a partir de maio 2011

domingo, 23 de março de 2014

A influência negativa da programação da TV na criança


Como na Mediunidade, na educação infanto-juvenil, necessitamos lembrar diretrizes de segurança. Segura diretriz deve ser perseguida pelos pais. Certamente serão melhores avós ou, pelo menos, mais experimentados para poder fazer frente aos desequilíbrios no lar.

Vejam o que dizem os profissionais de saúde (infanto-juvenil) sobre as cenas na TV:
Os doutores Aidan McFarlane e Ann McPherson, autores do livro "Diário de um adolescente hipocondríaco", sucesso em mais de 20 países, foram entrevistados no Brasil. Questionados se os adolescentes brasileiros são iguais aos ingleses, responderam que as diferenças são sutis. No entanto, perceberam que os brasileiros são sexualmente mais precoces.

McFarlane disse que quando perguntou aos alunos, na faixa de 12 anos, sobre a questão que os deixava aflitos, um deles respondeu sem constrangimento, que era saber quando aconteceria a sua primeira relação sexual. O pediatra comentou que isso jamais aconteceria numa escola inglesa e atribuiu esta precocidade às novelas que passam nas televisões brasileiras.

Informaram, ainda, que os adolescentes ingleses assistem novelas apenas humorísticas, feitas especialmente para eles.

O período entre os 10 e os 20 anos é também decisivo na vida de uma pessoa, uma vez que o homem parece definir-se entre os 15-20 anos. É necessário nesta fase dar-lhes um porquê para viver, uma vez que os fracassados dão a vida um sentido privado e apresentam grande vazio interior. Se não receberem amor não aprenderão a amar, o único caminho possível da felicidade na sociedade cristã. "Amarás teu Deus... e ao próximo...".

Uma noticia de jornal nos chamou a atenção: "Governo vai coibir cenas de sexo e violência na TV" . São os próprios telespectadores que estão querendo mais rigor para a programação televisiva. Em resposta a pesquisa do Ibope e da Retrato Consultoria e Marketing pais solicitam mais controle sobre o que seus filhos assistem. Das duas mil pessoas consultadas, 64% sugeriram classificação por faixa e horário, 32% pediram censura pura e simples e 5% não responderam. Um total de 75% dos entrevistados têm fortes expectativas de que algo seja feito para permitir a adequação de assuntos julgados impróprios para os mais jovens a horários mais avançados. Os telespectadores apontaram filmes, novelas e programas que mais rejeitam, pelo conteúdo pornográfico e apelativo.

O Editorial do Arquivo brasileiro de Pediatria é escrito pelo doutor Ricardo R. Barros, que é Presidente do Departamento de Adolescência, da Sociedade Brasileira de Pediatria e Chefe do Serviço de Adolescentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Diz o doutor Barros: os meios de comunicação, cada vez mais ágeis, exercem intensa influência nos jovens de hoje; a televisão, que entra nos lares indiscriminadamente, exibe valores éticos-morais e consumistas, nem sempre adequados à formação de suas identidades.

Barros lembra que a sexualidade já não é mais tabu, que a genitalidade precoce é evidenciada no aumento da gravidez, no número maior de abortos e no índice crescente das doenças sexualmente transmissíveis.

A preocupação com a (des)educação sexual na adolescência vem sendo demonstrada pelos brasileiros e o psiquiatra doutor Luiz Fernando Pinto, analisa no Jornal de Pediatria, o papel do erotismo na televisão como fator disfuncional na educação sexual da juventude. Afirma, o professor da Universidade Federal da Bahia, que na televisão os adolescentes encontram informações que satisfazem a sua curiosidade acerca do mundo sexual dos adultos. Isso ocorre por um processo de erotização cada vez mais explícito, que abusa de uma liberdade de expressão e exibição cada vez mais liberal e veicula informações sexuais de todos os tipos: ora fiéis e corretas, ora tendenciosas, preconceituosas, ambíguas e distorcidas.

Anteriormente os espíritas aprovaram, por unanimidade, o lançamento da Campanha "Viver em Família". Na sua apresentação advoga-se que "o espírito encarnando durante o período infantil é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir aqueles responsáveis por sua educação".

 No temário da campanha encontramos no 7° item, a Educação Sexual e no 9° item, que recebeu o título de "Desequilíbrios no lar", diversos sub-temas, tais como: a violência familiar; os problemas do sexo; prostituição e promiscuidade; doenças sexualmente transmissíveis, Aids e outros. Os espíritas não estão escondendo a cabeça na areia.

Aos pais pertence o direito e o dever da educação sexual, tarefa que não pode ser transferida para a escola.

Luiz Fernando Pinto adverte que a televisão tem assumido o papel de principal educador de crianças a adolescentes e que isso aconteceu não por opção, mas por omissão dos segmentos responsáveis pela educação das novas gerações. O pediatra afirma que não há dúvida de que a TV é um educador sexual eficaz e importante até porque os genitores, as escolas e os companheiros são fontes ineficazes.

A TV é consumida em grande escala desde os 2 anos de idade, durante a infância e a adolescência. A programação e os anúncios da TV são frequentemente sensuais, e, muitas vezes, os adolescentes acreditam que aquilo que veem na TV seja real. Essa crença na realidade é maior entre crianças e adolescentes mais jovens, que são os maiores consumidores de TV, e entre as adolescentes, grupo em que ocorrem os maiores índices de gravidez.
O aparecimento de uma informação inadequada na televisão, numa tarde de domingo, no decorrer de um jogo de futebol importante ou durante um capítulo de novela, com alto índice de audiência, pode destruir o trabalho de cinco anos de investimentos e esforços de Instituições que mantêm programas dirigidos à saúde (mental).

As pessoas que assistem aos programas de entretenimento podem não ter a intenção de aprender noções sócio-político-filosóficas, mas aprendem ao longo dos programas. É verdade que isto é uma forma secundária de aprendizagem, mas certamente não é subliminar.

É preciso desconfiar da televisão porque nela nossos jovens veem e ouvem mais acerca de abortos e estupros do que acerca da contracepção. Com a mídia muitos acabam se confundindo na distinção entre amor e sexo, chegando posteriormente até ao tédio sexual.

Emmanuel afirma que "a universidade pode fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem".

Anália Franco diz que: "devemos envolver nossos filhos na palavra de bênção, que vence o orgulho, e na luz do exemplo que dissipa as sombras da rebeldia. Eles perceberão que o Espiritismo gera consciências livres e que devemos provar semelhante verdade pelas próprias ações de renúncia e discernimento, conjugando o bálsamo do carinho com a rédea da autoridade. Assim, pois, embora muitas vezes torturados na abnegação incompreendida, mostremos a nossos filhos que a Lei Divina é insubornável e que todo espírito é responsável por si próprio".
Fonte: Fraterluz


http://www.espiritbook.com.br/group/evangelizacao-infantil-e-grupo-de-jovens/forum/topic/show?id=6387740:Topic:1607312&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

Nenhum comentário:

Postar um comentário