a partir de maio 2011

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

CONTRA OS DESAFIOS SOBRE PROVAS DA VIDA APÓS MORTE

Paulo da Silva Neto Sobrinho
Outubro/2009


 
Muitos se fiam em pessoas como o mágico ilusionista James Randi que oferece um milhão de dólares para que alguém produza algum fenômeno paranormal, sob as condições impostas pelo próprio, como se isso provasse que eles não existem.
 
Por outro lado, também encontramos alguns pseudo-cientistas que, se não argumentam isso, ficam felizes com o desafio; inclusive um deles ofereceu 10.000 dólares, que diz ter sido em nome da Parapsicologia Internacional, ninharia perto do oferecido por Randi; não sabemos se isso é por não terem caixa para bancar aquele valor ou se lhes faltam confiança de que ninguém conseguirá produzir algum fenômeno.
 
Mas encontramos o outro lado da moeda. O advogado Victor Zammit, no seu site na Internet (http://www.victorzammit.com/index.html), também oferece $1.000.000 aos que forem capazes de refutar as provas existentes da vida após a morte; obviamente, que as estamos incluindo entre os fenômenos paranormais, desafio que já completou oito anos.
 
Não seremos nós quem irá argumentar; deixaremos, por oportuno, a palavra a Rémy Chauvin. De uma de suas falas, constante do livro Linha direta do além, que o escreveu em parceria com o Pe. François Brune, transcrevemos:
  • Nossos antepassados, antes de nós pensaram na prestidigitação, que conheciam bem, para interpretar esses fenômenos. Houdin chegou a jurar que desmascararia um outro médium... e não conseguiu fazê-lo! Cito isso para responder aos racionalistas de hoje que oferecem somas consideráveis de dinheiro àquele que lhes demonstrar um fenômeno paranormal, acrescentando que qualquer presdigitador é capaz de fazer o mesmo. A primeira assertiva é verdadeira: um presdigitador pode fazer melhor que os parapsicólogos se deixarmos que organize a experiência, e sobretudo se puder aproximar-se do material utilizado nos testes. Mas ele nada consegue se não preparar por conta própria as condições nas quais terá lugar a experiência. Em segundo lugar, aceitar fazer uma demonstração em público, perante uma plateia excitada e pessoas deliberadamente hostis, é uma verdadeira loucura.Qualquer parapsicólogo sabe que os testes não dão certo em semelhantes condições... A hostilidade ambiente é sentida pelos sujeitos e paraliza-os. É o efeito antipsi,baste conhecido pelos experimentadores mais sérios. (BRUNE, F. e CHAUVIN, R. Linha Direta do além: transcomunicação instrumental: realidade oiu utopia?Sobradinho: Edicel, 1994, p. 309). (grifo nosso).
E, para que você, leito,r não possa ficar totalmente perdido sobre a pessoa que deu essa opinião, trazemos a sua  biografia:
Remy (Andrew Joseph) Chauvin (nascido em 10 de outubro 1913) é um biólogo e entomologista francês Honorário professor emérito da Sorbonne, Doutor em Ciências, Mestre em Pesquisa desde 1946.  Também é conhecido por defender os direitos dos animais e por estar interessado em temas como o paranormal, a vida após a morte, o psi sujeitos capazes de fenômeno psíquico ou o OVNI e UFO.
 
Filho de Mary-Louise e do biólogo Tapin, ele completou os seus estudos secundários no Colégio de Laval, em seguida quatro anos de faculdade de medicina, na Faculdade de Paris. Ele obteve seu doutorado em ciências naturais em 1941.
 
Ele é um biólogo, naturalista, entomologista, professor honorário emérito da Sorbonne (Doutor em Ciências, ex-professor de etologia e sociologia animal em 1959 - ex-aluno e assistente de Pierre-Paul Grasse (1895-1985), e é também um membro do CNRS desde 1942 (Research Fellow, em seguida, cientista sênior em 1946), professor do Instituto de la Recherche Scientifique Outre-Mer (fisiologia e biologia do inseto, de 1944 a 1953), diretor de pesquisa o Laboratório INRA de Apicultura Investigação Bures-sur-Yvette, de 1948 a 1964 (a casa de Júlio Lair [1]), professor de Psicofisiologia da Faculdade Geral de Estrasburgo, em 1964, e professor de Sociologia dos animais na Universidade René Descartes (Paris V - Sorbonne).
 
