a partir de maio 2011

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Eventos espíritas, dicas, tecnologia e macetes


Este não é um artigo, é algo como se fosse uma apostila, falando de algo que eu costumo conversar com os amigos e vários me sugerem escrever sobre o assunto, achando que se faz muito importante falar sobre isto, certos de que ninguém tem coragem de falar sobre certas coisas como eu costumo falar. Então vamos lá.

Vários amigos, de diversos lugares do Brasil e até do exterior, me tem consultado a respeito da realização de eventos espíritas, pois pretendem fazer alguma coisa nas suas cidades, principalmente naquelas onde os supostos “donos” do espiritismo local não saem do mesmismo do espiritismo igrejista, sempre no ritual de sempre, que é aquele onde a pessoa vai ao centro espírita toda semana, por mera obrigação religiosa, para a mesma coisa, ou seja:
Chega ao centro, encontra logo na entrada, fixada na parede, o famoso aviso de “O silêncio é uma prece”. Aquele ambiente bem “sagrado”, onde todo mundo tem que falar baixo, invariavelmente alguém fazendo “psiu” quando outro resolve falar em tom de voz normal... aí começa a “reunião da noite de hoje”.  
  • Pedimos a dona Maria para nos conduzir na prece de abertura.
  • Leitura de uma página de um livro.
  • Palestra da noite de hoje.
  • Aplicação do passe.
  • Um copinho de água magnetizada.
Relembremos o ritual católico:
  • Rezas iniciais
  • Leitura do santo Evangelho.
  • Sermão do padre.
  • Ofertório.
  • Comunhão.
 Qualquer semelhança não será mera coincidência.
Alguns centros realizam mediúnica, em espaço de tempo curtíssimo, em tempo médio de uma hora, sendo que 75% desse tempo é destinado a atender espíritos “sofredores” e apenas 25% para contatos com espíritos amigos, que sempre devem ser breves no que têm a dizer, não podendo desenvolver nenhum tipo de raciocínio, troca de idéias e orientação à casa, “devido ao adiantar da hora”.
Esta é a rotina da maioria dos centros espíritas.
Quem são os palestrantes da casa?
Dona Laura e seu Francisco. De vez em quando seu Raimundo, lá do outro centro, vem aqui, fazer uma palestra.
Ninguém agüenta mais escutar dona Laura, seu Francisco e seu Raimundo, pois todo mundo já sabe, de cor, tudo o que eles vão dizer. Pessoas boas e dedicadas à doutrina, não restam dúvidas, caridosas e que adoram dar sopa para pobres, mas sempre as mesmas pessoas.

Alguém quer fazer diferente, na cidade

Pela internet, pela televisão e pelos DVDs alguém toma conhecimento de que em outras cidades há pessoas e grupos que realizam eventos, muitos deles maravilhosos e que mexem com as pessoas.
Poxa, seria tão bom se fizéssemos alguma coisa aqui na nossa cidade.
Dê umas dicas aí pra gente, Alamar.
Tá bom, disto eu entendo, e muito.
Durante vários anos realizei muitos eventos, no tempo em que eu vivia em Belém do Pará, visando dar uma sacudida no movimento espírita local que, em termos de palestrantes de fora, só convidavam o Divaldo que, desde 1959 todo ano ia à capital paraense, hospedando-se na casa do Doutor Jonas, até que fora colocado de castigo, para não ser mais convidado a ir àquele estado, porque em 1987 teve a audácia de fazer uma palestra falando em Sai Baba e sugerindo que reduzissem as luzes do prédio recém inaugurado da União Espírita Paraense, da Travessa Castelo Branco, para um relaxamento.
Além do Divaldo, também era convidado o José Raul Teixeira. Mas sempre esses dois, falando na União Espírita Paraense.
Por conhecer outros grandes nomes, em outros estados, já que eu sempre viajei, resolvi tomar a iniciativa de mudar isto e levar a Belém, também, outros expositores, além dos admiráveis e queridos Divaldo e Raul.
Nomes que agradaram muito ao público paraense: Jorge Andréa, Clóvis Nunes, Djalma Argollo, José Medrado, Eduardo Guimarães, Ariston Santana Telles, o Padre francês François Brune e outros.
Alguns desses falaram no prédio da União Espírita Paraense, mas outros eu levei para ambiente neutro, o CENTUR, então centro de convenções da cidade, para facilitar acesso ao grande público, em ambiente mais confortável, como foi o caso do seminário com o Padre François Brune e Clóvis Nunes, também o seminário do Dr. Jorge Andréa também com Clóvis Nunes.
Mas teve, também, o caso do Estêvão Camolesi, que fora proibido de ir ao Pará, por causa do “ouvi dizer” que alguns valorizam muito e eu, teimosamente, o levei para falar por três dias no Ginásio de Esportes Jarbas Passarinho, com públicos de 4.000 pessoas na sexta, 5.000 no sábado e 6.000 no domingo, devido a ampla cobertura por toda a grande imprensa local, principalmente a TV Liberal, afiliada da Globo.
Detalhe: Todos os palestrantes que eu levei à Belém tiveram as despesas bancadas por mim, principalmente passagens aéreas, hospedagens e tudo.
Já nos últimos momentos tivemos alguns jantares oferecidos em casa de alguns amigos e a hospedagem oferecida pelo ilustre comendador Joaquim Marques dos Reis, português, dono do Hotel Equatorial, que aliviou bem as minhas despesas.
Mas eu era aquele cara que contatava com o expositor, comprava a passagem dele, ia buscá-lo no aeroporto, levava para o hotel, instalava o sistema de som do auditório, ia pegar no hotel, cuidava da filmagem do evento, levava para comer alguma coisa, levava de novo para o hotel, levava novamente para o aeroporto... enfim, era um sufoco.
Por causa disto obtive o título de “obsediado” e realizador de “movimento paralelo”, pois recusava-me a ser fantoche.
Mas deixemos o passado pra lá e vamos em frente.

