Um dos pilares do progresso moral e espiritual do ser humano é sem dúvida a instituição chamada família. Sem ela as estruturas psicossociais estariam em derrocada, as leis de sociedade e progresso comprometidas e a pessoa humana certamente perderia suas referências. Então surge uma questão: Por que tanta diversidade no relacionamento ou no comportamento familiar? Por que existem famílias com bom entendimento entre todos, com tolerância, diálogo, afeto e carinho? Por outro lado, existem outras que vivem num clima de guerra, brigas, gritos, desafetos e desrespeito. Outras ainda, não há brigas, mas também não há dialogo, o relacionamento é frio e indiferente. Por quê? Conquanto, sejam muito respeitáveis, sérios e de grande utilidade para a família, os estudos acadêmicos ou de pesquisas nesta área da pedagogia familiar, bem como, os estudos da psicologia humana. Ademais, coube à Doutrina Espírita transcender sobre esta questão e explicar com muita propriedade sobre a natureza do Espírito - este ser real, eterno e que não se desestrutura como o corpo biológico através da morte - permanece vivo e atuante!
Explica o Espiritismo que existem basicamente quatro situações reencarnatórias em família: Primeiro aspecto: Por afinidade: os propósitos são os mesmos, existem combinações de ideias e de ideais e respeito mútuo dos sentimentos, tendo como objetivo, juntos, auxiliarem outras pessoas ou famílias em suas necessidades, ampliando com isto, a relação de amizade e fraternidade entre si e entre todos; Segundo aspecto: Por Provas: Pessoas diferentes umas das outras, que tem como objetivo testar virtudes com a finalidade de exercitar os sentimentos, adquirindo experiências e aprendizados; Terceiro aspecto: Por reajustes ou reconciliação: Ligações pretéritas, desafetos, inimigos ou adversários, tendo como finalidade harmonizar os sentimentos, exercitar o perdão e o amor, destruindo os laços de ódios e rancores; e como Quarto aspecto: reencarne em família pela oportunidade de servir: reencarne em família estranha, com a finalidade de ajudar ou ser ajudado, a pedido ou convite, impulsionando a sua evolução e auxiliando na evolução do próximo.
Portanto amigos leitores, em quaisquer das situações, é de suma importância que tenhamos o máximo de paciência, tolerância e carinho no relacionamento familiar, pois assim poderemos exemplificar a conduta que tanto o mestre Jesus nos ensinou: “Fazer ao próximo o que queremos que nos façam”.
Vamos refletir sobre isso? Muita paz a todos!
Antonio Tadeu Minghin
Centro Espírita Dr. Mariano Dias
Palestrante e Consultor Previdenciário
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