a Natureza.

A Lei significa a ordem, o equilíbrio, a harmonia. A Consciência significa inteligência, pensamento, ação, emoção, realização, auto-controle, responsabilidade e convivência.

O contrário da Lei é o caos, o mal, a escuridão, o medo e a ignorância, a incerteza, a insegurança e o sofrimento.  O contrário da Consciência é a alienação e a loucura.

Quando a Lei e a Consciência não se chocam e andam juntas significam sempre o Bem, a Luz, a fé, a confiança, a sabedoria, a resignação, a tranqüilidade, a confiança e a felicidade.

A união da Lei com a Consciência resulta no conhecimento gradual da Verdade. Quando conhecemos a Verdade a nossa vida se transforma incessantemente.

A Verdade total ainda está bem longe do nosso alcance: ainda não temos maturidade para conhecê-la como um todo. Por isso vamos conhecendo-a em partes. Se conhecêssemos a Verdade de uma só vez entraríamos em desequilíbrio. Por isso, assim como as crianças que aprendem a andar por si próprias, vamos dando passos lentos, até adquirirmos segurança para pisarmos nesse terreno, para nós ainda tão  assustador e inseguro.

Em várias épocas Deus permitiu a manifestação na Terra, e em muitos outros mundos físicos, de seres sábios para mostrar a Verdade aos homens. Mostraram muitas coisas verdadeiras, mas não puderam mostrar tudo por completo. Krishna e Buda na Índia, Zoroastro na Pérsia,  Lao-tsé , Fo-Hi e Confúcio (Kong-Teseu) na China, Sócrates na Grécia,  Moisés e Jesus na Palestina. Todos eram legisladores morais e ampliadores da Consciência humana.

Todos eles falavam da Lei e da necessidade de praticarmos essa lei desenvolvendo a Consciência. Krishna e Buda ensinavam: amem os seres da Natureza e controlem os desejos; Moisés alertava: respeitem a Deus não matando e não roubando; Os mestres da China recomendavam: Cultivem a paciência e a bondade; Zoroastro explicava a importância do livre-arbítrio falando da luta constante entre o Bem e o mal; Sócrates refletia: sei que nada sei e recomendava: conhece-te a ti mesmo; Jesus pedia: sejam humildes, perdoem seus inimigos. Este, como o último grande sábio que se manifestou em nosso planeta, tinha plena consciência de sua responsabilidade e do momento histórico que estava inaugurando para a Humanidade:“Não pensei que vim destruir a lei ou destruir os profetas; eu não vim destruí-los, mas dar-lhes cumprimento; porque eu vos digo que o céu e a Terra passarão antes que tudo o que está na Lei não seja cumprido perfeitamente, até um único jota e um só ponto”.

Quando falavam da Consciência esses sábios convidavam todos para conhecer as maravilhas do nosso mundo interior, que uns chamavam de Nirvana, de Plenitude ou ainda o Reino de Deus.

Uma Consciência é a prova viva da existência de Deus, sua própria imagem e semelhança. A Consciência não pode jamais ignorar a Lei ou fugir de si mesmo agredindo sua natureza espiritual divina.

A Lei diz que somos todos iguais em Espírito, na origem, na raiz, que  é a nossa Consciência. Somos diferentes no pensar, no agir e no sentir porque temos a liberdade de escolha dos caminhos que vamos percorrer. Mas somos iguais naquilo que queremos atingir como finalidade.

Nossas diferenças nunca devem servir de motivos de conflitos e de violência. Pelo contrário, as diferenças existem para que pratiquemos a lei da convivência, conhecendo a Verdade única do Amor Universal.

Por Isso Jesus ensinava: aquele que se humilhar será exaltado, ou seja, aquele que respeitar a simplicidade e a ignorância do seu semelhante será sempre maior porque ficará com a consciência limpa e com o coração leve. Na sua enorme experiência espiritual, Jesus dizia:Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque meu jugo é suave e um fardo leve.

Quem tem a consciência limpa pelo senso de justiça e o coração leve pela humildade jamais sofre diante das dificuldades e da provas da Vida. Jesus já conhecia plenamente essa realidade do mundo interior e ensinava: Sejam inteligentes como as serpentes e simples como as pombas. A serpente é a necessidade de sobrevivência do corpo e a pomba a salvação da alma.

A humildade é o segredo para estarmos sempre quites com a Lei e paz com a nossa Consciência. Já o orgulho é a rebeldia, o egoísmo, a causa da manifestação de todos os nossos defeitos morais. Esses defeitos nos afastam da Lei, escurecem a nossa Consciência, nos tornam infelizes e derrotados.

A humildade não é covardia. É preciso muita coragem e disposição para ser humilde. O orgulho é sim uma covardia, porque incentiva o ser humano a mentir para si mesmo. Quem é mais covarde: aquele se enfrenta ou aquele foge de si próprio?

