a partir de maio 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

É preciso haver divisão no Espiritismo!!!

Ué, Alamar, você ficou maluco de vez?
Como pode colocar um título deste, numa matéria?
É isto mesmo que eu quero dizer, e peço que os meus amigos leitores acompanhem com atenção as razões que tenho a colocar, para depois tirar as conclusões. Nada de conclusão precipitada, nada de preconceito.
Lembra quando Jesus disse que veio trazer a espada e a discórdia?
Pois bem, observemos então este exemplo:
Quando Martinho Lutero promoveu a Reforma Protestante, porque não concordava com os caminhos que a Igreja Católica vinha trilhando, em absoluta contradição com o Cristianismo PRIMITIVO, ele quis romper com aquilo que não concordava, o que foi muito melhor do que continuar em conflito e em brigas intermináveis com os que insistiam em mostrar a mensagem do Cristo daquela forma, como o Catolicismo vinha mostrando.
Revolucionou e fundou o Protestantismo. Não demorou muito, o segmento Protestante começou a ter divergências e aí apareceu o João Calvino. Dispensemos aqui as explicações e as diferenças entre estilos de Lutero e de Calvino.
Para resumir: Nos dias de hoje, no mesmo segmento Protestante, temos os Presbiterianos, Adventistas, Luteranos, Mórmons, Batistas, Petencostais, Neo Petencostais e todas as suas divisões e subdivisões, contando-se em mais de quatro mil denominações, todas se qualificando como Evangélicas, todas utilizando a mesma Bíblia como fonte de orientação, todos dizendo seguir o mesmo Jesus, o Cristo, aquele que foi assassinado pelos políticos e religiosos, com apoio do povo da sua época.
Não se vê Adventistas interferindo nem dando opiniões na forma como se conduzem os Presbiterianos, não se vê Batistas se incomodando com o que fazem os da Assembléia de Deus, e vice-versa, não se vê Luteranos interferir no que fazem os Mórmons... e assim por diante.
A gente sabe de brigas internas, em cada segmento, por pastores da mesma denominação disputando espaços, mas não se vê agressões entre Batistas e Presbiterianos, por exemplo, e nem entre denominações nenhuma, a não ser um conflito sério que, por pouco, não houve até derramamento de sangue, em São Paulo, por conta da Igreja Universal do Edir Macedo contra a Igreja Mundial, do Valdemiro Santiago, por ter essa segunda retirado um número gigantesco de fiéis da primeira, a ponto até de afetar a estrutura financeira que mantém a TV Record, que são os dízimos da Universal.
Não vem ao caso comentar. O importante nesta matéria é o enfoque que quero dar, aqui, em relação ao Espiritismo.

E que diabo o Espiritismo tem a ver com isto?