Realizando eventos atualmente

Se você pretende realizar algum evento espírita na sua cidade, passo algumas dicas para o seu conhecimento, nesta mini apostila.

Cuidado com o chamado espiritismo oficial

Não sei se este é o melhor nome, mas me refiro àqueles grupos que se acham donos do espiritismo na região, como se fosse a Arquidiocese Espírita da cidade. Aqueles que se acham no direito de vetar palestrantes, proibir livros e impor que todos os trabalhadores locais se conduzam conforme os seus sistemas de censuras, boicotes, proibições, sabotagens e até difamação de expositores.
A primeira coisa que tem que fazer é não se vincular a gente que faz isto, posto que, apesar de se dizerem certinhos, em termos de espiritismo, cometem esses atos que são de elevado nível de imoralidade, uma verdadeira vergonha para quem se diz espírita.
Parta sempre do princípio que as pessoas têm o direito e a liberdade de escutarem quem elas quiserem, ler o livro que quiserem, sem que ninguém as manipulem por controle remoto. Cercear esse direito é praticar censura, punir as pessoas que desobedecem essas ordens é praticar inquisição.
Quando digo para que você não proíba palestrantes e livros, não quero dizer que necessariamente você tenha que concordar com cem por cento do que diz ou escreve os mesmos. Não é nada disto, é apenas para que não cometa a canalhice de praticar qualquer tipo de inquisição ou “índex librorum prohibitorum”, conforme é feito por muitos no meio espírita, imitando os mais degradantes exemplos da igreja católica. A inteligência dos outros merece respeito.
Vincule-se sempre às pessoas sensatas, racionais e que não praticam esse tipo de imoralidade “espírita”.

Realize eventos para o grande público

É importante saber estabelecer a diferença entre evento para o público espírita e evento para o grande público.
Um evento para o público em geral exige um tipo de linguagem, já para o público espírita é outra. Mesmo para o público espírita é importante distinguir se é público espírita em geral, incluindo aquele que é apenas freqüentador de centro e aquele destinado a trabalhadores de centros espíritas, ou seja, aquele que está ali o tempo todo na rotina do centro.
No evento para o grande público é fundamental falar dos valores comuns defendidos pelo espiritismo e pelas religiões tradicionais e mostrar o mesmo Jesus, obviamente dentro da visão espírita, para que eles percebam. Evitar ficar falando em questão número tal de O Livro dos Espíritos, já que eles não sabem que livro é este, ainda mais sobre as questões. Deve falar da questão em si, sim, como pergunta de Kardec aos Espíritos, mas não ficar focando em número da questão.
Já um evento para um público espírita, vale falar de coisas que podem ser mais facilmente entendidas por quem já é espírita.
Para os trabalhadores é fundamental falar, inclusive, dos problemas do movimento espírita para que todos fiquem cientes a fim de lutar para evitar que eles persistam.
O ideal é sempre fazer eventos voltados para o grande público.

Onde realizar os eventos

Se você vai fazer um evento para o grande público, sempre que possível evite realizá-lo no centro espírita, local onde todo mundo da cidade sabe que é casa espírita, por causa das restrições e preconceitos que muita gente tem em entrar em centro espírita, principalmente por motivos religiosos.
Escolha sempre um ambiente neutro. Eu fiz muito isto, em Belém, e por este motivo tive vários católicos e evangélicos assistindo, que gerou inúmeras amizades que conservo até hoje. Muitos viraram espíritas, outros permanecem nas suas religiões, mas mantém respeito pela doutrina. Há também os que ficaram espíritas, se decepcionaram com comportamentos de alguns dirigentes de centros, retornaram às suas religiões de origem, mas mantém respeito pelo Espiritismo.
Só este detalhe dos que ficaram espíritas e retornaram às suas religiões justificaria um artigo meu. Ou melhor, um artigo enorme. Não é por acaso e nem sem motivo algum que eu falo tanto sobre este movimento espírita.

O convite ao expositor espírita. A passagem aérea.

