Tendo vivido muitas experiências reencarnatórias, seria lícito lembrar todos os acontecimentos passados ou pelo menos os fatos marcantes.
Por que esquecemos o passado? Fazemos um adendo para citar o que diz o professor e fisiologista Arthur C. Guyton: ..."Se nossas mentes tentassem lembrar-se de todas essas informações, a capacidade de memória do cérebro seria excedidaem minutos. Felizmente , porém, o cérebro tem a capacidade peculiar de aprender a ignorar informações que não sejam importantes.¹". Assim, entendemos que o homem 'não tem cabeça' para armazenar todas as informações. Em linguagem jocosa, diríamos que nossa memória RAM não suporta tal acúmulo de informações, e isso nos referindo apenas à vida presente.
A esse respeito, encontramos n'O Livro dos Espíritos, questão 392, uma explicação bastante clara, capaz de elucidar o porquê de não termos memória para as vivências passadas e dos períodos em que estivemos na erraticidade. Os espíritos dizem que as lembranças do passado fragilizariam o homem, uma vez que este se deslumbraria com elas. O esquecimento do passado o faz sentir-se mais senhor de si. ...O Espírito reencarnado registra clara e conscientemente apenas o que passa pelos cinco sentidos – tato, paladar, olfato, audição e visão.² Comparando as respostas da ciência e da filosofia espírita, encontramos um ponto de convergência no tocante à importância dessas lembranças. Uma vez que a nossa reencarnação, na maioria das vezes, se dá com o objetivo de evoluirmos mediante as aquisições morais e intelectuais adquiridas, o que importa, de fato, são as experiências que ficam registradasem nós. Muito nos embaralhariam lembranças que nos fizessem sentir a diferença entre o ontem e o hoje: no passado, um rei; no presente, um simples operário; no passado remoto, a prostituta; no presente a mulher que idealiza um lar seguro e digno. E como sabemos que nossa ascenção sempre se faz em sentido crescente, pouco teríamos a nos orgulhar de nosso passado. Muitas pessoas procuram, inadvertidamente, saber o que foram. Mas estamos preparados para saber? E o que faríamos com tais descobertas? Temos aprendido que para ter uma visão, sem pormenores, a respeito do nosso passado, bastar-nos-á estudar o que somos: nossos desejos, tendências, nossa forma de agir e reagir nas mais variadas ocasiões. Aí, sim, saberemos o que fomos, mas principalmente, entenderemos o que devemos ser.
Outro ponto importante, digno de nota, é que os opositores da lei de reencarnação muito se riem, quando se referem aos que creem em vidas passadas ao afirmarem que estes só dizem que foram reis e rainhas, príncipes e princesas, enfim, ninguém quer ter sido um servidor humilde. É bem próprio de sua ignorância pois o conhecimento do passado ou de parte dele - que algumas vezes nos é permitido entrever - só nos deve agradar pelo que fomos e não pelo que tivemos. Reis, rainhas e afins, todos muito erraram, e o poder do qual estavam investidos na maioria das vezes foi instrumento de quedas espetaculares, portanto o que tivemos não é de forma alguma motivo de orgulho. Só o que fizemos em benefício real por nós próprios e pelas criaturas é o que nos dignifica.
Por que esquecemos o passado? Fazemos um adendo para citar o que diz o professor e fisiologista Arthur C. Guyton: ..."Se nossas mentes tentassem lembrar-se de todas essas informações, a capacidade de memória do cérebro seria excedida
A esse respeito, encontramos n'O Livro dos Espíritos, questão 392, uma explicação bastante clara, capaz de elucidar o porquê de não termos memória para as vivências passadas e dos períodos em que estivemos na erraticidade. Os espíritos dizem que as lembranças do passado fragilizariam o homem, uma vez que este se deslumbraria com elas. O esquecimento do passado o faz sentir-se mais senhor de si. ...O Espírito reencarnado registra clara e conscientemente apenas o que passa pelos cinco sentidos – tato, paladar, olfato, audição e visão.² Comparando as respostas da ciência e da filosofia espírita, encontramos um ponto de convergência no tocante à importância dessas lembranças. Uma vez que a nossa reencarnação, na maioria das vezes, se dá com o objetivo de evoluirmos mediante as aquisições morais e intelectuais adquiridas, o que importa, de fato, são as experiências que ficam registradas
Outro ponto importante, digno de nota, é que os opositores da lei de reencarnação muito se riem, quando se referem aos que creem em vidas passadas ao afirmarem que estes só dizem que foram reis e rainhas, príncipes e princesas, enfim, ninguém quer ter sido um servidor humilde. É bem próprio de sua ignorância pois o conhecimento do passado ou de parte dele - que algumas vezes nos é permitido entrever - só nos deve agradar pelo que fomos e não pelo que tivemos. Reis, rainhas e afins, todos muito erraram, e o poder do qual estavam investidos na maioria das vezes foi instrumento de quedas espetaculares, portanto o que tivemos não é de forma alguma motivo de orgulho. Só o que fizemos em benefício real por nós próprios e pelas criaturas é o que nos dignifica.
Aproveitemos as oportunidades do hoje, com os intrumentos que o Senhor nos oferece, sem a preocupação de resgatar o passado, mas com vistas às glórias do porvir. Construamos, hoje, um presente de muito trabalho e de renúncia, orvalhado de serena alegria para que a felicidade perene nos envolva a todos.
Com os votos de muita paz da companheira de ideal cristão, presentemente vinculada às fileiras espiritistas, sempre com Jesus.
Com os votos de muita paz da companheira de ideal cristão, presentemente vinculada às fileiras espiritistas, sempre com Jesus.
Rita Mercês Minguin
PENÁPOLIS - SP
1. GUYTON, Arthur C. Neurociência Básica: Anatomia e Fisiologia. 2ª ed. RJ:Editora Guanabara Koogan SA, 1993.
2. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.
PENÁPOLIS - SP
1. GUYTON, Arthur C. Neurociência Básica: Anatomia e Fisiologia. 2ª ed. RJ:Editora Guanabara Koogan SA, 1993.
2. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.
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