a partir de maio 2011

sábado, 15 de setembro de 2012

A vida universal -Parte 1


CHRISTINA NUNES 
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
Das duas, uma: ou nos lançamos, por intermédio do que nos descortinam os pilares lógicos da Codificação Espírita, a patamares superiores de compreensão do que é o Universo em dimensões cada vez mais avançadas, muitas das quais, por ora, inimagináveis em expressão e contexto de vida - ou contrapomos novos e perigosos dogmas, petrificados no âmbito estrito da letra, por sob outros dogmas de cunho religioso e filosófico, cujos efeitos estagnadores quanto nocivos à evolução humana são gravemente sentidos até os dias de hoje no planeta Terra!
Por meio da Codificação de Allan Kardec, a Espiritualidade nos deu a conhecer a ponta de vertiginoso iceberg de conhecimentos importantes para o avanço da humanidade submerso nos níveis obstrutivos da materialidade terrestre. Descerrou-nos esplendoroso portal de passagem para realidades indizivelmente mais amplas, que em tudo sobrepujam as noções estratificadas do que alcançou, até hoje, o limitado arcabouço de mensuração empírica do qual por ora dispõe a ciência cartesiana. Em nenhum momento, todavia, pretendeu essa mesma Espiritualidade, em quaisquer excertos do corpo das principais obras da Doutrina, delimitar todo o conhecimento da Vida, ou a verdade última acerca de tudo que a ela se refere. Ao contrário, foi em termos claros que deixou tácita a vasta estrada ainda a ser desbravada durante o nosso aprendizado multimilenar!
Dos mundos habitados
Daquela feita, pois, mencionou a pluralidade dos mundos habitados sem descerrar-nos, ao tempo do Codificador, minúcias subjacentes ao tema, porque se faz evidente que a envergadura de tudo que a isto se refere não caberia, de si, na capacidade de alcance das mentalidades das gerações passadas, quanto menos ainda no escopo dessas magníficas obras – divisoras de águas incontestes para o pensamento e progresso espiritual humano. Obras essas de forma alguma estagnadas, ou definitivas como informativo final, na longeva estrada ao longo da qual obteremos fecundo quão inédito aprendizado do noticiário da vida espiritual, inerente aos incontáveis mundos, a nos aguardar em tempo certo como a única e absoluta certeza, após o período de nossa passagem vertiginosa pela etapa corpórea!
Em que pese a pluralidade dos mundos habitados, que se libertem a tempo das armadilhas paralisantes do dogma e da ortodoxia os irmãos dos movimentos espiritualistas, demasiadamente zelosos dos novos aspectos surpreendentes revelados gradativamente pelas gerações sucessivas de trabalhadores reencarnados, que, obedientes a importante missão em parceria com mentores do invisível, comparecem à atualidade para nos falar das sublimidades minuciosas das cidades, colônias, estações e mundos que, vibrando em padrões escalonados de energia, aquém ou além da materialidade, constituem réplicas melhoradas ou nem tanto, surpreendentes ao nosso mais prodigioso poder imaginativo! Antes, matrizes depuradas, no caso das estâncias mais evoluídas, de tudo com o que temporariamente convivemos nos palcos físicos terrenos!
Se para grande número de estudiosos, médiuns e simpatizantes dos conhecimentos espíritas já se torna lugar comum a verdade da intimidade da vida em níveis de energia de diferenciados patamares vibratórios, manifestando-se, a partir disso, em dimensões infindas, até aos cumes etéreos do imponderável, qual espanto ainda a estes haveria de causar a descrição inebriante das edificações e cidades densamente povoadas, de hábitos e contextos vitais superiores aos dos acanhados padrões da crosta –  seja emMarte, em Alvorada, em Elysium ou em Nosso Lar?!
Já o Espírito Eurícledes Formiga nos relatava, no seu maravilhoso A Vida no Planeta Feliz, a respeito da vida espiritual do grande mestre da música clássica Johann Sebastian Bach, um habitante das dimensões invisíveis de Marte!