Membro da Sociedade Zoológica da Índia desde 1950, e vencedor da Academia das Ciências em 1956 (Preços Schenk), ele conduziu, por sua vez, três laboratórios na década de 1960: o Laboratório de Biologia da abelha do INRA de Bures-sur-Yvette, de 1948 a 1964, o laboratório de psico-fisiologia de Estrasburgo, 1964 a 1968, e o Laboratório de Etologia experimental da École Pratique des Hautes Etudes em Mittainville, a partir de 1969 (Universidade de Paris). Ele continuou suas pesquisas sobre o comportamento social dos insetos no castelo de Ivoy-le-Pré, no início dos anos 1990.
 
Seus trabalhos sobre insetos e aves (muitas vezes, é ajudado por sua esposa) são muito respeitados. Autor de mais de cinquenta obras - principalmente dedicado a etologia animal (Ciência do comportamento) - e mais de 250 publicações em jornais científicos, revistas especializadas, tais como insetos e abelhas e flores (mas também Em questão de Louis Pauwels, entre 1974 e 1977), é também membro do conselho editorial da Agência Internacional de Bruxelas revisão Pierre Teilhard de Chardin, em 1960, um membro do conselho editorial do Journal of Scientific Exploration, o Conselho Científico da Universidade Interdisciplinar de Paris (UIP), desde 1995, e membro honorário da plasticidade associação Ciências Arts.
 
Em setembro 1977 foi co-fundador da “Liga Francesa pelos direitos dos animais”. Foi também um membro fundador da "Liga Internacional científica para utilização da língua francesa" (LISULF) em 10 dezembro 1979 (depois de participar da Associação de Psychological Science da língua francesa), um membro do "Museu das Línguas do mundo" e conselheiro científico da Fundação Marcel et Monique Odier de psico-física em Genebra desde 1992 (outros membros: Louis Pauwels e Gabriel Veraldi). Em 2002, ele patrocinou a associação de consumidores "Land of Bees", com o professor Jean-Marie Pelt.
 
Membro da equipe jornalística do “Planète” durante este período, esteve lado a lado com Bernard Heuvelmans, Aime Michel, Jacques Bergier, e ainda com Louis Pauwels. Ele é um membro honorário do Instituto Internacional de metapsíquica (IMI).
 
Ele é casado com Bernadete Muckensturm.

 