Este detalhe aqui é importante demais.
Algumas pessoas têm vontade de levar um determinado expositor espírita à sua cidade, mas se vêem diante de algumas dificuldades e a maior delas é a passagem aérea, já que o país é grande demais e o deslocamento por avião se torna indispensável na maioria dos casos.
O que geralmente acontece é que quando alguém desperta na vontade de convidar um determinado expositor, já pensa em levar logo este mês ou no mês seguinte.
Quando isto acontece a passagem aérea fica bem mais cara, porque quanto mais você tiver próximo da viagem, mais cara ela fica. Experimente entrar em qualquer site de companhia aérea ou nos outros que vendem passagem e faça uma simulação dizendo que você quer viajar amanhã. Os preços serão elevados.
Agora, se você quiser uma passagem para daqui há 6 meses, por exemplo, a coisa muda de figura. Você pode conseguir passagens do Rio de Janeiro para Recife ou para Porto Alegre, por exemplo, por 90 reais, 80 reais, 70 reais... etc.
Então, qual é o ideal?
Que você comece a fazer, agora, uma programação para o ano que vem, e comece hoje a agendar com os expositores que pretende levar.
Isto mesmo, deve levar em consideração a agenda do expositor, já que vários são muito requisitados e podem estar com as datas já marcadas com alguém.
Dica: Há descontos bastante interessantes, em algumas companhias, para pessoas com mais de 60 anos de idade.

Faça parceria com espíritas lúcidos

Eu sei que na sua cidade tem espíritas xiitas, ou seja, daqueles que se acham donos do movimento, adeptos da triste mania de proibir expositores, isto é coisa que existe em tudo quanto é lugar, mas tenha a certeza de que tem, também, centros espíritas cujos dirigentes não concordam com a vergonhosa prática de cercear o direito de expressão de ninguém, posto que levam a sério aMORALIDADE que o espírita deve ter na prática e não apenas em teoria.
Então faça parceria com esses centros espíritas que você conseguirá realizar coisas maravilhosas. Os donos do espiritismo local vão ficar danados da vida, porque se acharão contrariados, e você, por conta disto, sofrerá uma pressão enorme. Mas não se intimide, vá firme no seu ideal porque quem está certo é você, que não está cometendo a imoralidade que eles cometem. O compromisso maior tem que ser com o Espiritismo e não com o movimento.
Com um bom grupo participando da despesa, que já será pequena, tudo será dividido e fica leve pra todo mundo.

Exemplo: Todo ano eu costumo ir a algumas cidades que já fazem uma programação mais ou menos assim.
O expositor chega, na tarde da sexta-feira.
Faz palestra em um centro espírita na noite da mesma sexta-feira.
No sábado a tarde profere um seminário, em outro centro ou talvez no mesmo, dirigido aos trabalhadores espíritas locais.
No sábado a noite ele faz uma segunda palestra num terceiro centro espírita.
No domingo pode fazer outro seminário, ou palestra, em outro centro.
Na segunda-feira volta para casa. Há casos em que tem programação também na segunda e retorna na terça.

Há expositores que são aposentados ou que trabalham por conta própria, não vinculados a empresas que o prendam no horário comercial, de segunda a sexta, e se dispõem até a passar uma semana ou mais em viagens. Há vários casos assim.
Esses aceitam convites para passar uma semana, ou mais, nas diversas regiões, o que fica melhor ainda, porque a despesa com a passagem aérea fica mais diluída ainda.
Em casos como este, é bom fazer uma programação não apenas na sua cidade, mas também em parceria com companheiros de cidades vizinhas. Fica uma beleza.

Ao reservar uma passagem de um expositor

Já que eu não costumo ficar medindo palavras para dizer as coisas, uma vez que devemos ser sempre sinceros e HONESTOS para com as pessoas, vou contar casos ocorridos aqui, deveras lamentáveis, neste quesito de passagens aéreas.
Conforme todos sabem, expositores com Divaldo Franco e José Raul Teixeira sempre tiveram as suas agendas preenchidas o ano inteiro, quase todos os finais de semana.
Só que, como é do conhecimento de todos, espíritas adoram coisas baratinhas e sempre procura pelo MAIS BARATO, sem análises mais profundas e sem medirem conseqüências.
Nesta onda, sabem o que aconteciam?
Reservavam passagens para o Divaldo às 3 horas da manhã, obrigando-o a acordar à 1 hora, para estar em tempo no aeroporto, viajando a madrugada inteira, sem dormir, para estar em condição de fazer uma palestra logo no dia seguinte.
E ainda tinha outra coisa: Não se preocupavam com o fato do vôo ter escalas, porque o que importava era apenas ser o MAIS BARATO.
Havia vôos que saía de Salvador, com conexão em Brasília, em São Paulo, Rio de Janeiro, etc... quando o passageiro tem que descer do avião e ficar sentado no aeroporto, esperando o outro vôo que as vezes parte uma, duas ou mais horas depois, sem contar com os atrasos que normalmente acontecem nos aeroportos brasileiros.
É bom lembrar que nesses períodos o ser humano pode ter fome e necessidade de fazer algum lanche ou almoço.
Detalhe: Lanches e almoços em aeroportos têm poucas opções e são caríssimos.
Agora imagine Divaldo, por exemplo, um homem com mais de 80 anos de idade, o sacrifício que faz para atender aos convites que recebe.
O pior é que quando o expositor faz qualquer observação com respeito a esse tipo de coisa, ainda há quem o ache metido a besta, exigente e que não tem humildade.
Divaldo hoje não aceita mais que as pessoas que o convidem marquem as passagens; é a sua equipe que marca a passagem, a não ser aqueles amigos que tradicionalmente o convidam, que sabem destas coisas e que, por isto, levam em consideração esses aspectos e não abrem mão do bom senso.
Portanto, é importante observar este detalhe. Muitas vezes por uma diferença de 10 ou 50 reais alguns fazem coisas sem pensar e as conseqüências não são muito boas.
Outro detalhe:
Há cidades onde o aeroporto é longe demais do centro ou da localidade onde o expositor mora e que também tem trânsito complicadíssimo, como é o caso de São Paulo.
Eu, particularmente, já perdi vôos, saindo de casa com mais de 2 horas e meia de antecedência, que seria tempo suficiente em qualquer outra cidade, pois São Paulo é cidade onde há congestionamento até de madrugada. Então, por causa disto, hoje saio sempre com 3 horas e meia, para não correr risco. E tem gente que mora muito mais longe do aeroporto do que eu, que tem que sair com mais antecedência ainda.
Isto quer dizer o seguinte: Se alguém marcar uma passagem para as 7 da manhã, o convidado tem que acordar as 2 da manhã, devendo sair de casa às 2 e meia mais ou menos, para não ter problema.
Então o ideal é sempre marcar passagens para depois das 10 da manhã, que fica melhor.

