a partir de maio 2011

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Pena de Morte

 Esse artigo discorre sobre a Pena de Morte sob o prisma espiritual, objetivando esclarecer de forma ampla e definitiva a questão mostrando a sua total ineficiência como solução contra a violência atual em nosso planeta. Apesar da visão espiritual do ato em sí, faremos uso da razão, da lógica e do bom senso em total concordância com as Leis universais do Criador.

Antes de prosseguir, deve o leitor saber que o autor dessa reflexão não teve nenhum filho, pai ou irmão assassinado, violentado, estuprado, queimado vivo, ou qualquer outro tipo de violência extrema praticado pelas mãos do Homem e que esta é apenas a sua opinião pessoal dentro do seu convívio com a espiritualidade e o pequeno conhecimento que possui sobre as dimensões superiores.
A fim de manter a objetividade e clareza, faremo uso de tópicos conforme a necessidade. Assim sendo, antes de nos aprofundarmos na questão se faz necessário a definição do objeto da nossa reflexão:
O QUE É A PENA DE MORTE:
-È uma Lei criada e definida pelo Homem na qual o cidadão que ocorre em erro grave é julgado pelas Leis Pré-definidas e sendo considerado culpado é executado sumariamente.

Com a definição acima, poderemos analisar alguns aspectos da questão:
O ASPECTO MORAL:
-Para cada erro grave cometido pelo infrator, considerando o prisma proposto, haverá um segundo por parte do executor da sentença, ou seja, alguém terá que dar fim a vida física do infrator, seja por Injeção Letal, Cadeira Elétrica etc. Assim sendo, somos forçados a admitir que o executor mesmo dotado de todas as razões que a Lei do Homem define, não deixa de estar moralmente a nível do infrator, visto que que é capaz de matar as dezenas ou centenas conforme seu tempo de serviço.
-Temos pleno conhecimento dos índices de violência nos Países em que a Pena de Morte é aplicada, sendo que seus níveis de criminalidade en nada difere daqueles em que ela não existe.
-Há registro de execuções injustas onde o réu julgado e considerado culpado, foi posteriormente considerado inocente face as novas provas que surgiram posterior ao julgamento final.
O ASPECTO UNIVERSAL
A seguir aprofundaremos na questão sob a ótica Espirita, analisando o ato em sí verificando sua fonte primeira:
Antes de prosseguirmos devemos definir de onde vem a violência e porque ela existe em nosso meio, isso de forma ampla, abrangendo todo o universo com sua infinitas moradas e níveis dimensionais (há muitas moradas na casa do meu Pai).
O Universo possui milhares de planetas, todos eles devidamente habitados obviamente que em dimensões diferentes, portanto, não adianta procurar vida neles fazendo uso de sondas espaciais ou apenas a visão material que possuimos.
Os planetas são pontos de atrações sendo que seu habitantes possuem diferentes níveis de evolução; tecnológica e moral.
Em nossas passagens por esses planetas quem define nossa morada é nosso nível de evolução visto que os pontos de atração atuam por afinidades, ou seja, um ser alta pureza será atraido para a dimensão idem, enquanto que um ser que se apraz no mal será atraido igualmente para zonas inferiores valendo sempre a atração por afinidades.
Neste conjunto grandioso, o nosso planeta se encontra atualmente como um planeta de expiações e provas, ou seja, um planeta transitório onde residem nele por afinidades seres que dependem do trabalho na carne para seu próprio melhoramento a fim de alcançar sintonias superiores ascendendo a mundos melhores.
Nosso planeta Terra ao que sei atualmente, está dividido em 20 níveis morais da seguinte forma:
Nível 1:
-Seres do mais baixo nível em nosso meio, Homens que se aprazem no mal possuindo tendência ao comodismo procurando viver na "esperteza" usurpando e enganando sem grandes preocupações com o melhoramento de sí mesmo ou com os demais,.
Nível 2:...
Nível 3:...
...
Nível 20:
-Seres de melhor evolução em nosso Planeta, Homens que já superaram em partes os tempos mais primitivos em sua existência espiritual, sem muito apego a matéria e virtuosos em suas bondades, se não vivem tão somente para o bem, tudo faz para que ele esteja entre todos e sem nenhum sacrifício pois o bem é natural em sí.
ou seja, o Planeta terra creio eu ser ser o ùnico com tanta disparidade moral, sendo justamente porisso magnífico dado a ao aceleramento que ocorre em sua crosta. Essa "mistura" grande entre o bem relativo e o mal intenso aceleram o processo evolutivo através do contraste ao mesmo tempo que define as sintonias individuais levando seus habitantes viver na pele vários estados emotivos em curto período de tempo.
A FONTE DE TUDO