Ninguém pode querer fingir que não está vendo os eternos conflitos que existem entre os espíritas, desde os tempos de Kardec, conflitos esses que machucaram a todos os grandes vultos espíritas no mundo. Isto mesmo, conforme já citei em outras matérias, não há um espírita, sequer, dentre os que realizaram algo notável e grandioso pela nossa doutrina, que não tenha sofrido uma ou outra forma de agressão no meio espírita. A relação é enorme.
Existe alguma tendência disto acabar?
Claro que não. Do jeito que está, não tem como acabar e, queiram ou não, está aumentando assustadoramente, a cada dia que passa. A ação dos fariseus, do meio espírita, está crescente.
É preciso que alguém seja muito hipócrita, falso e em subestima a inteligência dos outros pra vir com essa conversa de que "está tudo bem, com o nosso movimento", que não há problema nenhum e que isto é simples mania de criar “polêmica”, por parte do Alamar.
Partindo do princípio que nem todo mundo é besta e muito menos burro, a ponto de querer tapar o sol com a peneira e continuar fingindo que não está vendo o que aí está, escancaradamente, vamos argumentar, partindo sempre do princípio que gente inteligente, e honesta com a sua consciência, é o que não falta em nosso movimento.
Qual a solução?
A divisão do movimento!!!!
Você é doido, Alamar, falando em divisão quando devemos pregar a Unificação?
Ótimo, maravilhoso, muito bonitinho. Eu também concordaria com um projeto de Unificação, porque, indubitavelmente, seria uma das melhores coisas a ser feita pelo Espiritismo. Doutor Bezerra vem falando nisto, há muito tempo, em inúmeras mensagens trazidas a nós por diversos médiuns, inclusive Chico e Divaldo, que têm credibilidade. Outros espíritos, também, nos pedem a mesma coisa, insistentemente.
Mas, sinceramente gente, vamos botar o pé no chão, vamos respirar fundo, vamos analisar friamente a coisa e perguntar a nós mesmos, sem aquelas palhaçadas de humildades e evoluções aparentes:
Será que todos os espíritas querem mesmo essa unificação?
Qual é a interpretação correta, infalível e aceita por todos acerca dos postulados espíritas?
É aquela que diz que todo mundo tem que se vestir de branco na mediúnica ou os que acham que a cor da roupa não tem importância nenhuma?
Este é só um detalhezinho, uma gotinha d’água no oceano das divergências entre os espíritas.
Como é que alguém pode acreditar, ainda, na possibilidade de ter uniformidade nas concepções espíritas, acerca do que realmente é a doutrina e como deve ser a conduta dos espíritas?
Se tem gente que ao menos conhece Kardec, à frente de grandes instituições, querendo discutir o que é e o que não é Espiritismo, como pode a gente querer Unificação?
65% dos espíritas não tem idéia do que consta em "O Céu e o Inferno" e a "Gênese", 92% não tem idéia do que consta em "Obras Póstumas", mais de 90% não tem idéia do que consta na "Revista Espírita", achando que trata-se apenas do encadernamento de umas revistas de amenidades espíritas, como é que pode haver entendimento acerca do que verdadeiramente é a Doutrina, por parte desse movimento?
Ainda hoje eu discutia, no Facebook da internet, com duas pessoas que estavam jogando duro, comigo, falando em coerência espírita, quando fiz duas citações sobre Allan Kardec, e ambos entraram na base do ????????, questionando: "Onde é que está isto?".
De propósito eu não citei e mandei que procurassem.
Infelizmente não tem jeito. Eu escreveria um livro, organizando todo o enorme acervo que tenho aqui, enviado por pessoas de todo o Brasil e até do exterior, ao longo destes anos, para provar que não tem jeito a pretendida união entre os espíritas.
É preciso uma divisão, gente, se é que pretendemos evitar maiores problemas no movimento espírita, de repercussão nacional, além das fronteiras do movimento, a curtíssimo prazo.
A divisão proposta, necessária, não implica em brigas, em guerras, em ódios e nem em formação de inimizades. Apenas reúne segmentos A, B, C, D... que pensam de forma diferente e que cada um exerça as suas práticas conforme a orientação do segmento.
É como se fôssemos Adventistas Espíritas, Presbiterianos Espíritas, Batistas Espíritas... algo mais ou menos assim.
Mas, Alamar, divisão nenhuma constrói!
E desde quando que união desestruturada constrói?
Alguém consegue unir cobras e lagartos, apenas calçados na argumentação de que ambos são criaturas de Deus?
Um segmento não se envolverá naquilo que o outro faz, não dará opinião, não se meterá e nem criticará, porque com certeza o outro não vai dar a menor bola e tudo ficará em paz.
Eu vou dar alguns exemplos de como poderia se dar essa divisão:

Espíritas Testemunhas de Jeová

Os nomes são apenas ilustrativos e peço que não levem tanto a sério.
Seria aquele grupo de espíritas, que segue a escola Jorge Hessen e outros, que acha que TUDO tem que ser dado de graça. Jesus deixou bem claro que o que deve ser dado de graça é o que DE GRAÇA a gente recebe, mas a mente congelada deles acha que é TUDO. O que se há de fazer? Brigar com eles, para prestar atenção direito no Evangelho?
NÃO TEM JEITOOOOOOO! 
Pronto. Fundariam a FEBTDG (Federação Espírita Brasileira do Tudo de Graça) e colocariam o próprio Jorge Hessen como presidente, com suas representações em todos os estados, e não faltaria gente para presidir.
Com certeza iriam conseguir editoras para fazerem livros de graça, a fim de distribuí-los de graça para as pessoas... ou melhor, para os pobres, coitadinhos.
O grupo unido, todos pelo mesmo ideal e pela visão única do Kardec... mas o Kardec conforme o Hessen..., conseguiria, tranquilamente, grandes espaços para fazer congressos, com tudo de graça, a fim de proporcionar entrada de graça para todos os pobres. Teria cantina, dando refrigerante de graça, água mineral de graça, lanches de graça...
Obviamente convidariam palestrantes apenas do mesmo grupo, com a mesma linha de pensamento, nos diversos estados do Brasil, expositores esses que se deslocariam das suas cidades até a cidade onde se realizaria o Congresso, montados em jumentos, mirando-se no exemplo de Jesus, que andou montado em jumentos.
Já que viajar de avião seria considerado LUXO, jamais admitiria essa opção, ainda mais tendo que pagar a passagem aérea.
Vejam que coisa mais linda: Imitando Jesussssss!!!!!
Não é maravilhoso?
Todos os centros espíritas, adesos a esse segmento, só poderiam utilizar aquelas cadeiras de plástico brancas, que custa 10 reais, compradas a unidade, ou a 6,50 cada uma, para compras acima de 100 unidades. Já pensou que exemplo lindo de humildade?
Mesmo assim não poderiam comprar as cadeiras, porque dinheiro é pecaminoso. Tentariam um jeito de conseguir algum lojista, espírita, adepto do mesmo segmento, para doar todas as cadeiras.
Pronto. Eles fariam tudo bem simples, bem humildezinhos, bem abertos para que todos os pobres pudessem estar lá, absorvendo os ensinamentos de Kardec, conforme a ótica deles.
Não precisariam mais se preocupar com o que os outros segmentos espíritas fariam, porque estaríamos divididos e ninguém mais teria que dar bola a crítica de ninguém.
Voces já perceberam que há muitos espíritas que, quando apresentam os seus centros, adora dizer:
- "Não repare, a nossa casa é simples, é um centro pobre".
Adora dizer que é pobre. Pronto, esta opção espírita cairia como uma luva.

Segmento Espírita que odeia Roustaing

Criariam a sua organização, com sede no Rio de Janeiro, que seria a CEBOR (Confederação Espírita Brasileira do Ódio a Roustaing) e teriam adeptos e representações no Brasil inteiro.
Iriam ter cem por cento dos seus adeptos que não aceitam, e odeiam, a citada obra e, por conta disto, não iriam mais ter que perder tempo em escrever tanto contra Roustaing, porque não teria quem lesse, posto que todos os seus adeptos já seriam, naturalmente, contra a obra, o autor e quem gosta dele. Fariam um Espiritismo lindo, conforme o entendimento que têm sobre Kardec, do mesmo jeito que os Adventistas, Presbiterianos, Batistas, Luteranos falam do mesmo Jesus, usando a mesma Bíblia.
Botariam o respeitável doutor Américo Domingos, um homem digno, bom e competente, para ser o presidente. Se precisassem de ajuda, eu até indicaria gente para presidir as federativas estaduais, em vários estados, que pensam exatamente igual. Luciano dos Anjos seria declarado O SATANÁS BRASILEIRO, Hélio da Rocha Pinto o SATANÁS PARAENSE, José Raimundo O SATANÁS PARAIBANO e vários satanses seriam eleitos em cada estado. E haja capeta, espalhado por todo o Brasil.

Segmento Espírita Místico Brasileiro

Criariam a FEMB (Federação Espírita Mística do Brasil). Fariam também um espiritismo bonito, com incensos, cromoterapia, pirâmides, roupas brancas, tira sapatos e com licença para colocar o que quiserem dentro da casa espírita, desde que fosse coisa boa e que faria o bem. Yogananda, Saint German, os Mestres Ascensos, etc... 
Eu, sinceramente, de vez em quando até visitaria esses centros, porque, particularmente, gosto de alguns cheirinhos de incensos e conheço muita gente querida, digna, honesta, caridosa e boa que faz espiritismo assim. Jamais iria chegar lá, para dizer que aquilo estaria errado, porque teria que respeitar o segmento, como todos devem respeitar a todos.
Eles não teriam a menor satisfação a dar aos "Testemunhas de Jeová Espírita", aos que odeiam Roustaing e a nenhum outro, do mesmo jeito que Adventista não se mete na conduta dos Presbiterianos.

Segmento do Espiritismo Fechado

Seria feito por aqueles que adoram a casa espírita "bem simples", daqueles que adoram falar “O nosso centro é pobre, é simples”, tipo “O silêncio é uma prece”, “estou melhor do que mereço”, "estamos aqui para pagar e para sofrer", (que sofra muito, para "evoluir" muito) aquele onde todo mundo tem que falar baixo, muito Psiu, as mediúnicas bem tristes, sem poder perguntar qualquer coisa aos espíritos, recebendo muito espírito sofredor, com vários trabalhadores doutrinando espíritos, ensinando a eles ser bem bonzinhos e moralizados. Todos vestidos com roupas sóbrias, para demonstrar humildade (para os outros).