Quanto a hospedagem

Este é outro aspecto que precisa ser falado.
Muitas pessoas gostam de hospedar o expositor espírita na sua casa, principalmente quando ele é médium e famoso.
Ótimo, tudo bem. Quase todos os expositores gostam, também, de estar no lar dos amigos queridos, que é bom demais.
Todavia há pessoas que nem sempre tem estrutura para hospedar pessoas em suas casas, e colocam o expositor no quarto das crianças, para dormir junto com elas.
É um problema seríssimo e os relatos que existem sobre isto são os mais engraçados e até trágicos possíveis.
Já colocaram expositor pra dormir até no quarto da vovó, idosa, com mais de 80 anos.
Crianças que ficam jogando travesseiros e bolinhas de papel no visitante, ficam rindo a noite toda, com brincadeiras, etc.
Contava-me um companheiro, famozíssimo no Brasil e no exterior, que durante décadas visita lugares diversos, onde tem uma coleção de casos que preencheria um livro. Certa vez foi hospedado na casa de uma família, por sinal muito carinhosa com ele, mas que, no café da manhã do dia seguinte, aconteceu o seguinte:
O casal convidou várias outras pessoas conhecidas para ir até sua casa para tomar café com ele, pra terem oportunidade de conversar. Claro, muitos aproveitam o momento.
Só que as crianças que dormiram no mesmo quarto onde ele ficou, também foram pra mesa e uma delas disse:
- “Mamãe, ele passou a noite toda roncando”.
E a outra criança completou:
- “E peidando muito, mamãe. Era cada pêido fedorento. Hummmm”
Quem é que agüenta uma coisa desta? A gente fica sem saber se ri ou se enfia a cabeça embaixo da mesa.
No carinho que todos dedicam ao expositor, muitos se acham na obrigação de preparar café da manhã, almoço e jantar como verdadeiro banquete, mudam toda a rotina da casa e gera até desconforto para a própria família.
É muito mais tranqüilo colocar o expositor em um hotel, cuja finalidade é a de hospedar pessoas e termina saindo mais barato, principalmente se fizer comparação com as despesas que os anfitriões se vêem obrigados a fazer, com os banquetes que fazem, sem tanta necessidade assim.

Convênio com um hotel da cidade

Já que você pretende sempre levar gente de fora para a sua cidade, junte o grupo e procure um hotel para fazer um convênio. Todo hotel gosta da idéia de ter exclusividade na hospedagem de pessoas que sempre serão levadas à sua cidade e geralmente dão descontos.
Há casos de hotéis que tem donos ou gerentes espíritas ou simpatizantes. Alguns cedem a hospedagem de graça, condicionando a você fazer a sua propaganda nos folders, cartazes e impressos que promovem o evento. Isto é muito comum.
Nenhum espírita faz questão de luxo e dos famosos 5 estrelas, mas também botar a pessoa naqueles hotéis que ainda tem pinico embaixo da cama é o fim da picada. Se o conforto da sua casa não é assim, se na casa do próprio expositor não é assim, por que apelar tanto?
Muita gente já hospedou Divaldo em verdadeiras espeluncas, cheios de mosquitos tipo pernilongo, muriçocas ou carapanãs, sem ao menos ter chuveiro quente para tomar banho. Partem do princípio que, pelo fato de serem espíritas, devem suportar todas as provações que a gente lhes impõe. Poxa, já não bastam as que ocorrem em suas vidas?
Outra coisa: O detalhe da internet. Hoje todo hotel que tem o mínimo de bom senso, disponibiliza internet que é um recurso que muita gente precisa estar utilizando sempre, e não é apenas por brincadeira e sim por necessidade de trabalho. Portanto, é fundamental observar também este detalhe.

