Acho oportuno aproveitar o momento que se apresenta para tentar colaborar com o correto entendimento do conteúdo da Doutrina dos Espíritos.
Temos acompanhado com interesse e refletido muito sobre as discussões havidas, a partir da publicação neste site e no Blog, sobre o assunto que tem como raiz a forma das manifestações espirituais no meio espírita, por isso consignamos nestas linhas algumas reflexões doutrinárias.
De forma simples e objetiva, como espíritas que somos, entendemos com absoluta clareza que as manifestações acontecidas na "mesa mediúnica" passam por pontos que não podemos ignorar e que estão disponíveis para estudo a partir do Livro dos Médiuns, e por isso nos sentimos no dever de nos manifestarmos sobre esse tema.
É importante registrar que precisamos ter o cuidado de levarmos em consideração que, para argumentarmos ou contra-argumentarmos qualquer assunto, é essencial estudá-lo previamente para fundamentarmos as nossas próprias reflexões e convicções, utilizando as bases de conhecimento que alcançarmos. E mesmo assim, de termos a humildade de sempre considerarmos a hipótese de estarmos errados quanto aos nossos pontos de vista. Precisamos de ouvir mais. Nota-se isso nas discussões do Blog.
Em 1o. lugar, a ignorância a que se refere no texto de número 38 de 2008, nada mais é do que "falta de conhecimento". Os puros de coração já o são assim pelas suas próprias conquistas ao longo de suas reencarnações. Da mesma forma que nós, na vida social, nos vestimos de acordo com nossas posses e dentro do grupo social em que vivemos, podemos concluir que os irmãos chamados pretos-velhos se apresentam em reuniões mediúnicas espíritas e não somente umbandistas. E o que tem isso demais? Nada. Apenas que compete ao médium "traduzir" (se podemos falar dessa forma), as idéias e conceitos que lhes são passadas por eles. Não é "necessário" adotar os trejeitos característicos.
Se não estivermos atentos a isso, haverá com certeza mal entendimento por parte daqueles que estão dando os 1os. passos na Doutrina. Lembremo-nos que Kardec criou o termo ESPÍRITA para não confundir com ESPIRITUALISTA (ver Introdução do Livro dos Espíritos). Como Doutrina, nos apoiamos na Ciência, na Filosofia e na Religião. Ou seja, tudo tem de ter explicação e sem dogmatismos de nenhuma espécies. Além do mais, por questão de coerência, precisamos ser fiéis a Kardec... e lembrar até do que ele mesmo nos disse quando afirmou que a Doutrina modificar-se-ia quando entrasse em desacordo com a Ciência. Uma vez que, qualquer coisa provada pela Ciência não dá margem à contestação.
Não falo disso com base teórica, mas eu mesmo trabalhei durante muitos anos em reuniões mediúnicas, e eu também recebi mensagens dos pretos-velhos e eram mensagem de cunho importantíssimos... apenas eu não os transmitia com demonstrações físicas... eu travava uma espécie de "conversa mental" com o irmão manifestante e passava ao grupo mediúnico de estudo as informações recebidas. Não havia nunca nenhuma forma de desprezo! Jamais! Mas realmente e durante algum tempo, logo no início, eu me "entregava" (como médium) às manifestações físicas que me eram "sugeridas" pelo irmão. Mas estudando e sendo treinado corretamente ao longo do tempo, fui aprendendo a passar apenas a mensagem, que na realidade é o que importa... não concorda?
Isto por que? Porque Casa Espírita tem como origem a designação básica o termo espírita ou espiritista dada por Allan Kardec, admitindo-se a reencarnação como uma verdadeira Lei Biológica como outra qualquer, visando o progresso a existência do espírito imortal fadado à felicidade relativa.
Mas cada qual precisa respeitar a fé do próximo. Não importa se espíritos encarnados ou desencarnados chegam a Casa Espírita para darem seus depoimentos, serem doutrinados, desobsediados, chorarem, falarem de suas dores, de guerras, de fortunas pedidas ou de amores fracassados, ou seja, não importa a natureza da dor que os assola... sejam eles bispos, pretos-velhos, índios, evangélicos, católicos, protestantes ou de qualquer outra religião ou até ateus. Aliás, na nossa opinião mais vale um ateu bom do que um mau religioso.