A Ciência humana desconhece as origens da consciência. Opinam muitos pesquisadores especulando que ela é produto da transformação dos organismos, vendo nisso somente o fenômeno visível e exterior. Não conseguem, portanto, estabelecer uma correta e clara relação de causa e efeito. Sabem que ela existe, pois carregam dentro de si mesmo essa prova viva, mas, contraditoriamente, não têm como prova-la objetivamente, segundo os paradigmas científicos que cultuam. Tanto a Consciência como a Mente continuam sendo considerados nas academias materialistas como uma crença. Até mesmo as clássicas experiências e teorias do Dr. Sigmund Freud são incluídas neste rol. No entanto ela aí está, seja como crença, seja como fato objetivo o u subjetivo, servindo sempre como referência no esforço que fazemos para compreender e aceitar a realidade.

Como percebemos, este é o assunto que mais incomoda e fascina aqueles que sentem a necessidade de explicar as coisas e, por isso, está presente em todas a atividades nas quais os ser humano estão envolvido. É só conferirmos nos dicionários [1] para constatar a enorme incidência de conceitos e circunstâncias em que a palavra “consciência” aparece como base nas definições filosóficas. 

Mas uma coisa é certa: é indiscutível ela é a principal porta de acesso à Verdade, que todos nós buscamos ansiosamente. Trata-se de um termômetro e ao mesmo tempo uma bússola que utilizamos para navegar no imenso oceano do Desconhecido.
 
As leis Universais

O conhecimento sobre as Leis Universais não é simples produto teórico das elucubrações e dos ensaios teológicos e filosóficos do ser humano. 

Trata-se de algo que está muito mais além das nossas cogitações mentais,  bastante limitadas pelas nossas atuais condições morais  e incapacidade de visualizar complexidade do Universo que nos rodeia.

Vivemos mergulhados neste imenso mar cósmico de estrelas e nebulosas, na verdade um Grande Oceano Mental  do qual somos parte indiscutível e inalienável.

O saber dessa verdade universal vem de longa data, através da revelação gradual do mundo e da realidade. 

A revelação, como a própria verdade, tem muitos caminhos de manifestação e diferentes formas de se comunicação ao seu principal alvo, que o ser humano. O Homem é o primeiro estágio  de uma enorme escala consciencial na qual se realiza a revelação das coisas dos seres e da Vida. 

Os caminhos da religiosidade, das artes e das ciências são os meio mais comuns para que a Verdade se manifeste em forma de revelação. E é principalmente através desses três campos de experiências que apareceram em todos os grupos humanos, de todas as épocas, os conceitos sobre as leis universais. Muitos diferem na forma, mas são idênticos na essência, provando que brotaram da mesma fonte e que cumprem a mesma finalidade de promover o crescimento e a felicidade das consciências que animam  a Criação. 

Um antigo aforismo oriental afirma que “Dormimos no mineral, sonhamos no vegetal e acordamos no animal”. Já um recente axioma ocidental confirma que “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Não são também provas irrecusáveis da legislação e do equilíbrio universal? Também, não é verdade a relação entre o macrocosmo da realidade Universal e o microcosmo da realidade humana? 