As despesas do expositor

Conforme todo mundo sabe, o expositor espírita não cobra para fazer palestra espírita, por razões óbvias. Ele viaja sempre em missão, pela doutrina.
Por isto, é de bom alvitre que aqueles que o convidam analisem bem as suas despesas no total, para evitar que alguns tenham que dizer não quando convidados.
Vou explicar o porquê:
Para um deslocamento de avião, a pessoa sai de casa até o aeroporto e tem uma despesa na ida e na volta desse trajeto, que só pode ser de taxi, devido a bagagem que leva. Vou citar como exemplo o caso de São Paulo, onde um taxi da região central até o aeroporto de Guarulhos custa na faixa dos 100 reais. Há bairros onde custa mais de 150 reais. Imagine uma despesa desta na ida e na volta.
No Rio de Janeiro, o deslocamento até o Galeão também não é barata. Em Salvador também o aeroporto é muito longe.
Se for no seu carro, quando tem, precisará deixar no estacionamento que hoje, com a privatização, tem um valor alto, mais do que era antes.
Há também os casos em que os anfitriões esquecem da sua alimentação e ele tem que bancar, na cidade, porque fica sem jeito de falar.

Neste hotel só está incluída a diária

Há casos assim. A organização do evento faz algum acerto com um determinado hotel, mas inclui somente a diária. Veja só que coisa mais maluca.
Quem é que vai conseguir ficar dois, três ou quatro dias num local sem beber água?
Pessoas precisam de água para tomar algum remédio ou matar a sua sede.
Os hotéis que sempre adoram meter a mão nos seus hóspedes, hoje estão cobrando de 2 a 3 reais por um garrafinha plástica de apenas 300ml, o que implica que um litro dágua sai por quase 10 reais.
Que os promotores do evento não incluam bebidas alcoólicas, cigarros e coisas assim, tudo bem, é admissível. Mas que excluam água e muitas vezes um cafezinho de final de tarde para um alimentozinho antes da palestra, chega a ser absurdo.
Portanto é sempre bom observar bem esses detalhes.

Quanto a alimentação

É importante que o grupo promotor do evento leve em consideração isto. Há casos de pessoas que esquecem deste item, fingem que não sabem que o expositor tem fome, vão apanhá-lo no hotel, para fazer a palestra, sem ao menos fazer um lanchezinho antes e muitas vezes, depois do evento, o levam para o hotel na mesma situação.

Quando o expositor é médium

Há caso de organizadores levarem um monte de parentes, amigos e conhecidos para consultá-lo, a fim de dar notícias de parentes desencarnados, pedir para que conversem com filhos viciados e problemáticos, com maridos em casamentos que não vêm bem ajustados, etc...
É bom não deixar que ocorram essas inconveniências.

Sobre o ambiente do evento

As flores em cima da mesa

É muito comum chamar pessoas para “compor a mesa” em eventos espíritas. Acontece que há casos em que os organizadores do evento inventam uns tais arranjos de flores que colocam em cima da mesa, as vezes em quantidade e numa altura tal que chega a cobrir as caras das pessoas que estão ali sentadas. Eu já vi um evento onde uma senhora, baixinha, que estava sentada, tinha que se levantar, de vez em quando, para olhar a platéia ou algo que tivesse acontecendo à frente da mesa. A platéia, por sua vez, não conseguia ver quem estava na mesa.
Seria bom evitar colocar essas flores em cima da mesa. Que coloquem em outro lugar, inclusive num banco à frente da mesa.    

A toalha branca e a parede branca

A tal mesa branca é algo que muitos espíritas adoram manter. Sugiro que evitem aquelas toalhas necessariamente brancas que colocam nas mesas, primeiro porque sujam mais, segundo porque mantém aquela idéia do “espiritismo mesa branca”, terceiro porque prejudica as filmagens. Substitua por qualquer outra cor: beje, azul, cinza,verde, rosa... qualquer cor, menos branco.
Que faça o mesmo com a tal parede branca, que sempre fica no fundo do palco. Pintem de qualquer cor, menos branco, posto que o branco prejudica demais as filmagens e já que hoje todo mundo filma e essas filmagens são importantíssimas para a divulgação da doutrina, vamos dar um pouco mais de importância a elas.