Ora, se como interessados e estudiosos da Doutrina dos Espíritos, que está alicerçada na Ciência, na Filosofia e na Religião, temos, nesse largo horizonte de perspectivas de tudo muitíssimo a aprender, e precisamos também da condição sine-qua-non de crermos na existência de um só Deus como inteligência primária causadora de todas as coisas...
Se por tudo o que estudamos, compreendemos que estamos vivendo num planeta de provas e expiações e que nada acontece por acaso, que precisamos uns dos outros (lei de sociedade), se chegamos a conclusão que todos somos irmãos e só evoluiremos através do mérito do nosso trabalho para chegarmos ao progresso... podemos concluir que todas as religiões são provenientes das vontades de Deus!
Não somos um erro de Deus,,, um erro da criação... que precisamos de castigo para nos corrigirmos a força (nós encarnados e desencarnados). Precisamos antes de mais nada nos auxiliar mutuamente e agirmos com ética e moral!
As discussões sobre forma são desnecessárias no nosso meio... precisarmos estarmos atentos ao conteúdo antes de mais nada. Precisamos de olhos de ver e ouvidos de ouvir... amar os nossos inimigos é dificílimo e a prova disso está em que muitos se matam em nome de Deus nos nossos dias...Se cremos realmente que a forma é uma expressão física da idéia, mantermos infindáveis e inoportunas contendas sobre esse tema não é de bom alvitre.
Nos preocuparmos em propagar àqueles que nos buscam para trocar informações e chegarem às suas conclusões sem proselitismos... que assim seja... todas as religiões são de Deus. Conteúdo é o que importa e não formato, por isso não temos retratos, nem cores nem nada que venha a caracterizar "culto exterior" pois Deus já está em cada um de nós.
Numa Casa de Umbanda devemos manter nosso respeito sobre suas práticas e vice-versa... em quantos casamentos católicos, espíritas não fazem o sinal da cruz diversas vezes? Isso não é demérito, a meu ver. Dentro do Centro Espírita muitos abaixam a cabeça e estendem as mãos com as palmas abertas para cima alegando que assim "recebem melhor as energias"... apenas falta de explicações e raciocínio, que poderia ser feito em palestras ou nas mesas de estudo de forma clara e objetiva.
Eu mesmo gosto de mencionar, em palestras, sempre que existe chance um fato que presenciei numa Casa Espírita... o médium por ter um calo que doia muito e na penumbra da sala de passe tirava os sapatos, resultado: todos queriam tomar passes com ele, porque "descarregava" melhor as energias "ruins"... olha aí a necessidade de mantermos a integridade da Doutrina e de sermos fiéis a que Kardec , senão distorceremos tudo e até igrejificaremos o Espiritismo.
Não se trata de "impedir" que eles se manifestem, mas somente que nossos médiuns sejam educados (mediunidade não se desenvolve, ela se treina e educa - e isso pode até eventualmente facilitar que outras formas de manifestação, até ostensivas, tenham ensejo - mas não devemos confundir), a repassarem a mensagem que pretendem dar. Só isso. Dar "forma" a elas seria o mesmo que adotar altares, imagens e outras práticas que não adotamos.
Nos artigos deste site, nota-se facilmente a preocupação em deixar claro tudo que aqui estamos repetindo, na esperança de colaborar para minimizar as dúvidas daqueles que vierem a refletir sobre nossas palavras, não os deixando a sensação de "elitismo" que alguns parecem ter tido. Daí nossa preocupação em recomendar que leiam atentamente os seguintes artigos contidos neste site e que se ajustam ao que dizemos:
Temos acompanhado com interesse e refletido muito sobre as discussões havidas, a partir da publicação neste site e no Blog, sobre o assunto que tem como raiz a forma das manifestações espirituais no meio espírita, por isso consignamos nestas linhas algumas reflexões doutrinárias.