Amigos! Só há um lema a ser adotado para que, neste zelo excessivo, não sepultemos a alvorada gloriosa do Espírito humano, suscitada pelo entoar radiante da Codificação, em mortalhas de asfixia semelhantes às sedimentadas ao redor do que outrora nos fora o autêntico farol legado há dois milênios por Jesus, para a nossa libertação permanente dos enganos na trajetória ascendente! A recordação, a qualquer época, do que o Mestre da Judeia, de resto sabedor da herança eterna dos nossos destinos, enunciou às mentalidades infantis do seu tempo, hoje mais amadurecidas – todavia em marcha infinita e sempre necessitadas deste alerta indelével contra as armadilhas traiçoeiras da arrogância, das vaidades e do orgulho improdutivos e desejosos de ostentar ao mundo a pretensa verdade definitiva: "Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a Verdade"(João, 16) e “Há várias moradas na Casa de meu Pai” ( João 14, 2).
Acordem! não estamos sós no Universo!
Caríssimos, todos os que leem habitualmente meus artigos sabem que, de tempos a esta parte, venho me dedicando ao estudo da ufologia, especialmente sob a ótica espírita. Em princípio, pelo motivo maior, que compele qualquer um a se interessar pelo assunto: as vivências de visualização desde a infância. Portanto, depois de várias vezes em que me deparei com objetos estranhos sobre a minha cabeça, decidi que bastava, e que era hora de investigar o que estava acontecendo. E, a partir desta decisão, e para resumir o raciocínio num espaço exíguo para o tanto que o tema comporta, a cada dia só cresce a certeza de que é do meu dever, como de todo ufólogo e espiritualista consciencioso, divulgar, compartilhar suas descobertas e conclusões com o maior número possível de pessoas. Porque é evidente – chega a ser gritante – que algo poderoso nos arrasta a esta iniciativa. Algo que só compreendemos quando nos aprofundamos na pesquisa sincera dos fenômenos ufológicos em escala crescente ao redor de todo o planeta!
"Mas isto não me interessa, é muito distante da minha realidade mais imediata!" - alguns podem argumentar. Quero, de algum modo, esclarecer que este modo de pensar é um engano. Pela simples razão, meus amigos, que este Universo e este espaço mais próximo à Terra está infestado de vida! E não apenas de vida que se exibe a torto e a direito nos nossos céus, e que prossegue tranquilamente no seu curso de extensão incomensurável infinito afora; mas de vida que, cada vez mais, interage conosco, aqui mesmo, e no mais das vezes à nossa revelia, no nosso âmbito planetário!
Repito: infestado!
Venho tendo acesso a imagens e a documentos espantosos; fotos, vídeos de missões espaciais. Tenho deparado cenas estarrecedoras de ufos aos montes passeando tranquilamente no espaço exterior mais imediato à Terra, quanto no espaço mais profundo do nosso Sistema Solar. E nem me refiro, aqui, aos aspectos melindrosos atinentes à variedade de dimensões e níveis nos quais esses fenômenos se manifestam, ultimamente bem pesquisada e analisada pela facção mais avançada dos ufólogos espiritualistas. Refiro-me, caríssimos, aUfos propriamente ditos e vistos, e filmados pelas missões espaciais, e às imagens captadas à moda de qualquer filmagem produzida nos moldes tradicionais daqui da Terra! Uma prodigalidade espantosa de eventos simultâneos, de mistura com fenômenos outros pedindo estudo e explicação: luzes, clarões que se deslocam de modo aparentemente inteligente; formas circulares aos montes circundando os módulos espaciais russos e americanos; ruínas de civilizações em Marte; bases extraterrenas; mais Ufos, gigantescos, de formas e tamanhos incontáveis; construções artificiais sobre a Lua, Europa (lua de Júpiter), e Marte; bosques em Marte; esquadrilhas de naves...
A surpresa é que este tema não é privilégio de poucos, mas de muitos estudiosos de outros países, como no caso do canadense que, utilizando a tecnologia do seu trabalho profissional com TVs a cabo, acabou acessando nada menos que as imagens impressionantes de várias missões espaciais, como a Myr.
Muitos chegaram também à conclusão de que alguma razão maior – talvez a iminência de um contato contundente com estas civilizações que nos visitam há séculos, dado o crescimento espantoso das ocorrências de contato nas últimas décadas – está compelindo as próprias autoridades, interessadas no sigilo, a dar carta branca, até certo ponto, ao acesso a estes informes, da seguinte forma: quem se interessar, que então e finalmente se inteire da verdade, sem intervenções de nossa parte. Sem ameaças ou homens de preto... (1)