Com o aspecto Universal analisado acima já sabemos de onde vem o mal existente em nosso meio, porque veio e porque fazemos parte dele através das seguintes definições:
-Como os planetas são pontos de atração por afinidades, o mal vem de outros planos tanto inferior como superior. Vem do inferior quando o ser alcança um certo melhoramento naquele plano e passa a merecer o reencarne entre nós como merecimento e nova oportunidade de sucessivo melhoramento, infelizmente, mesmo sendo o melhor em seu plano inferior, se torna o pior em nosso meio dado a lógica. Vem do plano superior quando comete uma falha grave em seu plano ou quando não se mantém nas condições mínimas necessárias para aquela sintonia. Sendo o pior em seu plano Superior reencarna em nosso meio quase sempre no mais allto nível moral dado a lógica.
QUEM SOMOS
Com esse entendimento já sabemos que se aqui estamos é porque grande coisa ainda não somos, que passamos por um processo acelerado de melhoramento e por esse motivo estamos em meio a violência e ela em nós, que estamos a meio caminho de mundos melhores ou em recuperação para reparar erros cometidos em planos maiores.
Assim sendo não há porque culpar a Deus a este ou aquele pelo mal a violência a pobreza e tudo mais visto que ninguém é o culpado senão nós mesmos, somos atraídos para os planetas que estão em conformidade com nossa evolução, se aqui estamos é porque ainda não depuramos o mínimo necessário.
ENFIM, PORQUE A PENA DE MORTE NÃO É A SOLUÇÃO
No momento em que o infrator é julgado culpado e sofre a execução, seu corpo físico torna-se uma matéria sem vida espiritual, ou seja, uma massa como outra qualquer, mas como bem sabemos seu Espírito continua vivo, quase sempre conciente e dono de sí, porquê a vida é eterna, não existe o fim da vida real que é a vida Espiritual. Se assim não fosse Deus criador não faria sentido, seria limitado porque criou um filho imperfeito que possui fim, não seria justo porque daria ao seu filho apenas uma única oportunidade sendo que para uns daria um nascimento privilegiado em berço de ouro em Pàis de primeiro mundo enquanto que para outros a mais pura miséria.
Logo após a execução, o espírito do infrator se vê livre do corpo, porém, persiste nele todas as suas faculdades mentais salvo os distúrbios causados pelo ato em sí obviamente.
Todo ódio ou amor que possuia se torna ainda mais intenso, qualquer sentimento de vingança anterior se fará presente da mesma forma, em outras palavras, o infrator recebe a partir dai total liberdade de ação, inclusive, multiplicada se considerarmos que, estando ciente da sua condição não mais terá necessidade de alimentar-se ou mesmo será visto pelos seus inimigos, sejam eles a vítimas de seus crimes que estarão também na condição de espirito, seja a pessoa que executou a sentença lhe tirando a vida física ou qualquer outro que deseje mal.
Em meio a esse processo espiritual não podemos negar que o cidadão propenso ao crime que mata, fere, e causa dor no meio social em que vive, com a PEna de Morte, foi eliminado fisicamente, considerando que foi retirado do cenário onde não mais fará vítimas.
A INFLUÊNCIA ATRAVÉS DA OBSESSÃO
Continuando nossa reflexão vamos analisar a obsessão:
Um espírito não possui corpo físico, não tem como interagir com o mundo material, tocar um objeto, movê-lo etc. não pelos meios comuns dos quais fazemos uso. Ocorre que um espirito ao perder o corpo físico, em um primeiro momento continuará sentindo fome, sede, frio e todos os vícios que possuia quando encarnado além dos sentimentos conforme o que foi exposto anteriormente, tanto que sabemos de seguimentos e seitas que fazem uso desta necessidade ilusória do espirito, estabelecendo com eles trocas, a fim de conquistar o amor perdido, adquirir bens pessoais e outros, se esquecendo que o pobre espirito dada a sua condição ilusória não consegue ajudar nem a sí mesmo, visto que mesmo não possuindo o corpo físico, não consegue dominar a fome e as paixões materiais, essas trocas e acordos são grandes entraves no adiantamento do Planeta e melhoramento dos seres que nele Habitam.
A única forma que um espirito encontra para saciar em partes suas necessidades é através de outro espirito que tenha um corpo, ou seja, alguém que esteja "vivo". Além disso, é necessário que este alguém tenha afinidade com as mesmas necessidades do espirito em questão, melhor ainda se tiver o que chamamos no meio espírita de Mediunidade, pois um médium sem o devido preparo pode se tornar morada temporária de tais espíritos que estarão em plenas condições de posse da matéria "viva" do Médium para saciar suas necessidades físicas ilusórias ou para dar cabo de suas vinganças e objetivos pessoais. Este processo todo é a OBSESSÃO.