Segmento da Felicidade e da Alegria Espírita

Seria composto por aqueles que gostam de fazer a prática espírita com mais alegria, com os eventos, com a divulgação para o grande público, os que apóiam os filmes espíritas, com músicas na casa espírita, com espíritas que podem se abraçar, alegremente, sem se submeterem às visões preconceituosas e maldosas dos outros, enfim... espíritas que não tem trauma nenhum em relação a dinheiro.

Não importa a quantidade de denominações

Que criem uma denominação que atenda aqueles que acham que mulher deve se sentar de um lado e homem de outro, que tem que colocar as mãos para cima para receber o passe, que tem que descruzar as pernas, que "aqui é proibido receber espíritos que se identifiquem como pretos velhos ou caboclos", "espírito que foi famoso na terra, também não pode se comunicar aqui"... e passem a viver em paz com todos os que pensam desse jeito.

A minha proposta

Eu já fiz a proposta, em outro email que enviei, recebi um volume enorme de respostas de gente, de Norte a Sul do País e até do exterior, concordando INTEGRALMENTE com a idéia, só não tive tempo, ainda, de organizar melhor o projeto e o sistema, mas é algo pra gente colocar em prática imediatamente, sem medos, sem receios e sem maiores preocupações.
Quero colocar os tópicos resumidos aqui.

PRIMEIRO – A proposta é a de congregar espíritas de bem com a vida, sem traumas e sem preconceitos, que queiram apenas trabalhar dentro de uma dinâmica diferenciada, sem que com isto tenham que ser inimigos dos que pensam diferente ou que estejam fazendo movimentos de confronto com quem quer que seja.

SEGUNDO – Que os seus participantes sejam pessoas que saibam respeitar o direito de ação e de expressão dos outros espíritas, sem viverem a patrulhar o que os outros fazem, controlando as suas línguas, cuidando das suas vidas e deixando a vida dos outros em paz.

TERCEIRO – Que os participantes prestem atenção ao ensinamento de Jesus, quanto ao “dai de graça”, observando que o que ele sugeriu foi que “Dai de graça o que DE GRAÇA recebemos”, e não o “Dai TUDO de graça”. Que não participem pessoas portadoras de traumas com dinheiro, posto que este grupo não saberá fazer nenhum tipo de milagre para materializar dinheiro para bancar as necessidades de interesse do Espiritismo.

QUARTO – Que esse grupo não se coloque, jamais, submisso a instituições espíritas que se acham donas do Espiritismo nas suas regiões, na pretensão de ditar qual evento deve ou não deve ser feito, quais os expositores devem ou não devem ser convidados a desenvolver trabalhos de palestras, cursos ou o que se fizerem necessários.

QUINTO – Que os componentes do grupo se disponham a estudar, prioritariamente, a base do Espiritismo, constituída pelos sete livros... sete, e não cinco... incluindo “O que é o Espiritismo” e “Obras Póstumas”, e que o próximo grau de importância, depois disto, é a “Revista Espírita”, para que conheçam muito bem as idéias de Allan Kardec, bem como dos Espíritos que estabeleceram parceria com ele, a fim de adquirem condições de contestar com qualquer suposto dono da “verdade” espírita, sem qualquer receio ou preocupação.

SEXTO – Que o grupo esteja consciente de que é de fato importante preservar os postulados verdadeiramente espíritas, agindo com dignidade e justiça, em relação aqueles que falam ou escrevem algo que “nos parece” equivocado, procurando sempre contactar com a própria pessoa, diretamente, a fim de trocar idéias, esclarecer e até discordar, e, jamais praticar o absurdo, desumano, injusto, covarde e calhorda método de isolar a pessoa, boicotar, sabotar, proibir e restringir o seu nome, sem lhe dar direito de defesa e de explicação, conforme habitualmente é feito por grande parte do movimento.

SÉTIMO – Se identificarmos qualquer citação, por escrito ou por expressão verbal, em alguém, que em princípio nos parece “equivocada”, jamais tomarmos a deliberação de já determinarmos como sendo erro, condenando o que foi dito ou escrito, sem antes passar a questão pelos seguintes crivos:
1)   Será que os conhecimentos que tenho são absolutos e tão elevados a ponto de eu ter condições de avaliar tudo o que é e o que não é verdade, no universo da espiritualidade?
2)   Será que o expositor ou escritor não está colocando revelações novas, que ainda não chegaram a mim ou eu acho que fora das minhas limitações não há verdade?
3)   Se até teses de Albert Einstein, o grande e respeitável nome da Física, estão sendo discutidas e questionadas hoje, com as recentes descobertas de velocidades maiores que a velocidade da luz, que pretensão tenho eu em achar que no campo espiritual, muito mais complexo que o campo material facilmente manipulado pela Física, nada muda, nada aperfeiçoa e nada de novo pode ser revelado, que venha a contrariar aquele “beabá” que eu conheço?      