Filmagens do evento

É importantíssima a filmagem de um evento espírita. O dirigente geralmente não tem idéia da dimensão disto, por conta da sua visão estreita, mas precisamos tentar conscientizar a todos quanto a importância de tal procedimento.
Enquanto no centro ou no auditório tem algumas dezenas ou centenas de pessoas assistindo a uma palestra; uma gravação, seja ela em DVD, pela internet ou disposta no Youtube pode ter milhares de pessoas que assistem e se beneficiam com o conteúdo.
Existem depoimentos interessantíssimos de pessoas que chegaram ao Espiritismo por conta de um vídeo que alguém lhes mostrou.
Cuidem bem da gravação, deixem que as câmeras sejam colocadas em pontos interessantes para uma boa filmagem, auxiliem quem vai fazer as filmagens, facilitem para que um cabo da mesa de som chegue até a câmera para que o áudio fique bem audível, pois não é bom deixar que a câmera fique pegando o som do ambiente, com o microfone que vem nela, porque não fica bom.
Evitem ficar apagando as luzes do ambiente, pois, toda filmagem requer boa iluminação. Se o lugar for escuro, ou melhor, de pouca luz, providenciem sempre iluminação.
Há eventos que são realizados em auditórios que costumam diminuir bem a luz, na hora que o expositor está falando.
Por que isto? Pra que diminuir essas luzes?
Será que é por mizerabilidade, para economizar energia elétrica?
Não vai proporcionar nada de bom pra ninguém, vai facilitar pessoas dormirem na platéia e ainda vai prejudicar as filmagens.
Lembro que quando eu comecei com isto, no ano de 1985, em Belém do Pará, fui um dos pioneiros em filmagens espíritas no Brasil, pessoas da UEP chegavam a me pedir para retirar aquela câmara do corredor, sob a argumentação de estar atrapalhando as pessoas do auditório.
Se você contratar alguma empresa de terceiros para fazer filmagem do seu evento, exija que ele lhe dê qualidade de imagem e de som.

Transmissão pela Internet ao vivo

É outra coisa importantíssima a ser considerada. Informo aos meus amigos que dispomos de um servidor gigantesco de televisão por internet que tem sido disponibilizado para grandes centros espíritas e sites que se dispõem a transmitir coisas espíritas.
Oferecemos isto a custo zero, embora não saia de graça pra gente.
Várias são as iniciativas que estão sendo transmitidas pelo nosso provedor:
  • Site Amigo Espírita: 5 canais que oferecemos ao dedicado José Aparecido, grande coordenador do site.
  • TV Alvorada Espírita e Rádio Alvorada, do nosso querido André Luiz Ruiz.
  • Instituto de Cultura Espírita de Florianópolis, que toda quarta-feira leva ao ar o notável Dr. Ricardo de Bernardi, ao vivo.
  • Rádio Espírita, dirigida pelo querido Lirálcio Ricci.
  • Agora, recentemente, entrou no ar a TV Irradiação, pelo maravilhoso centro Irradiação Espírita Cristã de Goiânia.
Se você pretende transmitir o seu evento, não precisa pagar nada para ninguém, fale conosco que ofereceremos de graça para o seu evento, embora não sejamos adeptos da mania de que tudo tem que ser de graça no meio espírita, ainda mais coisas que não se consegue de graça.
Providencie uma BOA INTERNET para o seu local, porque hoje a nossa qualidade é de fazer as pessoas vêem esses eventos como PROGRAMA DE TELEVISÃO e não como Web TV, com aquela telinha pequena horrorosa que nem todo mundo consegue ver direito. Agora pode ser visto em tela grande da TV, com qualidade. Dê prioridade a isto.

Imprensa local

Procure sempre envolver a imprensa local nos eventos realizados na cidade. Saiba que todo jornal, rádio e televisão (exceto os evangélicos) adoram falar de coisas espíritas, mesmo que eles não sejam espíritas, porque sempre dá audiência.
Procure levar os expositores que vão à sua cidade às emissoras de rádio, televisão e jornais locais, porque isto é divulgação da doutrina. Se você não tem jeito para isto, procure algum companheiro da cidade que tenha acesso a amigos da imprensa local.

Deixe o povo ficar com o expositor

Tem gente que isola o expositor, quando vai à cidade. Quando o leva para almoçar, jantar ou comer uma pizza o fazem sem falar com ninguém.
Pelo contrário, diga para as pessoas que estão na platéia que depois do evento a turma irá para a Pizzaria Tal ou para o Restaurante Tal, já que muita gente gostaria de estar junto com o grupo a fim de conversar mais, contar casos e aumentar a alegria do dia.
Muitas vezes o evento termina por volta das 21:30h mas a “festa” continua até meia noite ou mais, de forma bem descontraída em algum lugar da cidade onde muita gente se diverte e fica muito feliz na companhia de amigos queridos.
As vezes tem encontros dançantes, Karaokê e coisas assim, que fazem um bem enorme.
Certa ocasião fizemos um evento em Porto Alegre, onde, entre os expositores, estava eu e o ator Paulo Figueiredo, além de outros. Foi combinado que o almoço seria numa grande churrascaria e foi anunciado. Todo mundo foi pra lá e lotou a churrascaria.
Aí a gente começou a contar piadas, arrumaram um violão para o Paulo e eu comecei a cantar.
Resultado: A turma ficou lá até depois das 17 horas e o dono adorou, tanto que queria contratar a gente.
É importante lembrar sempre que as pessoas que freqüentam centros espíritas são gente, que gostam de se divertir, gostam de estar junto de pessoas que elas gostam, de dar gargalhadas, falar besteiras e viver a vida.
Não fiquem com a conversa de que as pessoas têm que voltar para as suas casas, porque a maioria vai pra casa para fazer coisa nenhuma, ou seja, para ver televisão, na mesmice de todo dia.
Até os mais velhos adoram esses encontros depois das palestras e, por incrível que pareça, ficam até mais tarde porque raramente têm essas oportunidades.