A tomada de consciência é, portanto, o início da imensa jornada de descobertas dos mistérios do Cosmos; e conhecimento das leis que regulam esse universo é o primeiro passo para compreendermos o que é o Caminho (que é o Conhecimento), o que é a Verdade (que é o Criador) e finalmente o que é a Vida (que somos nós, as Criaturas). 
  • Lei da EVOLUÇÃO: é imperiosa em todo o Cosmo e nenhum ser escapa à sua ação transformadora, tanto na forma, como na essência. 
  • Lei da RELATIVIDADE: toda forma é relativa, toda essência é absoluta. Deus no plano absoluto é inacessível, imponderável, invisível;  mas no plano relativo torna-se manifestado através dos universos materiais, tornando-se objetivo, ponderável, visível.
  • Lei da ORDEM:  é o equilíbrio universal absoluto resultante da perfeição e da harmonia do conjunto e da cada uma das partes em separado. O inverso disso seria o caos.
  • Lei da UNIDADE: Deus é unidade, por isso é absoluto e uno; no plano relativo manifesta-se fragmentado de forma dupla ou trina. O homem é  semelhante a Deus porque é  duplo e triplo: visível e invisível,  estável e transformável, mortal e imortal; é também triplo porque é espírito, energia e matéria.
  • Lei das UNIDADES COLETIVAS: nada existe individualmente isolado, independente. Toda individualidade resulta de agregados de individualidades ainda menores e até o infinito negativo, sendo, ao mesmo tempo, parte integrante de individualidades maiores, que o são de outras ainda maiores e assim até o infinito positivo.
  • Lei do TRANSFORMISMO: por esta lei toda a unidade do Universo se mantém inalterada, nada desaparecendo do Todo, mas unicamente se transformando através da evolução. O Espírito se transforma moralmente e mantém inalterada a sua essência.
  • Lei do RITMO:  o Universo todo funciona por meio de ritmos, desde os fenômenos astronômicos aos psíquicos, desde os químicos aos sociais. Tudo tem fluxo e refluxo.
  • Lei da CAUSALIDADE: não o acaso, tudo está concatenado pelo princípio de causa e efeito. Acaso é somente aquilo cujas causas desconhecemos.
  • Lei da POLARIDADE: tudo é duplo; tudo tem dois pólos. Tudo tem seus opostos e seus opostos são idênticos em natureza, porém diferentes no grau de vibração. Espírito e matéria são dois pólos opostos da mesma coisa; calor e frio, ódio e amor, masculino e feminino, perto e longe, luz e trevas, alto e baixo. Uma nota musical numa oitava abaixo é idêntica à mesma nota uma oitava acima, diferindo somente no grau vibratório.
  • Lei de VIBRAÇÃO: nada está parado no universo. Tudo se move, tudo vibra. As diferenças entre as diversas manifestações da matéria, energia e espírito resultam das diferenças vibratórias.
  • Lei do GÊNERO: o gênero está em tudo, manifestando-se em todos os planos. Tudo tem o seu princípio masculino e feminino, e isto se dá tanto no plano físico como no espiritual. No plano físico é o sexo, que é geração, no plano mental é regeneração, e no espiritual é criação.
  • Lei do LIVRE ARBÍTRIO: só aplicável aos Espíritos, encarnados e desencarnados; é o direito de ação individual pela liberdade com a recíproca da responsabilidade: é a ferramenta de ingresso na razão e na consciência. Seu uso ou abuso é que define a evolução ou a estagnação, o equilíbrio ou o desequilíbrio, a felicidade ou infelicidade dos Espíritos.
Sobre as leis secundárias temos uma série delas que complementam as primeiras nos casos específicos. São as chamadas manifestações morais das leis maiores e estão inter-relacionadas entre si:
  • Lei do TRABALHO: lei que permite a produção, a sobrevivência e a realização de inúmeras necessidades individuais e coletivas;
  • Lei de SOCIEDADE: compartilhar socialmente as experiências  para a aprendizagem e a evolução.
  • Lei da REENCARNAÇÃO: segundo a tradição oriental  é a lei que permite o retorno aos mundos físicos para a realização de novas experiências. A renovação orgânica, pelas múltiplas existências, facilita a renovação espiritual.
  • Lei da JUSTIÇA : é a expressão moral da lei de Causa e Efeito, também conhecida como lei do Carma;
  • Lei de ADORAÇÃO : é a relação natural entre a criatura e o Criador, manifestada segundo a evolução dos seres.
  • Lei de REPRODUÇÃO: são os recursos genésicos que  garantem a  perpetuação das espécies.
  • Lei de CONSERVAÇÃO : a manutenção da integridade física e moral.
  • Lei de DESTRUIÇÃO: é um recurso extremo, permitido pela própria necessidade de transformação.
  • Lei do PROGRESSO: nada impede o progresso, pois é uma necessidade impulsionada pela transformação e evolução; no plano relativo nada é definitivo.
  • Lei da IGUALDADE: as diferenças só ocorrem nas vibrações e não na essência; os seres são iguais perante a lei por isso são iguais em essência; a aplicação da lei lhes são diferentes na medida que são diferentes as suas necessidades e capacidades decompreensão.
  • Lei de LIBERDADE:  ser livre é atributo natural; o abuso da liberdade é que reduz e limita a sua atuação.
A Lei das Leis
 
Esta é a  lei que resume todas as outras e que pode ser definida como um “sentimento” superior. É um sentimento espontâneo e esclarecido que impulsiona a criatura a ser útil ao próximo, auxiliando-a na sua evolução, visando, não somente o seu bem, mas o bem de toda a coletividade da qual faz parte. É a Lei do Amor. Todos os Iluminados que ensinaram a realidade das leis universais deram a ele um destaque especial, pois tinha plena consciência de que para ela não existem teorias, mas somente a exemplificação.

Jesus, que é considerado, pela sua exemplificação vivencial, uma expressão máxima dessa lei no mundo físico, sabia da dificuldade que ser humano tem de compreender intelectual e espiritualmente as leis universais e, por isso optou pela simplicidade das parábolas e da exemplificação pessoal para ensinar algo tão complexo.  Nas suas bem-aventuranças estão resumidas  as principais leis do Universo e, se elas forem seguidas à risca, se transformarão em poderosas habilidades da inteligência espiritual. É o jeito mais prático de nos manter em sintonia com as leis do universo, senão vejamos:

1. Bem-aventurados os pobres de Espírito porque deles é o Reino dos Céus (Mateus-5.3)

Pobreza de Espírito quer dizer humildade e Reino dos Céus quer dizer felicidade, a resolução de problemas do nosso mundo interno, que é  a integração perfeita ao Universo.