De forma simples e objetiva, como espíritas que somos, entendemos com absoluta clareza que as manifestações acontecidas na "mesa mediúnica" passam por pontos que não podemos ignorar e que estão disponíveis para estudo a partir do Livro dos Médiuns, e por isso nos sentimos no dever de nos manifestarmos sobre esse tema.
É importante registrar que precisamos ter o cuidado de levarmos em consideração que, para argumentarmos ou contra-argumentarmos qualquer assunto, é essencial estudá-lo previamente para fundamentarmos as nossas próprias reflexões e convicções, utilizando as bases de conhecimento que alcançarmos. E mesmo assim, de termos a humildade de sempre considerarmos a hipótese de estarmos errados quanto aos nossos pontos de vista. Precisamos de ouvir mais. Nota-se isso nas discussões do Blog.
Em 1o. lugar, a ignorância a que se refere no texto de número 38 de 2008, nada mais é do que "falta de conhecimento". Os puros de coração já o são assim pelas suas próprias conquistas ao longo de suas reencarnações. Da mesma forma que nós, na vida social, nos vestimos de acordo com nossas posses e dentro do grupo social em que vivemos, podemos concluir que os irmãos chamados pretos-velhos se apresentam em reuniões mediúnicas espíritas e não somente umbandistas. E o que tem isso demais? Nada. Apenas que compete ao médium "traduzir" (se podemos falar dessa forma), as idéias e conceitos que lhes são passadas por eles. Não é "necessário" adotar os trejeitos característicos.
Se não estivermos atentos a isso, haverá com certeza mal entendimento por parte daqueles que estão dando os 1os. passos na Doutrina. Lembremo-nos que Kardec criou o termo ESPÍRITA para não confundir com ESPIRITUALISTA (ver Introdução do Livro dos Espíritos). Como Doutrina, nos apoiamos na Ciência, na Filosofia e na Religião. Ou seja, tudo tem de ter explicação e sem dogmatismos de nenhuma espécies. Além do mais, por questão de coerência, precisamos ser fiéis a Kardec... e lembrar até do que ele mesmo nos disse quando afirmou que a Doutrina modificar-se-ia quando entrasse em desacordo com a Ciência. Uma vez que, qualquer coisa provada pela Ciência não dá margem à contestação.
Não falo disso com base teórica, mas eu mesmo trabalhei durante muitos anos em reuniões mediúnicas, e eu também recebi mensagens dos pretos-velhos e eram mensagem de cunho importantíssimos... apenas eu não os transmitia com demonstrações físicas... eu travava uma espécie de "conversa mental" com o irmão manifestante e passava ao grupo mediúnico de estudo as informações recebidas. Não havia nunca nenhuma forma de desprezo! Jamais! Mas realmente e durante algum tempo, logo no início, eu me "entregava" (como médium) às manifestações físicas que me eram "sugeridas" pelo irmão. Mas estudando e sendo treinado corretamente ao longo do tempo, fui aprendendo a passar apenas a mensagem, que na realidade é o que importa... não concorda?
Isto por que? Porque Casa Espírita tem como origem a designação básica o termo espírita ou espiritista dada por Allan Kardec, admitindo-se a reencarnação como uma verdadeira Lei Biológica como outra qualquer, visando o progresso a existência do espírito imortal fadado à felicidade relativa.
Mas cada qual precisa respeitar a fé do próximo. Não importa se espíritos encarnados ou desencarnados chegam a Casa Espírita para darem seus depoimentos, serem doutrinados, desobsediados, chorarem, falarem de suas dores, de guerras, de fortunas pedidas ou de amores fracassados, ou seja, não importa a natureza da dor que os assola... sejam eles bispos, pretos-velhos, índios, evangélicos, católicos, protestantes ou de qualquer outra religião ou até ateus. Aliás, na nossa opinião mais vale um ateu bom do que um mau religioso.