Deixe as pessoas fazerem perguntas para o expositor

Muita gente gostaria muito de fazer perguntas, após uma palestra, a fim de esclarecer dúvidas, solicitando que o expositor se estenda um pouco mais em determinado tópico que colocou na sua palestra.
Aí muitos dirigentes espíritas, utilizando-se do famigerado “devido ao adiantar da hora”acham que tem que encerrar o evento, porque as pessoas precisam voltar para casa.
Isto é um absurdo, usado em nome da disciplina e da organização. É cercear às pessoas o direito de se informar.
Por que as pessoas têm que voltar para casa às 9 e meia da noite, numa sexta-feira ou num sábado?
Pra ver televisão?
Para a mesmice de sempre?
Ah, mas algumas pessoas têm que pegar ônibus e moram longe!
Ora, então dêem um aviso:
Quem tiver que tomar ônibus e alguma urgência para chegar em casa, pode sair ao final da exposição, mas quem desejar ficar pode ficar, porque vamos continuar a fazer perguntas ao expositor.
Pronto, qual é o problema?
Vou contar uma história:
Cheguei numa determinada cidade, maravilhosa inclusive, fui muito bem recebido pela direção da casa, para falar para um público de mais de 400 pessoas.
Logo que sentamos à mesa, eu disse para os dois diretores, que estavam sentados ao meu lado, que eu gostava muito de, depois da palestra, me colocar à disposição do público, para perguntas, já que os assuntos que são temas das minhas palestras são considerados polêmicos por alguns.
Alamar, achamos que aqui não vai dar pra fazer, porque o nosso público, já começa a olhar para o relógio quando faltam 5 minutos para as 21 horas, que é o nosso horário habitual de encerrar, quando aplicamos o passe coletivo. Sugerimos que você encerre a palestra por volta de 20:55. Tem muita gente que precisa tomar ônibus, e quando chega 21 horas não fica mais ninguém. Você entende, né?
Ok, tudo bem.
Quando chegou às 20:55, eu disse assim para o público:
Bom, gente, eu vou ter que parar por aqui, em obediência às normas da casa. O fulano e a fulana me disseram que vocês precisam voltar para casa logo. Eu sempre gosto de me colocar a disposição do público para perguntas e respostas, após a palestra, porque sempre ficam algumas dúvidas e alguns pontos que as pessoas gostariam que fossem melhores esclarecidos. Se vocês quisessem, eu ficaria aqui até meia noite, se necessário fosse, mas quem desejasse voltar para casa, que pudesse sair, sem problemas.
Desejo uma boa novela para todos.
Todo mundo pediu para fazer o perguntas e respostas.
De um auditório de mais de 400 pessoas, não saiu ninguém. Imaginei que fôssemos passar no máximo uma meia hora depois e que lá para as 21:30, mais ou menos, conforme o que disseram os dois diretores da casa, não teria mais ninguém.
Resultado: As 23:30h o centro ainda estava lotado. Só tomamos a iniciativa de encerrar, porque o último ônibus passaria por volta da meia noite.
Conclusão: Não é que o palestrante da noite seja excepcional ou maravilhoso, nada disto; é que as pessoas têm sede de perguntar, tem sede de esclarecer as suas dúvidas. Os dirigentes espíritas que limitam demais e, em nome da “disciplina”, se escravizam aos ponteiros do relógio.
Uma das coisas mais chatas que existe no meio espírita é o famoso “devido ao adiantar da hora”.
Essa praga do “devido ao adiantar da hora” não deixa nem os espíritos amigos conversarem nas mediúnicas, que são restritas demais.

Juntar os amigos do expositor na cidade

Isto é importante.
Muitas vezes uma pessoa, de uma cidade qualquer, gosta de um determinado expositor, porque viu uma palestra sua na internet, viu pronunciamentos dele por email ou por um meio qualquer.
Anota o seu e-Mail, MSN, Facebook, telefone, skype... e passa a manter contato com ele, manifestando o desejo de tê-lo fazendo palestras na sua cidade.
Mas essa pessoa é apenas um freqüentador e trabalhador do centro, não conhecendo outras pessoas que também, talvez, gostariam de ter a mesma coisa.
Neste caso, o que deve fazer:
Procurar manter contatos com o expositor e pedir para que ele lhe informe nomes, telefones e emails de outras pessoas que também gostem dele na mesma cidade, a fim de consultá-las sobre a possibilidade de juntar um grupo para promover um evento com ele.
Isto vem funcionando muito bem em diversas cidades, pois que orientamos as pessoas a fazerem assim. Hoje tem muito mais gente realizando eventos do que há algum tempo atrás.
Aí, o que vai acontecer?
A pessoa, com a qual você vai tomar a iniciativa de manter o contato, vai dizer:
Muito obrigado, Fulano, por você me ter telefonado. Eu também gosto muito da Heloísa Pires e gostaria de trazê-la aqui na nossa cidade, mas pensei que eu fosse o único. Vamos nos reunir, sim, estou disposto a colaborar na realização do evento.
Pronto, a coisa funciona que é uma beleza.
Há casos de você encontrar alguém que diga: Deixe a passagem comigo, que eu banco.

