a partir de maio 2011

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Budismo: filosofia ou religião?

por Mariangela Barreto

"Algumas pessoas, talvez por preconceito, talvez para enfatizar um enfoque não-religioso do budismo, preferem o desvincular da noção de religião.

Embora o budismo promova o exame crítico de suas próprias doutrinas, e seja eminentemente um método que confia, em primeiro lugar, na demonstração empírica, e em segundo lugar na inferência racional, ele não está destituído de fortes noções que normalmente consideramos como propriamente religiosas, tais como fé e devoção.
Então com certeza existem elementos religiosos no budismo. Para algumas pessoas eles podem ser centrais.

Por outro lado, todas as outras religiões são tidas como teístas, e o budismo, no que ele possui de mais profundo, não é teísta. Nesse sentido fica difícil definir o que realmente é o budismo, e de fato, talvez seja desnecessário, já que o próprio budismo se diz “Dharmado Buda“, isto é, ensinamento, método, daquele que vê a realidade tal como ela é. Dessa forma, podemos admitir a classificação como religião, porque há elementos religiosos, e por outro lado, podemos dizer que o budismo vai além dessas classificações, particularmente de terminologias peculiares a outras culturas e tradições.
Referência: Tzal.org

Então o Budismo é apenas uma filosofia?

A palavra filosofia provém de duas palavras, ‘filo’ que significa ‘amor’ e ‘sofia’ que significa ‘sabedoria’. Então filosofia é o amor pela sabedoria ou amor e sabedoria, ambos significados descrevem o Budismo com perfeição. O Budismo ensina que devemos tentar desenvolver todo o potencial da nossa capacidade mental de modo que possamos alcançar o claro entendimento da realidade. O Budismo também prega o desenvolvimento do amor e bondade de modo que possamos expressar verdadeira amizade por todos os seres."
Referência: Acesso ao Insight
Autoria:Leonardo Ota

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