2. Bem-aventurados os que choram porque serão consolados. (Mateus-5.5)

O choro e a dor devem ser vistos como experiências positivas, remédios amargos, porém eficientes;  a vacina contra o veneno é extraída do próprio veneno; é o produto das nossas más ações do passado; quem chora com paciência e resignação  é bem-aventurado porque compreende  essa realidade; quem se revolta  está reprovado na “prova” e tem que recomeçar a lição.

3. Bem-aventurados os mansos porque eles herdarão a Terra. (Mateus-5.4)

A mansuetude não é a covardia, mas a superioridade sobre a violência; a violência é sinal de pouca inteligência, de brutalidade. Os radicais e egoístas pertencem ao mundo do passado, da inteligência inferior e instintiva, de uivos ranger de dentes; os mansos e caridosos pertencem ao mundo do futuro,  da inteligência superior e intuitiva. É a Terra  salva e renovada espiritualmente.

4. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque serão fartos (Mateus-5.6)

Os que esperam a justiça dos homens se decepcionam e se revoltam; os que conhecem a justiça divina sabem que nada ficará impune; é uma questão de tempo, não o tempo material, mas o espiritual; as aparências enganam e Deus escreve certo por linhas tortas.

5. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. (Mateus-5.7)

O perdão é fundamental para anular uma situação de desequilíbrio; não há limite para o perdão: perdoar setenta vezes sete  significa perdoar quantas vezes for necessário. Quando Jesus nos recomenda oferecer a outra face, não está recomendando a covardia ,mas fazendo uma crítica profunda à nossa incapacidade de perdoar.

6. Bem-aventurados os limpos de coração porque verão a Deus. (Mateus-5.8)

A pureza de coração é sinônimo de elevação; a malícia é degeneração; as crianças são puras de coração; mesmo os selvagens não possuem a malícia dos civilizados; os preconceitos nos afastam dos bons pensamentos e da pureza de coração. Deus está escondido nas coisas que geralmente não queremos enxergar.

7. Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus. Mateus-5.9)

Os Brandos e pacíficos são aqueles que não aceitam nem compactuam de forma alguma com a violência; são filhos de Deus por que já foram oprimidos, conhecem suas leis e sabem das conseqüências negativas da lei do mais forte.

8. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos Céus. (Mateus-5.10) e ainda:

9. Bem - aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós. Folgai  exultai porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim também perseguiram os profetas que viveram antes de vós. (Mateus –5.11.12)
A injustiça é apenas aparente. O destino arma ciladas que, aparentemente, são coincidências. Pela lei de ação e reação, de causa e efeito, os perseguidores de ontem geralmente tornam-se os perseguidos de hoje e sabem que os seus sofrimentos têm uma finalidade útil, para si e para os outros; para isso existem gradualmente as provas, as expiações e as reparações; provas são opcionais, expiações são compulsórias e as reparações são geralmente espontâneas. Os cristãos se multiplicaram por causa das injustiças que sofreram e isso serviu de exemplo de fé e esperança para as multidões que os viam sofrer sem nada poder fazer senão aguardar a Justiça Divina.
Referências:

[1] Dicionário Houaiss. Editora Objetiva: 1. Sentimento ou conhecimento que permite o ser humano vivenciar, experimentar ou compreender aspectos ou a totalidade de seu mundo interior; 2. Sentido ou percepção que o ser humano possui do que é moralmente certo ou errado em atos e motivos individuais, funcionando como o juiz que ordena acerca de coisas futuras e que se traduz em sentimentos de alegria, satisfação, ou de culpa, remorso, acerca das coisa s passadas. (agiu conforme a sua c.; estar em paz com a c.); 3. Sistemas de valores morais que funciona, mais ou menos integradamente, na aprovação ou desaprovação das condutas, atos e intenções próprias ou de outrem; 4. Conjunto de idéias, atitudes, crenças de um grupo de indivíduos relativamente ao que têm em comum ou ao mundo que os cerca. Consciência pessoal ou psicológica; Consciência coletiva, de classe ou política; Consciência crítica. No Cartesianismo é a vida espiritual humana, possível de conhecer a si mesma de modo imediato e integral, estabelecendo dessa maneira uma evidência irrefutável de sua própria existência e, por extensão, da realidade do mundo exterior. Penso, logo existo.
 
Portal A ERA DO ESPÍRITO

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