Ora, se como interessados e estudiosos da Doutrina dos Espíritos, que está alicerçada na Ciência, na Filosofia e na Religião, temos, nesse largo horizonte de perspectivas de tudo muitíssimo a aprender, e precisamos também da condição sine-qua-non de crermos na existência de um só Deus como inteligência primária causadora de todas as coisas...
Se por tudo o que estudamos, compreendemos que estamos vivendo num planeta de provas e expiações e que nada acontece por acaso, que precisamos uns dos outros (lei de sociedade), se chegamos a conclusão que todos somos irmãos e só evoluiremos através do mérito do nosso trabalho para chegarmos ao progresso... podemos concluir que todas as religiões são provenientes das vontades de Deus!
Não somos um erro de Deus,,, um erro da criação... que precisamos de castigo para nos corrigirmos a força (nós encarnados e desencarnados). Precisamos antes de mais nada nos auxiliar mutuamente e agirmos com ética e moral!
As discussões sobre forma são desnecessárias no nosso meio... precisarmos estarmos atentos ao conteúdo antes de mais nada. Precisamos de olhos de ver e ouvidos de ouvir... amar os nossos inimigos é dificílimo e a prova disso está em que muitos se matam em nome de Deus nos nossos dias...Se cremos realmente que a forma é uma expressão física da idéia, mantermos infindáveis e inoportunas contendas sobre esse tema não é de bom alvitre.
Nos preocuparmos em propagar àqueles que nos buscam para trocar informações e chegarem às suas conclusões sem proselitismos... que assim seja... todas as religiões são de Deus. Conteúdo é o que importa e não formato, por isso não temos retratos, nem cores nem nada que venha a caracterizar "culto exterior" pois Deus já está em cada um de nós.
Numa Casa de Umbanda devemos manter nosso respeito sobre suas práticas e vice-versa... em quantos casamentos católicos, espíritas não fazem o sinal da cruz diversas vezes? Isso não é demérito, a meu ver. Dentro do Centro Espírita muitos abaixam a cabeça e estendem as mãos com as palmas abertas para cima alegando que assim "recebem melhor as energias"... apenas falta de explicações e raciocínio, que poderia ser feito em palestras ou nas mesas de estudo de forma clara e objetiva.
Eu mesmo gosto de mencionar, em palestras, sempre que existe chance um fato que presenciei numa Casa Espírita... o médium por ter um calo que doia muito e na penumbra da sala de passe tirava os sapatos, resultado: todos queriam tomar passes com ele, porque "descarregava" melhor as energias "ruins"... olha aí a necessidade de mantermos a integridade da Doutrina e de sermos fiéis a que Kardec , senão distorceremos tudo e até igrejificaremos o Espiritismo.
Não se trata de "impedir" que eles se manifestem, mas somente que nossos médiuns sejam educados (mediunidade não se desenvolve, ela se treina e educa - e isso pode até eventualmente facilitar que outras formas de manifestação, até ostensivas, tenham ensejo - mas não devemos confundir), a repassarem a mensagem que pretendem dar. Só isso. Dar "forma" a elas seria o mesmo que adotar altares, imagens e outras práticas que não adotamos.
Nos artigos deste site, nota-se facilmente a preocupação em deixar claro tudo que aqui estamos repetindo, na esperança de colaborar para minimizar as dúvidas daqueles que vierem a refletir sobre nossas palavras, não os deixando a sensação de "elitismo" que alguns parecem ter tido. Daí nossa preocupação em recomendar que leiam atentamente os seguintes artigos contidos neste site e que se ajustam ao que dizemos:
http://jorgehessen.net/espiritismo-e-elitismo.html http://jorgehessen.net/escalracho-das-praticas-estranhas.html
http://jorgehessen.net/centro-espirita-nao-e-escola-de-ilusoes.html
http://jorgehessen.net/praticas_exoticas.html
http://jorgehessen.net/fidedignidade-kardeciana.html
Reinaldo Macedo
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E-Mail: webmaster@espiridigi.net
Site: http://jorgehessen.net
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