Livros publicados

  • La vie de l'insecte et sa physiologie (A vida do inseto e sua fisiologia);
  • Ce qu'il faut savoir sur la vie de l'insecte, physiologie et biologie (O que devemos saber sobre a vida do inseto, fisiologia e da biologia);
  • Traité de physiologie de l'insecte: les grandes fonctions, le comportement, ecophysiologie (Tratado de fisiologia de insetos: as principais funções, comportamento, Ecofisiologia);
  • Cinq années d'activité de la station de Recherches Apicoles de Bures-sur-Yvette (Cinco anos de Investigação da Estação de pesquisa Apicoles Bures-sur-Yvette);
  • Vie et mœurs des insectes (Vida e hábitos dos insetos);
  • Biologie de l'abeille (Biologia da abelha);
  • Dieu des savants, Dieu de l'expérience (Deus de estudiosos, a experiência de Deus);
  • Le comportement social des animaux (O comportamento social dos animais);
  • Les sociétés animales, de l'abeille au gorille (As sociedades animais, da abelha ao gorila);
  • Techniques de combat chez les animaux, coll. L'Aventure de la Vie (Técnicas de luta de animais, col. Aventura da Vida);
  • Nos pouvoirs inconnus (sous le pseudo de Pierre Duval, Jacques Bergier) (Nossos poderes desconhecidos (sob o pseudônimo de Pierre Duval, Jacques Bergier);
  • Le monde des insectes (O mundo dos insetos);
  • Le comportement (+ L. Canestrelli) (Comportamento (+ Canestrelli L.));
  • Le monde des fourmis (O mundo das formigas);
  • La science devant l'étrange (sous le pseudo de Pierre Duval) (A ciência de frente ao desconhecido) (sob o pseudônimo de Pierre Duval);
  • L'attachement (+ D. Anzieu) (A ligação (+ Anzieu));
  • L'éthologie, étude biologique du comportement animal (O estudo biológico do comportamento animal);
  • Les surdoués (O talentoso);
  • Du fond du cœur (No fundo do coração);
  • Certaines choses que je ne m'explique pas (Algumas coisas eu não posso explicar);
  • Les abeilles et moi (As abelhas e eu);
  • Le monde animal et ses comportements complexes (+ Bernadette Chauvin) (O mundo dos animais e seus comportamentos complexos (+ Bernadette Chauvin));
  • Les défis de la guerre future, éd. Os desafios da futura guerra, ed. France-Empire, 1978 France-Empire, 1978
  • Des fourmis et des hommes, éd. Formigas e Homens, ed. France-Empire, 1979 France-Empire, 1979
  • Le synode des fidèles, éd. O Sínodo dos fiéis, ed. Vernoy, 1979 Duvernoy, 1979
  • Les secrets des portulans (les cartes de l'inconnu) (Segredos portulanos (mapas do desconhecido));
  • La parapsychologie - Quand l'irrationnel rejoint la science (Parapsicologia - Quando o irracional se junta a ciência);
  • Des savants, pour quoi faire? (Estudiosos, para quê?);
  • Complot dans notre église (idem «Le Synode des fidèles», moins l'introduction, avec en plus une postface et une conclusion) (Conspiração na nossa igreja) (idem, "O Sínodo dos fiéis, com a introdução, além de um epílogo e conclusão);
  • Le modèle animal (+ Bernadette Chauvin) (O modelo animal (+ Bernadette Chauvin));
  • Les sociétés animales (As sociedades animais);
  • Voyage outre-terre (Viagem através da terra);
  • Les veilleurs du temps (Os guardas do tempo);
  • Sociétés animales et sociétés humaines (Sociedades animais e as sociedades humanas);
  • La biologie de l'esprit (A biologia da mente);
  • La ruche et l'homme (O ramo e o homem);
  • Dieu des fourmis, dieu des étoiles (Deus das formigas, o deus das estrelas);
  • La direction de la vie et la genèse de la pensée (O sentido da vida e da gênese do pensamento);
  • Des animaux et des hommes (Animais e Homens);
  • L'instinct animal (O instinto animal);
  • Une étrange passion, une vie pour les insectes (Uma estranha paixão, uma vida para os insetos);
  • La fonction psy (A função psicológica);
  • Les conquérants aveugles, la science nous menace-t-elle? (Conquistadores cega, a ciência nos ameaça?);
  • Le nouveau golem (O Golem novo);
  • En direct de l'au-delà (en collaboration avec le Père François Brune) (Vida após a morte (em colaboração com o Padre Francisco Brown);
  • Le monde des fourmis (O mundo das formigas);
  • L'avenir de dieu, propos d'un homme de science (O futuro de Deus, sobre um homem de ciência);
  • Le monde des oiseaux (O mundo das aves);
  • Le darwinisme ou la fin d'un mythe (Darwinismo ou o fim de um mito);
  • Précis de psychophysiologie (Manual de Psicofisiologia);
  • A l'écoute de l'au-delà (+ père F. Brune) (Ouvindo o além (+ Pe.  Brune);
  • Le diable dans le bénitier (O diabo na bacia);
  • L'énigme des abeilles (O enigma das abelhas)
  • L'homme, le singe et l'oiseau (O homem, macacos e aves);
  • Le paranormal au troisième millénaire (O paranormal no terceiro milênio);
  • Le bal des abeilles , tome 1 (A bola de abelhas, Volume 1);
  • Le retour des magiciens, le cri d'alarme d'un scientifique (O retorno dos mágicos, o grito de alarme de um cientista);
  • Le bal des abeilles, tome 2 (A bola de abelhas, Volume 2).
Acreditamos que existe grande possibilidade de nos acusarem de estarmos tentando usar o “argumento de autoridade”; mas, até com essa hipótese estamos admitindo a acusação; porém, preferimos usar o “argumento da capacidade intelectiva” (se é que exista!), para corroborar nosso pensamento. Quanto ao primeiro (de autoridade), ele não é necessariamente mau; caso o fosse, nos fóruns judiciais, incluindo até mesmo as autoridades julgadoras, não se apelariam tanto para tê-lo, justificando as mais variadas causas dos litigantes envolvidos.
 
Transcrevemos o que Desidério Murcho, cita da Enciclopédia de termos lógico-filosóficos:
  • Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinônimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos de autoridade são maus; o progresso do conhecimento é impossível sem recorrer a argumentos de autoridade; e pode-se distinguir com alguma proficiência os bons dos maus argumentos de autoridade. (fonte:http://dererummundi.blogspot.com/2007/04/argumentos-de-autoridade.html, acesso em 09.10.2009, às 09:40hs).
É certo que muitos dos contrários ao fenômeno também usam desse argumento; cabe-nos, portanto, ver o que o tempo irá provar como verdadeiro. As pesquisas sobre a vida após a morte estão, cada vez mais, dando-nos elementos de convicção, enquanto que os ilusionistas e pseudo-cientistas nada apresentam para provar o contrário; apegam-se ao desafio lançado, como se só isso bastasse como “prova”. 
 
Paulo da Silva Neto Sobrinho
Outubro/2009.

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