OITAVO – O grupo se compromete a ser justo, honesto, honrado e coerente, sem qualquer disposição a continuar se utilizando da vergonhosa cultura que se implantou no meio espírita, quanto a falsa humildade, a falsa evolução espiritual e qualquer tipo de exibicionismo de valores morais que as pessoas não têm.

NONO – O grupo não deve dar a menor importância para os radicais participantes de outros grupos que, pelo fato de estarem em denominações também se rotulando como espíritas, venham querer ser os donos exclusivos de “verdades” espíritas, a ponto de emitir opiniões ou vir a pretender exercer qualquer influência ou interferência em suas atividades.

DÉCIMO - Toda e qualquer acusação a qualquer outro espírita, de ordem doutrinária, deve ser levada ao seu conhecimento, com identificação das pessoas que o acusam, acompanhada do devido enquadramento nas Obras Básicas, citando os livros, os números das questões, quais as TRADUÇÕES DOS LIVROS fontes do enquadramento, a fim de que o mesmo tenha assegurado o seu sagrado direito de defesa.
Caso a sua defesa não seja convincente, seja comprovado que o que ela anda dizendo, de fato, não encontra embasamento lógico e moral, não está inserido dentro da possibilidade de novas informações lógicas e convincentes que possam nos ser reveladas e se caracterizam, de fato, como festival de bobagens, aí sim, com dignidade, honestidade e justiça, uma direção de um centro pode dizer a ele:
- "Não é possível liberarmos a tribuna do nosso centro para você, porque, de fato, você anda falando besteiras e maluquices, absolutamente contrárias à Doutrina Espírita".
É um procedimento lúcido, digno e coerente de dirigentes que de fato conhecem a sensatez espírita e não apenas de cegos que pretendem guiar cegos, inseridos na direções de centros, que apenas, levados pelo orgulho e pela prepotência do cargo, por problemas pessoais estabelecem proibições, sem assumirem as suas responsabilidades pelos atos, imbuídos de índole covarde.

DÉCIMO PRIMEIRO - As comunicações mediúnicas devem ser encaradas como diálogos absolutamente normais, entre pessoas, e não com o ultrapassado e primário conceito de que sejam fenômenos ou coisas sobrenaturais. As conversas entre encarnados e desencarnados devem ser estabelecidas dentro dos mesmos padrões de diálogos, tom de voz, ânimo, naturalidade, espontaneidade e até humor como se conversa, normalmente, de encarnado para encarnado, posto que espírita que tem consciência espírita jamais deve continuar vendo os desencarnados como defuntos.

DÉCIMO SEGUNDO - Médiuns devem ser respeitados, estimulados e jamais patrulhados. Qualquer mensagem mediúnica deve ser avaliada PELO SEU CONTEÚDO, não importa se o espírito se identifica como Frank Sinatra, Juscelino Kubtischek, Ayrton Sena, Preto Véio, Caboclo Pena Dourada, Francisco de Assis ou qualquer nome que fora famoso, ou não famoso. Caso sejam identificados animismos ou mistificações, já que não é conveniente a realização de mediúnica com pessoas despreparadas e inabilitadas para tal, o grupo deve conversar com o médium, depois do trabalho, sem qualquer problema ou receio do mesmo se melindrar. Caso se melindre, estará caracterizando, então, o seu despreparo. Jamais comentar por trás. Todas os esforços devem aplicados, em nosso movimento, para dar fim ao elevadíssimo índice de fofocas e pessoas falando por trás.

Já que, tenho certeza, existe muita gente interessada e que até sonha na prática de um Espiritismo limpo, decente, transparente, coerente, livre e leve, como está nesta proposta, tenho certeza, também, que muitos amigos vão pedir para aprofundar na elaboração de um manual de princípios, que façam com que a prática da nossa doutrina fique o mais próximo daquilo que Kardec sempre quis e sempre sonhou.      

 Com um forte abraçãooooooo.  


Alamar Régis Carvalho
www.redevisao.net
www.alamarregis.com

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