Concordamos em um trecho anterior que o cidadão criminoso foi eliminado através da Pena de Morte, ocorre que o exposto sobre a imortalidade do Espírito e a OBSESSÃO, nos deixa dúvida nesse sentido, como podemos notar a fonte do mal não foi eliminada e jamais será, porque na dimensão espiritual assim como no mundo material: "Nada se perde apenas se transforma" não há como eliminar um ou outro mal, podemos apenas transformar o mal em bem, ou seja, o infrator foi retirado da sociedade físicamente, se encontra porém em plenas condições de continuar atuando no mal através da obessão, influência mental etc.
Devemos notar que nem mesmo Deus pode interferir no mal ou no bem, ele apenas assiste e deixa correr porque se houvesse sua ação direta sem merecimento, novamente não seria Deus, perfeito, justo, imutável, porque estaria infringindo em suas próprias Leis. Sábio que é, definiu as Leis do retorno e da ação e reação como processo perfeito que no decorrer dos milênios leva impreterivelmente todos a evolução, cada um a seu tempo, mas de forma cabal.
Para o infrator estas Leis são implacáveis visto que recebemos tudo o que emitimos, seja nesta ou em outras vidas na mesma intensidade e qualidade. Para cada ação existe uma reação contrária e assim sendo todo o processo de melhoramento é executado dia após dia milênio após milênio mesmo que seja pela saturação da repetição do erro. Mesmo a matéria mais inerte na natureza, como uma pedra por exemplo, aprende e evolui com essas Leís, simples, porém exatas, perfeitas e eternas.
O Homem causa a dor e a recebe de volta, volta a causá-la e volta a recebê-la, em um dado momento isso se torna muito claro e insuportável, é quando ele dá um grande passo em sua melhora percebendo e assimilando que só o bem poderá lhe trazer o bem. E ajustiça se faz por sí só.
CONCLUSÃO:
Tomando como correto tudo o que verificamos até agora, a Pena de Morte torna-se contrária a qualquer expressão mínima de inteligiência que possa haver em nosso meio. Ela não elimina o mal, no máximo muda sua forma chegando até memos a ampliar esse mal, visto que torna o infrator invísível dotando-o de liberdade logo após a saida do corpo que ocorre com a execução da pena fatal.
O mal e a violência que ocorre em nosso meio é meramente nossa culpa, visto que atraimos para o Planeta o que emitimos, se matamos é porque somos iguais independente de se querer fazer justiça ou não.
Julgar, condenar e punir com a morte não nos cabe. O Homem deve cuidar da Ordem, da moral, dos bons custumes, criar Leis para isso e excutá-las, mas forma que não atente contra a vida porque estará ampliando o mal. Aquele que não deseja o mal em seu meio, ao seu redor, deve trabalhar no sentido de melhorar a sí mesmo para que mereça vida em outro plano onde não há seres que se aprazem no mal, ainda considerando que toda evolução depende do merecimento, deve trabalhar de forma inteligente para adquiri-lo e obviamente que matar o seu semelhante infrator não é o melhor caminho.
Quando perdemos alguém que amamos nas mãos de um criminoso perverso, o instinto da vingança fala mais alto e o ódio se faz presente em nosso interior, mas é justamente neste momento que devemos ter conhecimento desses preceitos que fazem parte das Leis estabelecidas pelo Pai Criador.
Devemos estar cientes de que não existe o acaso, que antes de qualquer reencarnação, existe todo o planejamento de todo o decorrer da existência objetivando o resgate de dívidas e carmas passados (receber o que emitiu na mesma intensidade e qualidade) que se uma pessoa que amamos retorna a vida eterna de forma violenta nas mãos de um delinquente, não foi sem a proteção e amparo da espiritualidade e que não podemos criar novo carma a nossa existência fazendo justiça com a próprias mãos.
TUDO O QUE OCORRE POR PIOR OU MELHOR QUE SEJA TEM LIGAÇÕES COM O PLANEJAMENTO CÁRMICO DE CADA UM SEGUNDO O MAL QUE CAUSOU AO UNIVERSO NA PESSOA DE UM SEMELHANTE OU A SI MESMO EM ATOS COMO O SUCIDIO POR EXEMPLO.
Lembro mais uma vez que todo o exposto é apenas minha opinião pessoal. Que não considerei nenhuma obra ou material específico procurando ser o mais pessoal possível, apenas se tornou impossível não fazer uso do prisma espirita por motivos óbvios.
Esperamos que o material possa seu usado como tema para salas de Estudo e que seja divulgado e publicado de forma livre citando-se a fonte e autor apenas se desejar referências.
Paz e Luz a todos.
07/12/2004
**Lando**
http://www.lema.not.br
L.E.M.A. Legião Espiritual e Material de Ajuda

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