a partir de maio 2011

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Revelação, profecias e alegorias

As três revelações: Moisés, Jesus e o Espiritismo. (Ev. I)1
O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo.
Ele no-lo mostra, não mais como uma coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domínio do fantástico e do maravilhoso.
O Espiritismo é a chave, com o auxílio da qual tudo se explica de modo fácil. (Ev. I 5)1
É, de certa maneira, um ser coletivo, formado pelo conjunto dos seres do mundo espiritual, cada um dos quais traz o tributo de suas luzes aos homens, para lhes tornar conhecido esse mundo e a sorte que os espera. (Ev. I 6)1
Nada ensina o Espiritismo em contrário ao que ensinou o Cristo; mas desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica.
Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. (Ev. I 7)1
A ciência e a religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra as do mundo moral, tendo, no entanto, umas e outras o mesmo princípio: Deus, razão porque não podem contradizer-se. (Ev. I 8)1
Semelhante aos profetas do Antigo Testamento, os Espíritos se puseram a falar e a advertir o homem.
O Espiritismo é de ordem divina, pois que se assenta nas próprias leis da Natureza.
A revolução que se apresenta é antes moral, do que material. (Ev. I 10)1
Estou convencido de que minha mãe me virá visitar e dar conselhos, revelando-me o que nos espera na vida futura, escreveu Santo Agostinho, um dos maiores vulgarizadores do Espiritismo. (Ev. I 11)1
Nem sempre podemos ter algumas revelações a respeito de nossas vidas passadas. Contudo muitos sabem o que foram e o que fizeram. Se não lhes permitisse dizê-lo abertamente, extraordinárias revelações fariam sobre o passado. (L.E. 395)2
Revelar é dar a conhecer uma coisa desconhecida; é ensinar a alguém aquilo que não sabe. Deste ponto de vista, há para nós uma revelação, por assim dizer, incessante.
As coisas novas que eles (homens de gênio) ensinam, sejam na ordem física, sejam na ordem moral, são revelações. 
Se Deus suscita reveladores para as verdades científicas, com mais forte razão pode suscitá-las para as verdades morais, que são um dos elementos essenciais do progresso.
No sentido especial da fé religiosa, os reveladores são mais geralmente designados sob os nomes de profetas e messias.
A maior parte dos reveladores são médiuns inspirados, auditivos ou videntes. Pode haver revelações sérias e verdadeiras, como as há apócrifas e mentirosas.
Uma nova e importante revelação se realiza na época atual. É a que nos mostra a possibilidade de comunicar com os seres do mundo espiritual.
A revelação nova veio encher o vazio cavado pela incredulidade, levantar a coragem abatida pela dúvida ou pela perspectiva do nada e dar a tudo uma razão de ser.3
Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma maneira que as ciências positivas, isto é, aplica o método experimental.4 
É, pois, com razão que o Espiritismo é considerado como a terceira revelação.5

1. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 
2. ______. O Livro dos Espíritos.
3. ______. Revista Espírita. Abril de 1866. Revelação.
4. ______. Revista Espírita. Setembro de 1867. Caráter da Revelação Espírita, item 14.
5. ______. Revista Espírita. Setembro de 1867. Caráter da Revelação Espírita, item 20.

http://www.oclarim.org/site/

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