Mas, e ainda, alguém há de alegar que tudo que é visto no espaço exterior é coisa produzida aqui mesmo, na escalada da guerra espacial talvez em andamento às ocultas. E a isto respondo: algum projeto secreto desta área já teria conseguido produzir objetos voadores com doze quilômetros de comprimento?! Ou da extensão da Terra, como os colossos que foram fotografados nas proximidades de Júpiter?! E os milhares de outros já filmados e fotografados no espaço profundo, de características e constituições bizarras, insólitas?! Objetos que mudam de forma constantemente, como o observado pela tripulação de um voo comercial na França, luzes fugazes que disparam como se se desmaterializassem, afora os casos que envolvem contatos telepáticos com seres? Onde se enquadraria, nisso, o ainda certamente curto alcance dos projetos terrenos belicistas na produção de naves espaciais ainda muito materiais, no seu sentido mais estrito e ortodoxo?!
É a pretexto destas realidades maiores com que vamos tomando contato em escala assustadora e veloz que presto minha contribuição, no sentido de implantar uma visão mais fiel do que de fato é a Vida no Universo. E o recado é este: A vida é universal, e nos cerca em todos os níveis e quadrantes cósmicos! Circunda a todos nós, pouco acima de nossa atmosfera, espaço adentro, com espantosa prodigalidade; em dimensões inacessíveis aos nossos sentidos físicos e bem acima de nós, eventualmente, nos incontáveis casos dos que já contataram ou, no mínimo, já os viram!
É, portanto, de nosso total interesse que ao menos tomemos ciência dessas realidades e nos coloquemos de prontidão para com tudo que pode estar por acontecer a curto ou longo prazo, modificando radicalmente as estruturas mesmas da nossa história, cultura e civilização já trincada nas suas fundações, já que - e repito! - não está sendo permitido à toa pelos detentores das manobras de acobertamento que tais informes estejam gradativamente nos alcançando, em ritmo sutil, mas, a esta altura, inexorável!
Vida no Universo - evidências incontestáveis
Vezes houve em que já me perguntei se de alguma coisa vale elaborar especiais e artigos sobre este assunto. De fato, em determinados momentos vem a convicção de que a humanidade ainda está letárgica para tal. Imatura. Anacrônica. Ocorre-me a certeza de que muito ainda falta, até que sobrevenha a consciência final desta realidade inevitável, a nos aguardar mais ali adiante: a vida universal, seja extraterrena, espiritual ou multidimensional é fato - não crença! - como às vezes alegam alguns absurdamente, de dentro da mais absoluta ignorância das evidências incontestáveis que já se fazem disponíveis para qualquer um mais ousado, mais empenhado em pesquisar, ou simplesmente em saber!
Afirmo isto respaldada por vivências de ordem mediúnica quanto de pesquisa de campo. Tais vivências é que, se de um lado, e em dado momento, me transmitem esta impressão, de outro, todavia, demonstram que há muita gente querendo conhecer o assunto e de fato interessada. Mas não interessada o suficiente para se engajar nisso mais seriamente.
É compreensível. Cada qual vive enredado no seu próprio contexto de mundo. Cada um segue a sua história pessoal repleta de lances e acontecimentos diários que pedem atenção prioritária, naturalmente, acima destas elucubrações sobre coisas ainda consideradas nebulosas e inconsistentes na percepção da maioria.
É que, se não chovem Ufos nos céus diuturnos ou noturnos a ponto de atrair maciçamente as atenções, por outra, o tumulto inerente aos nossos tempos convulsionados cria um distanciamento inevitável de uma realidade que, para a maior parte dos habitantes da Terra, permanece quase que somente virtualmente possível. Virtualmente, confinada nas esporádicas ocasiões em que intencionalmente é mal abordada pela mídia de massa; no testemunho deste ou daquele conhecido que, ou diz que viu "algo estranho" nos céus – apressando-se logo em ressaltar que não pode afirmar do que de fato se tratava – ou que conhece alguém que conhece alguém que viu, ou coisa parecida. Mas o que isto representa para as nossas preocupações mais imediatas?... 
(Este artigo será concluído na próxima edição desta revista.)

(1)
 Homens de Preto – agentes governamentais tidos como inibidores de pesquisas e testemunhos ufológicos, a serviço do acobertamento do assunto de iniciativa dos governos mundiais.http://www.oconsolador.com.br

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