Espíritas do exterior. Estados Unidos, Europa, etc...

Devem fazer a mesma coisa, procurando, inclusive, entrosar com espíritas outros dos diversos países, que são todos pertos.
Nos Estados Unidos e Europa, entre as poucas instituições espíritas que existe, várias são submissas ao sistema “Vaticano Brasil”, que cria aquele famoso “index librorum prohibitorum” que determina quem são os expositores que devem ser levados à guilhotina e não devem ser chamados de jeito nenhum.
Imaginem fazer isto logo na Europa, um continente onde, culturalmente, os nativos não suportam esse tipo de coisa, porque historicamente foram as maiores vítimas da inquisição e de todas as arbitrariedades e atrocidades religiosas.
Aí chegam alguns brasileiros lá e promovem esse tipo de coisa?
Isto tem que acabar no mundo! Chega deste tipo de retrocesso.
Se você gosta do Wanderley Oliveira, do Carlos Bacelli, do Robson Pinheiro e de qualquer um desses que são considerados os “demônios”, pelos xerifes do movimento espírita brasileiro, não dê a menor bola para esse tipo maluco de orientação, que nada tem a ver com o Espiritismo, muito pelo contrário, tem a ver com a imoralidade que ainda reina em nosso movimento.
Junte grupos da sua região e convide-os.
O José Medrado, por exemplo, que é um ícone aqui no Brasil, também condenado pelo sistema estabelecido, quebrou todas essas barreiras.
Os seus amigos, de diversos países da Europa, se uniram, formaram um bom grupo e todo ano ele é convidado a visitar vários países e sempre faz um sucesso enorme, durante quase todo o mês de setembro, tradicionalmente. Este ano mesmo, segundo me relatam vários amigos, foi simplesmente maravilhosa a ida dele, com público cada vez maior, inclusive público europeu, não apenas brasileiros, posto que ele tem falado em instituições não espíritas e nem sempre dirigidas por brasileiros.

Produção de camisetas para eventos

É comum mandar fazer camisetas para os eventos, inclusive para venda ao público.
Quando as pessoas fazem isto, elas compram as camisetas nas lojas das suas cidades e mandam pintar, também, nas suas cidades.
É óbvio que pagam um preço por isto.
O que vocês acham da idéia de encomendar essas camisetas, já pintadas, nas próprias fábricas, com alta qualidade e pintura de fábrica?
Garanto que vão ficar bem mais barata.
Tenho dois amigos da cidade de Blumenau, também trabalhadores espíritas, que são proprietários de fábricas dessas camisas, que fornecem inclusive para lojas de todo o Brasil.
Já os consultei sobre a possibilidade de montarmos um sistema de apoio à todos aqueles que realizam eventos espíritas, eles gostaram da idéia e se colocaram a disposição.
Com certeza vai sair bem mais barato, porque não tem intermediário, e com mais qualidade.
É questão apenas de um melhor entrosamento no meio espírita. Foi pra isto que foi criada a DuBem, pra gente colocar um pouco mais de profissionalismo e qualidade nos eventos espíritas. O que você acha da idéia?

Conclusão

Tem mais coisas a falar sobre eventos espíritas, mas por enquanto, já que está ficando grande demais, fico por aqui.
O fundamental para o sucesso da divulgação espírita, como queria Kardec, é fazer sem se deixar algemar pelos supostos donos do espiritismo na região, já que eles são um atraso na divulgação da doutrina, vivem com o freio de mão puxado o tempo todo, nunca conseguem ver boas intenções em ninguém, se acham os únicos conhecedores do Espiritismo e são extremamente maldosos com as suas manias deploráveis de censurar, boicotar e sabotar confrades.
Ficar distante desse tipo de gente é uma forma de caridade para com a Doutrina Espírita.
Sigamos Allan Kardec que, quando resolveu fazer as suas viagens para divulgar a doutrina por toda a Europa, teve que contrariar o igrejismo do pessoal da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, que ele mesmo criara, mas que resolveram fazer o Espiritismo diferente daquilo que ele propôs. Foi ali que começou toda essa onda que muitos espíritas adotaram, que contraria totalmente o codificador.
Ele saiu pela Europa, vendendo livros e vendendo até fotografias dele, sem medo da língua dos outros, para bancar com as despesas da divulgação da doutrina.
Baixaram a língua nele: Disseram que ele estava ficando rico à custa da doutrina, do mesmo jeito que fazem nos dias de hoje, disseram que ele estava querendo auto promoção, inventaram que ele possuía tapetes persas em casa, carruagem com 4 cavalos, etc... exatamente a mesma canalhice que muitos espíritas fazem nos dias de hoje quando querem apagar a imagem de alguém.
Não dê bola pra esse tipo de gente, que já tem lugar garantido nas profundezas do inferno... Vixi, peguei pesado agora. Ou do Umbral mesmo, como queira.

E vamos em frente.   

Abração.


                           Alamar Régis Carvalho
          Analista de Sistemas, Escritor e ANTARES Dinastia

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